Questões de Concurso Público Câmara Municipal do Rio de Janeiro 2015 para Analista Legislativo - Taquigrafia
Foram encontradas 19 questões
Ano: 2015
Banca:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão:
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Prova:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Analista Legislativo - Taquigrafia |
Q565433
Português
Texto associado
Considerar o texto I, para responder à questão.
Texto I: Civilização virtual
Nos anos 60 os astronautas buscavam vida em outros planetas. Meio século depois é aqui mesmo que se descobre um outro tipo de vida: a incorpórea população que habita o ciberespaço.
As ideias, como as gerações, envelhecem e morrem. Maneiras de sentir e de ver o mundo têm prazo de validade. Confundidas com um trivial choque de gerações, as transformações profundas que estão em curso constituem uma mudança de era. São o sintoma da emergência de uma civilização desconhecida.
[...]
Paradoxo: essas tecnologias que supostamente nos aproximam do que é longínquo nos afastam dos mais próximos. A internet e os celulares nos oferecem tudo, salvo pessoas em carne e osso. O SMS economiza a viva voz como os twitters economizam os pensamentos. Conversamos com alguém do outro lado do mundo, vemos sua imagem, mas não sentimos o calor de sua presença.
Atropelando direitos, ignorando autores, Google age como uma superpotência e contra esse poder avassalador já se insurgem Estados como França e Alemanha. O ciberoráculo responde a qualquer questão, salvo de onde viemos e para onde vamos.
Rosiska Darcy de Oliveira. “Civilização Virtual”. Jornal O Globo, 11/11/2012. Fragmento.
O ciberespaço constitui uma enorme mudança nos padrões da vida social. Essa ideia está explicada no seguinte segmento do texto:
Ano: 2015
Banca:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão:
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Prova:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Analista Legislativo - Taquigrafia |
Q565434
Português
Texto associado
Considerar o texto I, para responder à questão.
Texto I: Civilização virtual
Nos anos 60 os astronautas buscavam vida em outros planetas. Meio século depois é aqui mesmo que se descobre um outro tipo de vida: a incorpórea população que habita o ciberespaço.
As ideias, como as gerações, envelhecem e morrem. Maneiras de sentir e de ver o mundo têm prazo de validade. Confundidas com um trivial choque de gerações, as transformações profundas que estão em curso constituem uma mudança de era. São o sintoma da emergência de uma civilização desconhecida.
[...]
Paradoxo: essas tecnologias que supostamente nos aproximam do que é longínquo nos afastam dos mais próximos. A internet e os celulares nos oferecem tudo, salvo pessoas em carne e osso. O SMS economiza a viva voz como os twitters economizam os pensamentos. Conversamos com alguém do outro lado do mundo, vemos sua imagem, mas não sentimos o calor de sua presença.
Atropelando direitos, ignorando autores, Google age como uma superpotência e contra esse poder avassalador já se insurgem Estados como França e Alemanha. O ciberoráculo responde a qualquer questão, salvo de onde viemos e para onde vamos.
Rosiska Darcy de Oliveira. “Civilização Virtual”. Jornal O Globo, 11/11/2012. Fragmento.
Segundo o texto, as novas tecnologias apresentam ao homem contemporâneo um paradoxo porque elas:
Ano: 2015
Banca:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão:
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Prova:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Analista Legislativo - Taquigrafia |
Q565435
Português
Texto associado
Considerar o texto I, para responder à questão.
Texto I: Civilização virtual
Nos anos 60 os astronautas buscavam vida em outros planetas. Meio século depois é aqui mesmo que se descobre um outro tipo de vida: a incorpórea população que habita o ciberespaço.
As ideias, como as gerações, envelhecem e morrem. Maneiras de sentir e de ver o mundo têm prazo de validade. Confundidas com um trivial choque de gerações, as transformações profundas que estão em curso constituem uma mudança de era. São o sintoma da emergência de uma civilização desconhecida.
[...]
Paradoxo: essas tecnologias que supostamente nos aproximam do que é longínquo nos afastam dos mais próximos. A internet e os celulares nos oferecem tudo, salvo pessoas em carne e osso. O SMS economiza a viva voz como os twitters economizam os pensamentos. Conversamos com alguém do outro lado do mundo, vemos sua imagem, mas não sentimos o calor de sua presença.
Atropelando direitos, ignorando autores, Google age como uma superpotência e contra esse poder avassalador já se insurgem Estados como França e Alemanha. O ciberoráculo responde a qualquer questão, salvo de onde viemos e para onde vamos.
Rosiska Darcy de Oliveira. “Civilização Virtual”. Jornal O Globo, 11/11/2012. Fragmento.
“São o sintoma da emergência de uma civilização desconhecida.” Considerando o contexto, percebe-se que o vocábulo em destaque, nessa frase, significa:
Ano: 2015
Banca:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão:
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Prova:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Analista Legislativo - Taquigrafia |
Q565436
Português
Texto associado
Considerar o texto I, para responder à questão.
Texto I: Civilização virtual
Nos anos 60 os astronautas buscavam vida em outros planetas. Meio século depois é aqui mesmo que se descobre um outro tipo de vida: a incorpórea população que habita o ciberespaço.
As ideias, como as gerações, envelhecem e morrem. Maneiras de sentir e de ver o mundo têm prazo de validade. Confundidas com um trivial choque de gerações, as transformações profundas que estão em curso constituem uma mudança de era. São o sintoma da emergência de uma civilização desconhecida.
[...]
Paradoxo: essas tecnologias que supostamente nos aproximam do que é longínquo nos afastam dos mais próximos. A internet e os celulares nos oferecem tudo, salvo pessoas em carne e osso. O SMS economiza a viva voz como os twitters economizam os pensamentos. Conversamos com alguém do outro lado do mundo, vemos sua imagem, mas não sentimos o calor de sua presença.
Atropelando direitos, ignorando autores, Google age como uma superpotência e contra esse poder avassalador já se insurgem Estados como França e Alemanha. O ciberoráculo responde a qualquer questão, salvo de onde viemos e para onde vamos.
Rosiska Darcy de Oliveira. “Civilização Virtual”. Jornal O Globo, 11/11/2012. Fragmento.
O termo “ciberoráculo", neologismo empregado no quarto parágrafo, exemplifica uma ironia sugestiva de que:
Ano: 2015
Banca:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão:
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Prova:
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Analista Legislativo - Taquigrafia |
Q565442
Português
Texto associado
Considerar o texto II, para responder à questão .
Texto II: Terra, terra
De repente, a terra se faz lembrar. Acentua que não é necessariamente terra firme. E treme. Aterroriza, destrói, mata, mostra que o bicho-homem não manda nela. O terremoto no Nepal dói no mundo inteiro, em todos os habitantes do planeta Terra, por cima das distâncias e diferenças, solidários com as vítimas indefesas e impotentes. Vem somar uma catástrofe natural à catástrofe humana e histórica, perfeitamente evitável, dos imigrantes clandestinos, também impotentes e indefesos, que fogem de suas casas, deixam suas terras e morrem maciçamente no Mediterrâneo, milenar berço de civilizações transformado em túmulo de famílias desesperadas. São dias de chorar. Pelas vítimas do terremoto no Nepal. Pelos migrantes que se afogam no Mediterrâneo. E de tentar ajudar.
Outras línguas distinguem a terra que se move (como earth), da terra que se deixa (land), escorraçado pela guerra e pela miséria. Ou da terra (ground) que guarda o petróleo que tanto enriquece alguns e de onde pode brotar a água que nos faz viver mas ameaça sumir. Em português, juntamos tudo, entendendo que é uma coisa só. Mesmo distantes, errantes navegantes do planeta, jamais deveríamos esquecer — como na canção de Caetano.
Todo mundo tem o direito de poder ficar em sua própria terra natal, se quiser. É o que pede o coração. Um dos aspectos mais terríveis dessas migrações clandestinas africanas ou do Oriente Médio, incentivadas pelo tráfico ilegal para a Europa, é a mais absoluta falta de opção das vítimas. É revoltante saber que milhares de pessoas estão morrendo afogadas todo dia, por terem pago por essa viagem as economias de uma vida, depois de perderem casa, bens, terras, animais, plantações, para se apinhar com a família numas sucatas flutuantes, muitas vezes trancados num porão.
Ana Maria Machado. O Globo – 02/05/2015, 1º Caderno, Opinião. Fragmento
Elipse é a omissão, numa enunciação linguística, de um termo que pode ser depreendido pelo contexto.
Verifica-se elipse do sujeito em: