Arthur Friedenreich (1892-1969) foi o primeiro grande
herói do futebol brasileiro. Sua biografia é uma espécie de
síntese da formação do Brasil. Seu pai era judeu, Oscar
Friedenreich, um dos tantos comerciantes alemães que
haviam apostado no Brasil do final do século XIX como uma
terra de oportunidades, em que tudo estava por fazer e para
onde o capital inglês afluía com vigor. Já a sua mãe, Matilde,
geralmente aparece nos registros sobre o craque como
“uma lavadeira negra”. Diante disso, considerando que a
história de Fried é um retrato da formação do Brasil, é
correto dizer que: