Questões de Concurso Público Prefeitura de Piratininga - SP 2023 para Fonoaudiólogo

Na deficiência auditiva condutiva (também denominada de pseudo-hipoacusia, quando simulada), o paciente não apresenta lesões orgânicas no aparelho auditivo, quer periférico ou central.

A deficiência auditiva funcional é relativamente rara, mal conceituada e definida. Certos pacientes, embora supostamente apresentando audição normal, não conseguem entender o que lhes é dito. Quanto mais complexa a mensagem sonora, maior dificuldade haverá. 

Na deficiência auditiva central, as ondas sonoras não alcançando a orelha interna de forma adequada, quer por problemas na orelha externa (meato acústico) ou na orelha média (membrana do tímpano, cadeia ossicular, janelas redonda ou oval, ou mesmo a tuba auditiva), determinam uma redução da acuidade auditiva. 

Na deficiência auditiva sensorioneural, o aparelho de transmissão do som encontra-se normal, mas há uma alteração na qualidade do som.

A criança, em estado de sono leve, é colocada deitada, livre de cobertas para facilitar a observação das respostas corporais, ou na posição facilitadora, no colo da mãe com apoio de cabeça.

Os estímulos sonoros de 70 a 80dBNPS (black-black e agogô) são acionados em ordem decrescente de intensidade, no plano lateral à direita e à esquerda, com 10 a 20s de duração, à distância de 10cm do pavilhão auricular.

Com estímulos sonoros do black-black e do agogô, esperase observar respostas de atenção, como franzir a testa, arregalar os olhos e abrir os olhos.

Os estímulos sonoros de 90 a 100dBNPS (guizo e sino) devem ser acionados em ordem crescente de intensidade, no plano lateral à direita e à esquerda, com 4s de duração. Espera-se observar resposta reflexa (reflexo cócleo-palpebral) e automática inata (reação de sobressalto).