Questões de Concurso Público Prefeitura de Teresina - PI 2019 para Professor Educação Básica - Artes

Trata-se de um Teatro que compreende uma vertente niilista, ou seja, uma negação e recusa da política, da história, da religião e da sociedade como princípios unificadores. É impossível extrair qualquer verdade/realidade do mundo (ir)real. É um teatro que tenta também refletir o caos universal, o labirinto existencial que cerca o Homem, a desintegração da linguagem como descodificador do mundo e como meio de expressar verdades. O enunciado refere-se ao teatro chamado:  

Teatro é a arte de compor obras dramáticas ou de representá-las. Nos primórdios do teatro ocidental, quando este surgiu na Grécia, como forma de espetáculo, era um elemento fundamental na encenação, há muito utilizado nas formas espetaculares do Oriente, no teatro grego e tinha a função de ampliação das ações e da voz do ator em cena. (Sampaio: 2012).
Assinale a opção que contém a afirmativa CORRETA.  

Técnica de dramatização criada por Augusto Boal em que a encenação baseia-se nas linguagens nãoverbais, a fim de comunicar-se. A partir da leitura da linguagem corporal, busca-se a compreensão dos fatos representados na imagem, sendo esta uma realidade existente e/ou vivenciada. Os participantes são levados a pensar com imagens, a debater um problema sem o uso da palavra, usando apenas seus próprios corpos (posições corporais, expressões fisionômicas, distâncias e proximidades, etc.) e objetos. Marque a alternativa CORRETA.  

Viola Spolin (1992), a partir de pesquisas realizadas durante as décadas de 60 e 70, comprometida com a proposta educacional, desenvolveu trabalhos com crianças e em comunidades de bairro em Chicago, constituindo grupos de teatro improvisacional. Retoma o pioneirismo de Stanislavsky, ao levantar interrogações sobre o processo de educação no teatro, propondo acrescentar a livre expressão da imaginação criativa fomentando a ideia da possibilidade do teatro fora do palco. Essa técnica teatral foi nomeada como:

O Teatro de Arena de São Paulo foi uma das primeiras companhias do Brasil a pôr em prática um projeto moderno de coletivização da criação cênica e dramatúrgica, com vistas a uma pesquisa contínua da representação da sociedade brasileira. Entre 1953 e 1971, a companhia foi responsável pela disseminação de uma renovação teatral sem precedentes, com a valorização do autor e dos temas inerentes à realidade brasileira, abordados com ênfase nos contextos sociais e políticos. Os atores são circundados pelo público, e que se prestam, tanto à produção naturalista como à narratividade do picadeiro circense ou à roda do espetáculo de rua. Foi diretor e um dos seus precursores.