Questões de Concurso Público Prefeitura de Teresina - PI 2019 para Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa

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Q1005878 Português

TEXTO 3

                            O apanhador de desperdícios


Uso a palavra para compor meus silêncios.

Não gosto das palavras fatigadas de informar.

Dou mais respeito

às que vivem de barriga no chão

tipo água pedra sapo.

Entendo bem o sotaque das águas

Dou respeito às coisas desimportantes

e aos seres desimportantes.

Prezo insetos mais que aviões.

Prezo a velocidade

das tartarugas mais que a dos mísseis.

Tenho em mim um atraso de nascença.

Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.

Tenho abundância de ser feliz por isso.

Meu quintal é maior do que o mundo.

Sou um apanhador de desperdícios:

Amo os restos

como as boas moscas.

Queria que a minha voz tivesse um formato

de canto.

Porque eu não sou da informática:

eu sou da invencionática.

Só uso a palavra para compor meus silêncios.

BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74. 

No verso “Sou um apanhador de desperdícios”, o sufixo dor acrescenta ao vocábulo a ideia de
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Q1005879 Português

TEXTO 4

“Redes sociais reduzem noção de vergonha, diálogo e empatia”, diz psicoterapeuta americano

Renata Moura

Da BBC Brasil em Londres


      [...]

      As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online". 

      Na visão de Balick [psicoterapeuta, palestrante e autor americano], isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.

      O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.

      "Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.

      [...]

      Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.

      "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".

      Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".

      "O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.

      Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.

      [...]

      "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.

      Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".

      [...]

      "Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz. "Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.

Adaptação do texto disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42197265 Acesso em: 15.05.19. 

Qual o tema da reportagem?
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Q1005880 Português

TEXTO 4

“Redes sociais reduzem noção de vergonha, diálogo e empatia”, diz psicoterapeuta americano

Renata Moura

Da BBC Brasil em Londres


      [...]

      As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online". 

      Na visão de Balick [psicoterapeuta, palestrante e autor americano], isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.

      O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.

      "Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.

      [...]

      Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.

      "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".

      Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".

      "O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.

      Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.

      [...]

      "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.

      Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".

      [...]

      "Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz. "Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.

Adaptação do texto disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42197265 Acesso em: 15.05.19. 

De acordo com o texto, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial na internet porque
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Q1005881 Português

TEXTO 4

“Redes sociais reduzem noção de vergonha, diálogo e empatia”, diz psicoterapeuta americano

Renata Moura

Da BBC Brasil em Londres


      [...]

      As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online". 

      Na visão de Balick [psicoterapeuta, palestrante e autor americano], isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.

      O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.

      "Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.

      [...]

      Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.

      "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".

      Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".

      "O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.

      Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.

      [...]

      "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.

      Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".

      [...]

      "Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz. "Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.

Adaptação do texto disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42197265 Acesso em: 15.05.19. 

Em “Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo...”, há uma relação de
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“Redes sociais reduzem noção de vergonha, diálogo e empatia”, diz psicoterapeuta americano

Renata Moura

Da BBC Brasil em Londres


      [...]

      As redes sociais evocam diferentes aspectos psicológicos do usuário e podem causar o chamado "efeito desinibição online". 

      Na visão de Balick [psicoterapeuta, palestrante e autor americano], isso significa que, na internet, as pessoas ficam mais encorajadas a agir de forma antissocial, comportamento que muitas vezes evitariam se estivessem cara a cara com o outro.

      O freio que impede a adoção de certas posturas "na vida real" muitas vezes não funciona no ambiente virtual justamente por causa desse "efeito", diz ele.

      "Esse freio vem da nossa capacidade crítica, ou do que os psicólogos chamam de funcionamento executivo. A função executiva pode ser contornada ou evitada online de diversas formas". A principal que ele cita é o efeito de desinibição online.

      [...]

      Pela ausência de complexidade nos relacionamentos e de profundidade emocional, segundo Balick, as redes sociais tendem a reduzir a empatia e o diálogo, acentuando a polarização entre os usuários.

      "As redes sociais certamente não são desprovidas de empatia, mas em uma escala cultural de massa, elas parecem estar mais inclinadas ao bairrismo e isso acaba reduzindo, em vez de ampliar, o diálogo através de divisões ideológicas".

      Essas divisões, observa ele, são cada vez mais aparentes através das redes e ampliadas por elas. Isso ocorre "porque é fácil tomar partido sem se envolver na nuance de um argumento".

      "O mundo se divide em bom e mau e a nuance se perde. Em encontros cara a cara isso é mais difícil de manter porque o diálogo atenua o pensamento polarizado simplista ao permitir que vejamos a humanidade no outro", diz.

      Isso não significa, porém, que seja impossível encorajar mais pensamentos empáticos nesse meio e os desenvolvedores desses sites teriam papel importante nesse sentido.

      [...]

      "Eu acho que há a possibilidade de integrar essas mudanças a plataformas que já existem. Tome como exemplo o botão de curtir do Facebook. Por anos ele foi a única opção, mas agora há variações que expressam surpresa, raiva, tristeza etc. É uma pequena mudança, mas ela admite outra camada de complexidade", diz Balick.

      Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".

      [...]

      "Como temos visto, as redes sociais têm sido um pouco boas demais em isolar pessoas em seus próprios círculos e alimentá-las com notícias (reais e falsas) para reforçar suas posições", diz. "Mas concessões, compreensão e empatia são cruciais em diversas sociedades e nós precisamos educar nossas tecnologias rapidamente para lidar com isso", conclui.

Adaptação do texto disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-42197265 Acesso em: 15.05.19. 

Outra adaptação possível, exemplifica ele, seria quando "um valor político" fosse consistentemente apresentado no perfil do usuário o Facebook sugerir algo como "você gostaria de ler sobre uma visão diferente?".


De acordo com o processo de formação dos tempos verbais, as formas destacadas, apesar de serem o mesmo verbo, são flexionadas de modo diferentes porque

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16: C
17: B
18: C
19: D
20: C