Questões de Concurso Público Prefeitura de Teresina - PI 2019 para Professor de 2º Ciclo (6º ao 9º ano) - Língua Portuguesa

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Q1729994 Português
Para que serve a linguagem?

    A linguagem é uma atividade tão trivial, que se torna compatível ao andar, por exemplo. A maioria das pessoas pertencentes a culturas bem diferentes sabe da real importância da linguagem para a vida de todos nós. Pelo menos, da necessidade de sua prática para conversarmos, para lermos e escrevermos; mesmo aqueles que não têm acesso à escrita, longe de serem poucos, espalhados pelo nosso universo humano, têm, no entanto, esta noção. Mas a maior parte dos indivíduos de qualquer comunidade, que fala uma dada língua, ainda que dotados de certo nível cultural, não têm um alcance maior da transcendência da linguagem verbal para a vida de todos nós.
     Prevalece, em geral, a noção limitada, embora essencial, da linguagem verbal como o principal modo de comunicação. “Quem não se comunica, se trumbica”, um refrão utilizado pelo famoso homem de rádio e de TV, o Chacrinha, significava precisamente isto e apenas isto: aquele que não se faz entender, por se valer de expressão verbal a que falte clareza ou adequação a uma situação concreta, fica prejudicado em seu intento de transmitir algo a alguém.
    A Linguística, porém, com sua fundamentação científica, nos ensina que a linguagem verbal, atividade livre, por isso mesmo criativa, não é meramente um modo de realização, o principal de os indivíduos se comunicarem. Ela é também – e a compreensão desta verdade é essencial para se alcançar a plena importância da linguagem articulada – forma de conhecer, ou seja, de o sujeito pensante apreender os objetos (no seu sentido filosófico de tudo o que é passível de conhecimento), que a rigor, só ganham existência para os homens quando recebem um nome.
    A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza: nada menos que nomear o mundo. Uma criança entra no mundo por elas. Quando uma pergunta “que é isso?” (é a pergunta da filosofia), respondemos com o nome da coisa. Depois ela irá saber que coisa é esse nome. Nomes são as coisas que sabemos.
    Logo, a linguagem tem duas funções essenciais, sendo, pois, reiterando, uma atividade livre finalística: uma forma de conhecer (função interna e cognoscitiva) e um modo de realização (função externa ou manifestativa, ou comunicativa).
[...]
UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Iniciação à Linguística: fundamentos essenciais. 1. ed. Rio de Janeiro, Lexikon, 2019. p. 42-43. 
No trecho: “A função para que as palavras foram inventadas é de uma transbordante beleza”, o adjetivo destacado, ao modificar o sentido do substantivo “beleza”, confere-lhe uma ideia de
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Q1730007 Português
O palavrão

Uma palavra
palavriteira
se despalavrava
pela escada velha.

Pobre palavra!
se apalavrou
palabrincando
cada degrau.

Caiu sentada
a palazangada e
se despalabrochou
flor de pancada.

Despalavra
palabotão
ontem palavra
hoje palavrão.

Silvia Schujer. O palavrão. Poemas com sol e sons. Cerlalc Co-Edição Latino Americana. p.7. 

No texto, as palavras derivadas do radical palavr
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Q1730008 Português
O palavrão

Uma palavra
palavriteira
se despalavrava
pela escada velha.

Pobre palavra!
se apalavrou
palabrincando
cada degrau.

Caiu sentada
a palazangada e
se despalabrochou
flor de pancada.

Despalavra
palabotão
ontem palavra
hoje palavrão.

Silvia Schujer. O palavrão. Poemas com sol e sons. Cerlalc Co-Edição Latino Americana. p.7. 

O vocábulo apalavrou (v. 6) exemplifica o processo de derivação
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Q1730009 Português
O palavrão

Uma palavra
palavriteira
se despalavrava
pela escada velha.

Pobre palavra!
se apalavrou
palabrincando
cada degrau.

Caiu sentada
a palazangada e
se despalabrochou
flor de pancada.

Despalavra
palabotão
ontem palavra
hoje palavrão.

Silvia Schujer. O palavrão. Poemas com sol e sons. Cerlalc Co-Edição Latino Americana. p.7. 

Conforme o sentido que os afixos assumiram nas palavras do poema, verifica-se que em
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Q1730030 Português
Campainha

– A coisa que mais gosto de fazer é acordar cedo e apertar a campainha para chamar o criado...
– O quê? Você tem criado?!!
– Não! Criado, não... Eu tenho uma campainha...

POSSENTI. Sírio. Os humores da língua: análises linguísticas de piadas. Campinas: Mercado de Letras, 1998.  
A respeito do uso da preposição para na construção do efeito humorístico da piada, verifica-se que
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Respostas
1: C
2: C
3: E
4: D
5: D