Questões de Concurso Público Prefeitura de Teresina - PI 2016 para Professor - Português

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Q633092 Português

                                 Educação para a cidadania

      Quando pensamos em educação é consenso interpretá-la como fonte para uma formação que permite trânsito na sociedade do conhecimento. Quase sempre a imagem socialmente construída diz respeito a um conjunto de atividades que habilita o indivíduo para perceber e desvendar os códigos das diferentes linguagens proporcionando interpretação crítica para o avanço da ciência, das artes e da tecnologia. No espelho acadêmico-científico atual, fortemente marcado pela competitividade expressa nos ranqueamentos internacionais, a imagem que aparece não evidencia nuanças de consensos sobre educação como fator ético de construção da cidadania.

      Dominar os códigos e ter a capacidade de refletir sobre o mundo são requisitos instrumentais indispensáveis para estar incluído na sociedade do conhecimento, ou seja, para adquirir status de cidadão no mundo moderno; mas os processos de ensino-aprendizagem mostram dificuldade para assumir seu papel formador enquanto fomento ao debate, oportunidade de vivência e produção de consensos no que diz respeito à construção de uma convivência cidadã sem exclusão.

      O obstáculo, talvez, resida na discussão sobre os valores que hoje dão contornos para a pluralidade e diversidade cultural, etnorracial, sexual, religiosa, socioeconômica e política, em nosso país.

      Libertos de uma educação eivada por um pensamento dominante – que disseminava seu conteúdo de forma instrumental através de disciplinas centradas em uma moral ou uma forma de civismo –, ainda é difícil trabalhar práticas e conteúdos que tratem da educação para a formação de cidadãos, como vêm fazendo, por exemplo, a União Europeia, mais particularmente países com os quais temos muita proximidade, como Portugal e Espanha.

      Como o ano de 2013 foi eleito como o Ano Europeu dos Cidadãos, publicou-se um relatório (EACEA, 2012) sobre a forma como vem sendo ministrada a disciplina “Educação para a cidadania” nos diferentes países do bloco.

(Extraído do Texto Educação para a cidadania, de José Luís Bizelli. In: Desafios Contemporâneos da Educação, (ORGS.): Célia Maria David, Hilda Maria Gonçalves da Silva, Ricardo Ribeiro, Sebastião de Souza Lemes. Editora: Cultura Acadêmica. 2015)

Pode-se inferir da leitura do texto que o autor defende uma educação que seja
Alternativas
Q633093 Português

                                 Educação para a cidadania

      Quando pensamos em educação é consenso interpretá-la como fonte para uma formação que permite trânsito na sociedade do conhecimento. Quase sempre a imagem socialmente construída diz respeito a um conjunto de atividades que habilita o indivíduo para perceber e desvendar os códigos das diferentes linguagens proporcionando interpretação crítica para o avanço da ciência, das artes e da tecnologia. No espelho acadêmico-científico atual, fortemente marcado pela competitividade expressa nos ranqueamentos internacionais, a imagem que aparece não evidencia nuanças de consensos sobre educação como fator ético de construção da cidadania.

      Dominar os códigos e ter a capacidade de refletir sobre o mundo são requisitos instrumentais indispensáveis para estar incluído na sociedade do conhecimento, ou seja, para adquirir status de cidadão no mundo moderno; mas os processos de ensino-aprendizagem mostram dificuldade para assumir seu papel formador enquanto fomento ao debate, oportunidade de vivência e produção de consensos no que diz respeito à construção de uma convivência cidadã sem exclusão.

      O obstáculo, talvez, resida na discussão sobre os valores que hoje dão contornos para a pluralidade e diversidade cultural, etnorracial, sexual, religiosa, socioeconômica e política, em nosso país.

      Libertos de uma educação eivada por um pensamento dominante – que disseminava seu conteúdo de forma instrumental através de disciplinas centradas em uma moral ou uma forma de civismo –, ainda é difícil trabalhar práticas e conteúdos que tratem da educação para a formação de cidadãos, como vêm fazendo, por exemplo, a União Europeia, mais particularmente países com os quais temos muita proximidade, como Portugal e Espanha.

      Como o ano de 2013 foi eleito como o Ano Europeu dos Cidadãos, publicou-se um relatório (EACEA, 2012) sobre a forma como vem sendo ministrada a disciplina “Educação para a cidadania” nos diferentes países do bloco.

(Extraído do Texto Educação para a cidadania, de José Luís Bizelli. In: Desafios Contemporâneos da Educação, (ORGS.): Célia Maria David, Hilda Maria Gonçalves da Silva, Ricardo Ribeiro, Sebastião de Souza Lemes. Editora: Cultura Acadêmica. 2015)

Ainda com relação ao texto, pode-se inferir que estão corretas as proposições:

‒ É instigante pensar que uma escola possa servir de laboratório para a construção de uma convivência cidadã sem exclusão.

‒ Embora seja difícil trabalhar práticas e conteúdos sobre cidadania, a escola deve fomentar o debate e oportunizar diferentes vivências para educação cidadã.

‒ Na escola, a imagem que aparece evidencia nuanças de consensos sobre educação como fator ético de construção da cidadania.

‒ A escola permite vivências possíveis através dos equipamentos urbanos — localizar-se, transportar-se, comprar, vender, produzir, brincar, enfim, habitar.

Estão CORRETAS apenas:

Alternativas
Q633094 Português

Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem o texto como unidade básica do trabalho com o ensino de Língua Portuguesa e os gêneros não se desvinculam dos textos. Sobre esse propósito é possível afirmar:

‒ Não é possível construir um texto (oral ou escrito) sem que se realize um gênero textual.

‒ O domínio dos gêneros pode contribuir para uma participação social mais ampla, com vistas a um exercício mais pleno da cidadania.

‒ A escola deve, prioritariamente, se ocupar dos gêneros primários, já que os secundários podem ser mais facilmente aprendidos noutras esferas mais cotidianas.

‒ Quando se domina um gênero textual, domina-se uma forma linguística e não uma forma de realizar objetivos específicos em situações sociocomunicativas.

Das proposições pode-se afirmar que estão corretas apenas:

Alternativas
Q633095 Português
Segundo o Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional), analfabeto funcional é aquele que, mesmo sabendo ler e escrever frases simples, não possui as habilidades necessárias para satisfazer as demandas do seu dia a dia e se desenvolver pessoal e profissionalmente. De acordo com as teorias de compreensão como atividade inferencial, compreender o texto é, essencialmente, uma atividade de relacionar conhecimentos, experiências e ações em um movimento interativo e negociado. Concebendo a compreensão como processo, a leitura realiza-se a partir de diferentes horizontes. Nesse sentido, é correto afirmar que o processo inferencial está:
Alternativas
Q633096 Português
A coerência e a coesão são mecanismo da textualidade que se estabelecem no texto a partir da:
Alternativas
Respostas
11: A
12: D
13: D
14: A
15: A