Questões de Concurso Público UFPR 2023 para Técnico em Tecnologia da Informação
Foram encontradas 3 questões
Ano: 2023
Banca:
NC-UFPR
Órgão:
UFPR
Provas:
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Assistente em Administração
|
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Tecnologia da Informação |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Análises Clínicas |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Biologia |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Industrial |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Química |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Enfermagem |
Q2229619
Português
Texto associado
O texto a seguir é referência para a questão.
Portugueses e brasileiros
Sírio Possenti
Estamos acostumados a pensar que as diferenças entre o português do Brasil (PB) e o de Portugal (o europeu, PE) são lexicais e
relativas ao gerúndio. Onde dizemos “fila” eles dizem “bicha”, onde dizemos “camiseta” eles dizem “camisola” (Cristiano Ronaldo
joga com a 7) e muitos outros casos.
O dicionário contrastivo Luso-Brasileiro de Mauro Villar que dorme na minha biblioteca tem 320 páginas. É verdade, no entanto, que
às vezes falta-lhe critério, como vejo abrindo-o ao acaso e encontrando “ginecómano”, significando “ginecômano” – ou seja, trata-se
apenas de uma diferença de pronúncia. O volume poderia ser menor, provavelmente.
Aprendemos também que, onde empregamos gerúndios, eles empregam infinitivos (“jogando” x “a jogar”). E veio daí também uma
ojeriza total aos gerúndios todos, em época recente, ______ pensaram alguns que, se os portugueses não os empregam, devemos
fazer o mesmo – e com todos!
Mas isso é quase folclore. Estudos mais sofisticados de história e da variação nas duas ‘variedades’ de português mostram que os
fenômenos não são tão simples. Há quem defenda que o PB é uma continuação do PE, já que todas as variantes que se encontram
aqui se encontram também lá. Mas nem todos pensam assim, e postulam que há uma ruptura entre as duas variedades (línguas?),
decorrente do contato aqui havido com línguas africanas. Tudo depende um pouco dos dados postos em relevo.
Quem anda uns dias pela terrinha sabe que há muitas diferenças de pronúncia pouco tematizadas (______ os lugares comuns se repetem),
algumas das quais não serviriam como fundamento para quem desejasse que o português de Portugal fosse nosso modelo (...).
Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/portugueses-e-brasileiros/. Adaptado.
Sobre o texto, é correto afirmar:
Ano: 2023
Banca:
NC-UFPR
Órgão:
UFPR
Provas:
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Assistente em Administração
|
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Tecnologia da Informação |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Análises Clínicas |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Biologia |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Industrial |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Química |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Enfermagem |
Q2229620
Português
Texto associado
O texto a seguir é referência para a questão.
Portugueses e brasileiros
Sírio Possenti
Estamos acostumados a pensar que as diferenças entre o português do Brasil (PB) e o de Portugal (o europeu, PE) são lexicais e
relativas ao gerúndio. Onde dizemos “fila” eles dizem “bicha”, onde dizemos “camiseta” eles dizem “camisola” (Cristiano Ronaldo
joga com a 7) e muitos outros casos.
O dicionário contrastivo Luso-Brasileiro de Mauro Villar que dorme na minha biblioteca tem 320 páginas. É verdade, no entanto, que
às vezes falta-lhe critério, como vejo abrindo-o ao acaso e encontrando “ginecómano”, significando “ginecômano” – ou seja, trata-se
apenas de uma diferença de pronúncia. O volume poderia ser menor, provavelmente.
Aprendemos também que, onde empregamos gerúndios, eles empregam infinitivos (“jogando” x “a jogar”). E veio daí também uma
ojeriza total aos gerúndios todos, em época recente, ______ pensaram alguns que, se os portugueses não os empregam, devemos
fazer o mesmo – e com todos!
Mas isso é quase folclore. Estudos mais sofisticados de história e da variação nas duas ‘variedades’ de português mostram que os
fenômenos não são tão simples. Há quem defenda que o PB é uma continuação do PE, já que todas as variantes que se encontram
aqui se encontram também lá. Mas nem todos pensam assim, e postulam que há uma ruptura entre as duas variedades (línguas?),
decorrente do contato aqui havido com línguas africanas. Tudo depende um pouco dos dados postos em relevo.
Quem anda uns dias pela terrinha sabe que há muitas diferenças de pronúncia pouco tematizadas (______ os lugares comuns se repetem),
algumas das quais não serviriam como fundamento para quem desejasse que o português de Portugal fosse nosso modelo (...).
Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/portugueses-e-brasileiros/. Adaptado.
Considere os seguintes posicionamentos:
1. Se os portugueses não empregam o gerúndio, os brasileiros também não devem empregá-lo. 2. O português do Brasil é uma extensão do português Europeu. 3. O contato com línguas africanas influenciou o português do Brasil.
São posicionamentos presentes no texto:
1. Se os portugueses não empregam o gerúndio, os brasileiros também não devem empregá-lo. 2. O português do Brasil é uma extensão do português Europeu. 3. O contato com línguas africanas influenciou o português do Brasil.
São posicionamentos presentes no texto:
Ano: 2023
Banca:
NC-UFPR
Órgão:
UFPR
Provas:
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Assistente em Administração
|
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Tecnologia da Informação |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Análises Clínicas |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Biologia |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Industrial |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Laboratório – Química |
NC-UFPR - 2023 - UFPR - Técnico em Enfermagem |
Q2229626
Português
Texto associado
O texto a seguir é referência para a questão.
O Brasil recentemente assinou um acordo de cooperação espacial com Portugal – país cuja agência espacial estatal faz parte da
ESA, a notória Agência Espacial Europeia. O Memorando de Cooperação de Uso Pacífico do Espaço, Ciências Espaciais,
Tecnologias e Aplicações indica uma série de colaborações entre os dois países lusófonos. O anúncio do Governo da República
Portuguesa destaca que a colaboração preve práticas como "iniciativas conjuntas para a instalação de capacidades terrestres para
recepção de dados de satélites", "intercâmbio de informações sobre novas tecnologias relacionadas a foguetes, voos suborbitais e
sistemas de lançamentos", "troca de dados sobre meteorologia espacial" e "desenvolvimento de ações ligadas à formação
acadêmica e técnica de profissionais, estudantes e investigadores de ambos os países".
Fonte: portal Terra. Adaptado.
O texto autoriza a seguinte leitura: