Questões de Concurso Público UFPR 2023 para Técnico em Laboratório – Análises Clínicas

Foram encontradas 40 questões

Q2229617 Português
O texto a seguir é referência para a questão.

Portugueses e brasileiros

Sírio Possenti

Estamos acostumados a pensar que as diferenças entre o português do Brasil (PB) e o de Portugal (o europeu, PE) são lexicais e relativas ao gerúndio. Onde dizemos “fila” eles dizem “bicha”, onde dizemos “camiseta” eles dizem “camisola” (Cristiano Ronaldo joga com a 7) e muitos outros casos.
O dicionário contrastivo Luso-Brasileiro de Mauro Villar que dorme na minha biblioteca tem 320 páginas. É verdade, no entanto, que às vezes falta-lhe critério, como vejo abrindo-o ao acaso e encontrando “ginecómano”, significando “ginecômano” – ou seja, trata-se apenas de uma diferença de pronúncia. O volume poderia ser menor, provavelmente.
Aprendemos também que, onde empregamos gerúndios, eles empregam infinitivos (“jogando” x “a jogar”). E veio daí também uma ojeriza total aos gerúndios todos, em época recente, ______ pensaram alguns que, se os portugueses não os empregam, devemos fazer o mesmo – e com todos!
Mas isso é quase folclore. Estudos mais sofisticados de história e da variação nas duas ‘variedades’ de português mostram que os fenômenos não são tão simples. Há quem defenda que o PB é uma continuação do PE, já que todas as variantes que se encontram aqui se encontram também lá. Mas nem todos pensam assim, e postulam que há uma ruptura entre as duas variedades (línguas?), decorrente do contato aqui havido com línguas africanas. Tudo depende um pouco dos dados postos em relevo.
Quem anda uns dias pela terrinha sabe que há muitas diferenças de pronúncia pouco tematizadas (______ os lugares comuns se repetem), algumas das quais não serviriam como fundamento para quem desejasse que o português de Portugal fosse nosso modelo (...).

Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/portugueses-e-brasileiros/. Adaptado.
Assinale a alternativa cujos termos preenchem correta e respectivamente as lacunas do texto.
Alternativas
Q2229618 Português
O texto a seguir é referência para a questão.

Portugueses e brasileiros

Sírio Possenti

Estamos acostumados a pensar que as diferenças entre o português do Brasil (PB) e o de Portugal (o europeu, PE) são lexicais e relativas ao gerúndio. Onde dizemos “fila” eles dizem “bicha”, onde dizemos “camiseta” eles dizem “camisola” (Cristiano Ronaldo joga com a 7) e muitos outros casos.
O dicionário contrastivo Luso-Brasileiro de Mauro Villar que dorme na minha biblioteca tem 320 páginas. É verdade, no entanto, que às vezes falta-lhe critério, como vejo abrindo-o ao acaso e encontrando “ginecómano”, significando “ginecômano” – ou seja, trata-se apenas de uma diferença de pronúncia. O volume poderia ser menor, provavelmente.
Aprendemos também que, onde empregamos gerúndios, eles empregam infinitivos (“jogando” x “a jogar”). E veio daí também uma ojeriza total aos gerúndios todos, em época recente, ______ pensaram alguns que, se os portugueses não os empregam, devemos fazer o mesmo – e com todos!
Mas isso é quase folclore. Estudos mais sofisticados de história e da variação nas duas ‘variedades’ de português mostram que os fenômenos não são tão simples. Há quem defenda que o PB é uma continuação do PE, já que todas as variantes que se encontram aqui se encontram também lá. Mas nem todos pensam assim, e postulam que há uma ruptura entre as duas variedades (línguas?), decorrente do contato aqui havido com línguas africanas. Tudo depende um pouco dos dados postos em relevo.
Quem anda uns dias pela terrinha sabe que há muitas diferenças de pronúncia pouco tematizadas (______ os lugares comuns se repetem), algumas das quais não serviriam como fundamento para quem desejasse que o português de Portugal fosse nosso modelo (...).

Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/portugueses-e-brasileiros/. Adaptado.
Assinale a alternativa que apresenta um excerto do texto cujo emprego tem sentido figurado.
Alternativas
Q2229619 Português
O texto a seguir é referência para a questão.

Portugueses e brasileiros

Sírio Possenti

Estamos acostumados a pensar que as diferenças entre o português do Brasil (PB) e o de Portugal (o europeu, PE) são lexicais e relativas ao gerúndio. Onde dizemos “fila” eles dizem “bicha”, onde dizemos “camiseta” eles dizem “camisola” (Cristiano Ronaldo joga com a 7) e muitos outros casos.
O dicionário contrastivo Luso-Brasileiro de Mauro Villar que dorme na minha biblioteca tem 320 páginas. É verdade, no entanto, que às vezes falta-lhe critério, como vejo abrindo-o ao acaso e encontrando “ginecómano”, significando “ginecômano” – ou seja, trata-se apenas de uma diferença de pronúncia. O volume poderia ser menor, provavelmente.
Aprendemos também que, onde empregamos gerúndios, eles empregam infinitivos (“jogando” x “a jogar”). E veio daí também uma ojeriza total aos gerúndios todos, em época recente, ______ pensaram alguns que, se os portugueses não os empregam, devemos fazer o mesmo – e com todos!
Mas isso é quase folclore. Estudos mais sofisticados de história e da variação nas duas ‘variedades’ de português mostram que os fenômenos não são tão simples. Há quem defenda que o PB é uma continuação do PE, já que todas as variantes que se encontram aqui se encontram também lá. Mas nem todos pensam assim, e postulam que há uma ruptura entre as duas variedades (línguas?), decorrente do contato aqui havido com línguas africanas. Tudo depende um pouco dos dados postos em relevo.
Quem anda uns dias pela terrinha sabe que há muitas diferenças de pronúncia pouco tematizadas (______ os lugares comuns se repetem), algumas das quais não serviriam como fundamento para quem desejasse que o português de Portugal fosse nosso modelo (...).

Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/portugueses-e-brasileiros/. Adaptado.
Sobre o texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q2229620 Português
O texto a seguir é referência para a questão.

Portugueses e brasileiros

Sírio Possenti

Estamos acostumados a pensar que as diferenças entre o português do Brasil (PB) e o de Portugal (o europeu, PE) são lexicais e relativas ao gerúndio. Onde dizemos “fila” eles dizem “bicha”, onde dizemos “camiseta” eles dizem “camisola” (Cristiano Ronaldo joga com a 7) e muitos outros casos.
O dicionário contrastivo Luso-Brasileiro de Mauro Villar que dorme na minha biblioteca tem 320 páginas. É verdade, no entanto, que às vezes falta-lhe critério, como vejo abrindo-o ao acaso e encontrando “ginecómano”, significando “ginecômano” – ou seja, trata-se apenas de uma diferença de pronúncia. O volume poderia ser menor, provavelmente.
Aprendemos também que, onde empregamos gerúndios, eles empregam infinitivos (“jogando” x “a jogar”). E veio daí também uma ojeriza total aos gerúndios todos, em época recente, ______ pensaram alguns que, se os portugueses não os empregam, devemos fazer o mesmo – e com todos!
Mas isso é quase folclore. Estudos mais sofisticados de história e da variação nas duas ‘variedades’ de português mostram que os fenômenos não são tão simples. Há quem defenda que o PB é uma continuação do PE, já que todas as variantes que se encontram aqui se encontram também lá. Mas nem todos pensam assim, e postulam que há uma ruptura entre as duas variedades (línguas?), decorrente do contato aqui havido com línguas africanas. Tudo depende um pouco dos dados postos em relevo.
Quem anda uns dias pela terrinha sabe que há muitas diferenças de pronúncia pouco tematizadas (______ os lugares comuns se repetem), algumas das quais não serviriam como fundamento para quem desejasse que o português de Portugal fosse nosso modelo (...).

Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/portugueses-e-brasileiros/. Adaptado.
Considere os seguintes posicionamentos:
1. Se os portugueses não empregam o gerúndio, os brasileiros também não devem empregá-lo. 2. O português do Brasil é uma extensão do português Europeu. 3. O contato com línguas africanas influenciou o português do Brasil.
São posicionamentos presentes no texto:
Alternativas
Q2229621 Português
O texto a seguir é referência para a questão.

Portugueses e brasileiros

Sírio Possenti

Estamos acostumados a pensar que as diferenças entre o português do Brasil (PB) e o de Portugal (o europeu, PE) são lexicais e relativas ao gerúndio. Onde dizemos “fila” eles dizem “bicha”, onde dizemos “camiseta” eles dizem “camisola” (Cristiano Ronaldo joga com a 7) e muitos outros casos.
O dicionário contrastivo Luso-Brasileiro de Mauro Villar que dorme na minha biblioteca tem 320 páginas. É verdade, no entanto, que às vezes falta-lhe critério, como vejo abrindo-o ao acaso e encontrando “ginecómano”, significando “ginecômano” – ou seja, trata-se apenas de uma diferença de pronúncia. O volume poderia ser menor, provavelmente.
Aprendemos também que, onde empregamos gerúndios, eles empregam infinitivos (“jogando” x “a jogar”). E veio daí também uma ojeriza total aos gerúndios todos, em época recente, ______ pensaram alguns que, se os portugueses não os empregam, devemos fazer o mesmo – e com todos!
Mas isso é quase folclore. Estudos mais sofisticados de história e da variação nas duas ‘variedades’ de português mostram que os fenômenos não são tão simples. Há quem defenda que o PB é uma continuação do PE, já que todas as variantes que se encontram aqui se encontram também lá. Mas nem todos pensam assim, e postulam que há uma ruptura entre as duas variedades (línguas?), decorrente do contato aqui havido com línguas africanas. Tudo depende um pouco dos dados postos em relevo.
Quem anda uns dias pela terrinha sabe que há muitas diferenças de pronúncia pouco tematizadas (______ os lugares comuns se repetem), algumas das quais não serviriam como fundamento para quem desejasse que o português de Portugal fosse nosso modelo (...).

Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/portugueses-e-brasileiros/. Adaptado.
Os termos destacados “ojeriza”, “postulam” e “ruptura” têm, respectivamente, os mesmos sentidos no texto de:
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: D
4: E
5: A