Questões de Concurso Público ITAIPU BINACIONAL 2019 para Profissional de Nível Universitário Jr - Ensino Médio - Atuação: Almoxarife

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Q2049227 Português
Imunização de crianças em queda: por que os pais deixam de vacinar os filhos?
(Vanessa Fajardo, G1, 21/06/2018)

    Os baixos índices de imunização de crianças no Brasil acenderam o alerta para especialistas. Mas, afinal, quais os motivos por ________ da decisão de pais que não vacinaram os filhos? Para Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, um dos motivos que explicam o menor índice em 16 anos de cobertura de vacinação em crianças menores de um ano é o fato de que as vacinas estão culturalmente vinculadas à percepção de risco da doença. Quando se trata de doenças erradicadas, a população tem mais dificuldade de enxergar seus perigos. “As vacinas acabam sendo vítimas de seu próprio sucesso. A cultura do ser humano é de se vacinar quando há um risco ________, quando ele não ________ esse risco, não trata com prioridade, o que é um equívoco”.
    Kfouri cita como exemplo os dados de cobertura da vacina contra a gripe, em 2016, que em três semanas atingiu a meta de 80% de cobertura, quando houve um surto da doença. “Hoje isso não seria possível nem em três meses”.
    Para a pediatra Ana Escobar, consultora do programa “Bem Estar”, muitos pais mais jovens ficaram muito longe da realidade de ter uma criança com poliomielite ou sarampo, por exemplo. “Não conhecem e nem nunca viram crianças com essas doenças. Por isso, não há um estímulo vigoroso para que compareçam aos postos de saúde com a frequência necessária para vacinar seus filhos. Há pouca informação na mídia sobre a gravidade dessas doenças, que de fato diminuíram sensivelmente sua incidência”, analisa. [...]

Mas por que os pais deixam de vacinar os filhos?
    Para Kfouri, um impeditivo para a vacinação é o fato de que muitas vezes a população e até os profissionais da área da saúde não conhecem a doença contra a qual precisam se imunizar e, consequentemente, não entendem seus riscos.

Há outros motivos para que as pessoas deixem de se vacinar?
    Além da percepção do risco da doença, fatores como o horário de funcionamento dos postos de saúde, além da falta sazonal de uma determinada vacina podem ser motivos para a falta de vacinação, segundo Kfouri. Ele lembra que os postos funcionam em horário comercial e nem sempre atendem as necessidades das famílias, cujos pais trabalham fora. “Os horários nem sempre são os mais adequados, é preciso repensar isso”.

Medo de supostas reações pode contribuir para a não vacinação?
    Para Kfouri, o público que deixa de vacinar seus filhos por medo das reações é uma parcela ________, que não impacta os índices de cobertura.

Quais as consequências desses baixos índices de imunização?     

    Para a doutora Ana Escobar, não há dúvidas: o risco do retorno de doenças já erradicadas é uma das consequências dos baixos índices de imunização. “Observe-se que frequentemente temos tido um aumento de casos de sarampo aqui ou ali, que imediatamente é controlado com campanhas de vacinas. Importante saber que a única doença oficialmente erradicada do planeta é a varíola. Nem a poliomielite está erradicada. Portanto, baixas coberturas vacinais podem, sim, trazer algumas dessas doenças de volta”, explica.

(Fonte:<https://g1.globo.com/bemestar/noticia/imunizacao-de-criancas-em-queda-por-que-os-pais-deixam-de-vacinar-os-filhos-veja-perguntas-e-respostas.ghtml>. Adaptado.)
De acordo com o texto, um dos motivos defendidos pelos especialistas para os baixos índices de imunização de crianças em 2018 é:
Alternativas
Q2049231 Português
O Texto 1, a seguir é referência para as questões 01 a 03.
Imunização de crianças em queda: por que os pais deixam de vacinar os filhos? (Vanessa Fajardo, G1, 21/06/2018) Os baixos índices de imunização de crianças no Brasil acenderam o alerta para especialistas. Mas, afinal, quais os motivos por ________ da decisão de pais que não vacinaram os filhos? Para Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, um dos motivos que explicam o menor índice em 16 anos de cobertura de vacinação em crianças menores de um ano é o fato de que as vacinas estão culturalmente vinculadas à percepção de risco da doença. Quando se trata de doenças erradicadas, a população tem mais dificuldade de enxergar seus perigos. “As vacinas acabam sendo vítimas de seu próprio sucesso. A cultura do ser humano é de se vacinar quando há um risco ________, quando ele não ________ esse risco, não trata com prioridade, o que é um equívoco”. Kfouri cita como exemplo os dados de cobertura da vacina contra a gripe, em 2016, que em três semanas atingiu a meta de 80% de cobertura, quando houve um surto da doença. “Hoje isso não seria possível nem em três meses”. Para a pediatra Ana Escobar, consultora do programa “Bem Estar”, muitos pais mais jovens ficaram muito longe da realidade de ter uma criança com poliomielite ou sarampo, por exemplo. “Não conhecem e nem nunca viram crianças com essas doenças. Por isso, não há um estímulo vigoroso para que compareçam aos postos de saúde com a frequência necessária para vacinar seus filhos. Há pouca informação na mídia sobre a gravidade dessas doenças, que de fato diminuíram sensivelmente sua incidência”, analisa. [...] Mas por que os pais deixam de vacinar os filhos? Para Kfouri, um impeditivo para a vacinação é o fato de que muitas vezes a população e até os profissionais da área da saúde não conhecem a doença contra a qual precisam se imunizar e, consequentemente, não entendem seus riscos. Há outros motivos para que as pessoas deixem de se vacinar? Além da percepção do risco da doença, fatores como o horário de funcionamento dos postos de saúde, além da falta sazonal de uma determinada vacina podem ser motivos para a falta de vacinação, segundo Kfouri. Ele lembra que os postos funcionam em horário comercial e nem sempre atendem as necessidades das famílias, cujos pais trabalham fora. “Os horários nem sempre são os mais adequados, é preciso repensar isso”. Medo de supostas reações pode contribuir para a não vacinação? Para Kfouri, o público que deixa de vacinar seus filhos por medo das reações é uma parcela ________, que não impacta os índices de cobertura. Quais as consequências desses baixos índices de imunização? Para a doutora Ana Escobar, não há dúvidas: o risco do retorno de doenças já erradicadas é uma das consequências dos baixos índices de imunização. “Observe-se que frequentemente temos tido um aumento de casos de sarampo aqui ou ali, que imediatamente é controlado com campanhas de vacinas. Importante saber que a única doença oficialmente erradicada do planeta é a varíola. Nem a poliomielite está erradicada. Portanto, baixas coberturas vacinais podem, sim, trazer algumas dessas doenças de volta”, explica. (Fonte: . Adaptado.)

O Texto 2, a seguir, é referência para as questões 04 e 05.
O povo diz que Deus limitou a inteligência para que os homens não invadissem Seus domínios. Pena não ter feito o mesmo com a burrice humana. No Brasil e em outros países, têm ganhado força os movimentos de oposição às vacinas. É um contingente formado, sobretudo, por pessoas que tiveram acesso a escolas de qualidade e às melhores fontes de informação, mas acreditam piamente em especulações estapafúrdias sobre os possíveis malefícios da vacinação. Os argumentos para justificar suas crenças contradizem as evidências científicas mais elementares. Afirmam que as vacinas debilitam o organismo, impedem o desenvolvimento do sistema imunológico, causam alergias, autismo, retardo mental e outros males. Esquecem que, se chegaram à vida adulta sem as sequelas motoras da poliomielite, as cicatrizes da varíola ou a infertilidade da caxumba, é porque as gerações que os antecederam não foram insensatas como eles. Com a prepotência que a ignorância traz, negam ao filho os cuidados preventivos que receberam de seus pais. Discutir com um desses sábios é tarefa mais inglória do que convencer um judeu a rezar virado para Meca ou uma evangélica a receber a Pomba Gira. Quando o pediatra lhes recomenda vacinar as crianças, apelam para a teoria da conspiração: os médicos estariam mancomunados com a indústria farmacêutica, o governo e o capital internacional para explorar a boa-fé de famílias indefesas. Essas sumidades têm todo o direito de discordar dos médicos e dos avanços científicos, mas deveriam ser coerentes. Por que não aconselham os filhos a fumar? As filhas a fazer sexo sem proteção? Por que não amamentam os recém-nascidos com mamadeiras e leite em pó em vez de oferecer-lhes o seio materno, por pelo menos seis meses, como recomenda o mesmo Ministério da Saúde que vacina as crianças? [...] (Extraído de “Sábios antivacinais”, Dráuzio Varela, Folha de S. Paulo, 31/05/2017.)



Considerando a proximidade temática entre os textos 1 e 2, avalie as seguintes afirmativas:
1. Os textos 1 e 2 abordam o mesmo tema, mas sob perspectivas diferentes. 2. A ironia é característica marcante de ambos os textos. 3. Ambos os textos mencionam algum tipo de dano causado pelas doenças combatidas pela vacinação regular.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2049236 Segurança e Saúde no Trabalho
Em relação à sua estrutura, a ABNT NBR 13434-1:2004 é composta por três partes, que são:
Alternativas
Q2049237 Segurança e Saúde no Trabalho
Para os efeitos da ABNT NBR 13434-1:2004, considere as seguintes definições:

1. Escada contínua: não se interrompe no pavimento de descarga, isto é, não realiza a separação física entre os pavimentos superiores e os inferiores ao pavimento de descarga. 2. Pavimento de descarga: visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso adequado. 3. Sinalização de alerta: visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso. 4. Sinalização básica: conjunto de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por quatro categorias, de acordo com a sua função: proibição, alerta, orientação e salvamento e equipamentos. 5. Sinalização de proibição: visa coibir ações que levem ao início do incêndio.

Estão corretas as definições:
Alternativas
Q2049238 Segurança e Saúde no Trabalho
Em relação à sinalização de orientação e salvamento, a sinalização de saída de emergência apropriada deve assinalar todas as mudanças de direção ou sentido, saídas, escadas etc. A respeito do assunto, considere as seguintes afirmativas:

1. Uma empresa pode não permitir colocar placas nas suas portas, mas a sinalização de portas de saída de emergência deve ser localizada imediatamente acima das portas, no máximo a 0,10 m da verga. 2. Ao colocar a sinalização de portas de saída de emergência, quando uma das saídas fica a menos de 5 m e outra saída fica a 12 m, deve-se colocar mais placas de sinalização, para que todas as saídas estejam no máximo a 7,5 m da sinalização. 3. Mesmo que exista uma rota de saída específica para uso de deficientes, é possível não sinalizá-la, desde que na empresa não existam deficientes.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
1: E
2: A
3: D
4: B
5: A