Questões de Concurso Público ITAIPU BINACIONAL 2017 para Profissional de Nível Superior Jr - Administração

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Q832114 Português

      Baixa estatura, mobilidade reduzida e articulações inflamadas podem não vir _____ mente quando se pensa na sobrevivência do mais apto. Mas a evolução humana pode sugerir outra interpretação.

      Em novo estudo, pesquisadores constataram que, _____ medida que os humanos primitivos migravam para os climas mais frios do norte, uma mutação genética que reduz a altura em cerca de um centímetro e eleva o risco de osteoartrite em 80% pode tê-los ajudado _____ sobreviver _____ mais recente era glacial. Embora algumas características dessa mutação possam parecer desfavoráveis agora, elas eram vantajosas para os primeiros humanos _____ se aventurarem fora da África há cerca de 60 mil anos. [...]

      A estatura reduzida pode ter ajudado esses humanos pré-históricos a reter calor e impedir a queimadura do frio das extremidades, asseguram os autores. A mutação também pode ter reduzido o risco de fraturas ósseas mortais causadas por quedas nas superfícies geladas. Mas o mesmo gene eleva o risco de artrite na era moderna quando vivemos muito além da idade reprodutiva.

      O estudo examinou variantes do gene GDF5, [...] conhecido por estar envolvido no crescimento ósseo e na formação das articulações. Os pesquisadores queriam compreender como as sequências de DNA ao seu redor podem afetar a expressão do gene, concentrado na região que batizaram de GROW1.

      Depois de analisar a sequência GROW1 no banco de dados do Projeto dos Mil Genomas, uma coleção de sequências de populações humanas do mundo inteiro, os pesquisadores identificaram uma mudança em um nucleotídeo, o material básico do DNA. A alteração predomina entre europeus e asiáticos, mas é rara em africanos. Para ver se a mutação era casual ou se realmente provocou baixa estatura, eles testaram a mudança no nucleotídeo em camundongos e viram que ela reduzia o tamanho dos ossos longos, da mesma forma como se acredita que ocorre em humanos. [...]

      “A própria abundância da mudança significa que ela poderia contribuir em vários casos de artrite”, dizem os pesquisadores. Um paradoxo evolutivo similar pode ser visto na anemia falciforme, enfermidade em que um número baixo de glóbulos vermelhos dificulta o transporte adequado de oxigênio pelo organismo. Uma variante genética causa um índice elevado da doença em populações africanas, mas ela foi favorecida porque também confere proteção contra a malária.

(Aneri Pattani, 23/07/2017. Disponível em:: <https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2017/07/23/como-a-baixa-estaturaajudou-nossos-ancestrais-a-sobreviverem-a-era-do-gelo.htm> .) 

Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:


1. Na 4ª linha, “los”, em “...pode tê-los ajudado...”, refere-se a “pesquisadores”.

2. No 5º parágrafo, “eles”, em “...eles testaram a mudança no nucleotídeo...”, refere-se a “europeus e asiáticos”.

3. Na última linha, “ela”, em “...mas ela foi favorecida...”, refere-se a “variante genética”.


Assinale a alternativa correta

Alternativas
Q832117 Português
Baixa estatura, mobilidade reduzida e articulações inflamadas podem não vir _____ mente quando se pensa na sobrevivência do mais apto. Mas a evolução humana pode sugerir outra interpretação. Em novo estudo, pesquisadores constataram que, _____ medida que os humanos primitivos migravam para os climas mais frios do norte, uma mutação genética que reduz a altura em cerca de um centímetro e eleva o risco de osteoartrite em 80% pode tê-los ajudado _____ sobreviver _____ mais recente era glacial. Embora algumas características dessa mutação possam parecer desfavoráveis agora, elas eram vantajosas para os primeiros humanos _____ se aventurarem fora da África há cerca de 60 mil anos. [...]  A estatura reduzida pode ter ajudado esses humanos pré-históricos a reter calor e impedir a queimadura do frio das extremidades, asseguram os autores. A mutação também pode ter reduzido o risco de fraturas ósseas mortais causadas por quedas nas superfícies geladas. Mas o mesmo gene eleva o risco de artrite na era moderna quando vivemos muito além da idade reprodutiva. O estudo examinou variantes do gene GDF5, [...] conhecido por estar envolvido no crescimento ósseo e na formação das articulações. Os pesquisadores queriam compreender como as sequências de DNA ao seu redor podem afetar a expressão do gene, concentrado na região que batizaram de GROW1. Depois de analisar a sequência GROW1 no banco de dados do Projeto dos Mil Genomas, uma coleção de sequências de populações humanas do mundo inteiro, os pesquisadores identificaram uma mudança em um nucleotídeo, o material básico do DNA. A alteração predomina entre europeus e asiáticos, mas é rara em africanos. Para ver se a mutação era casual ou se realmente provocou baixa estatura, eles testaram a mudança no nucleotídeo em camundongos e viram que ela reduzia o tamanho dos ossos longos, da mesma forma como se acredita que ocorre em humanos. [...]  “A própria abundância da mudança significa que ela poderia contribuir em vários casos de artrite”, dizem os pesquisadores. Um paradoxo evolutivo similar pode ser visto na anemia falciforme, enfermidade em que um número baixo de glóbulos vermelhos dificulta o transporte adequado de oxigênio pelo organismo. Uma variante genética causa um índice elevado da doença em populações africanas, mas ela foi favorecida porque também confere proteção contra a malária. (Aneri Pattani, 23/07/2017. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2017/07/23/como-a-baixa-estatura-ajudou-nossos-ancestrais-a-sobreviverem-a-era-do-gelo.htm.)

De acordo com o texto, os pesquisadores chamaram de “paradoxo evolutivo” o fato de: 
Alternativas
Q832119 Português

O parágrafo abaixo dá início a um texto publicado na revista Galileu, edição de julho de 2017.


Especialistas sugerem que existe um horário ideal para se consumir café. Como explica o estudo, publicado no periódico Frontiers in Psychology, a cafeína pode ajudar a tornar sua memória mais eficiente, mas apenas se consumida nos horários certos.


Numere os segmentos a seguir, determinando a sequência lógica desse texto


( ) Esse cientista explicou como pessoas mais velhas eram afetadas positivamente pelo consumo da substância nos períodos da tarde, momento em que eles se sentiam mais cansados. Sherman se propôs então a verificar qual era o padrão em uma amostragem mais nova, já que, quando jovens, o ponto de menor disposição física das pessoas é pela manhã.

( ) O grupo da tarde, no entanto, não relatou grandes diferenças.

( ) A pesquisa, conduzida pela pós-doutoranda da Universidade de Boston, Stephanie Sherman, tinha como objetivo investigar as consequências que o café poderia ter em nossa memória. A especialista ficou intrigada com o assunto após observar os resultados obtidos por um outro pesquisador, Lee Ryan.

( ) Ela pediu para que um grupo de voluntários entre 18 a 21 anos comparecessem ao laboratório às sete da manhã e outro às duas da tarde, para um teste de memória. Antes de cada sessão, ela perguntava aos participantes o quão acordados eles se sentiam. Depois, eles recebiam um copo de café: metade recebia a substância pura e a outra recebia a versão descafeinada.

( ) Nenhum deles, porém, sabia dessa separação. Os resultados mostraram que o grupo da manhã que recebeu o café puro se beneficiou da ingestão de cafeína: não só relataram se sentirem mais despertos, como também apresentaram melhoras na memória.


Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo

Alternativas
Q832121 Português

      Com o aumento da ____________ de vida da população, tem sido cada vez maior a ____________ de doenças neurológicas, atualmente uma importante causa de mortalidade no mundo. Apesar dos rápidos avanços na tecnologia médica e na compreensão de como funciona o cérebro humano, várias doenças neurológicas, como as de Alzheimer e Parkinson e tumores cerebrais, permanecem sem um tratamento eficaz.

      O problema não se deve à falta de fármacos para essas doenças, mas à dificuldade que eles têm em atravessar a barreira que separa o sistema circulatório do sistema nervoso central (chamada barreira hematoencefálica) e chegar ao local onde devem desempenhar sua ação terapêutica. Embora tenha uma vasta rede de vasos capilares, o cérebro é provavelmente um dos órgãos menos acessíveis a substâncias que circulam na corrente sanguínea. Isso porque essa barreira ____________ tem como função proteger o cérebro de substâncias estranhas, como certos medicamentos, vírus e bactérias.

      Um estudo publicado este ano e financiado em parte pelo projeto internacional Inpact demonstrou que segmentos específicos (chamados peptídeos) de uma proteína presente na camada que envolve o vírus da dengue tipo 2 podem ser usados como transportadores de substâncias ____________ da barreira hematoencefálica, sem precisar de receptores específicos no cérebro que ‘autorizariam’ sua passagem por essa barreira.

      Em testes com células e com camundongos, observou-se que um peptídeo em particular, denominado PepH3, consegue penetrar rapidamente no cérebro, assim como ser excretado, o que é extremamente positivo para evitar possíveis efeitos tóxicos associados à acumulação do peptídeo nesse órgão. Essa propriedade faz com que o PepH3 possa ser usado para transportar substâncias tanto para dentro como para fora do cérebro.

(Margarida Martins. Disponível em:  <http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4930/n/inovacao_no_combate_a_doencas_neurologicas>.)

Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:


1. A proteína presente na camada que envolve o vírus da dengue tipo 2 poderá ser utilizada para o transporte de fármacos ao cérebro.

2. As substâncias que circulam na corrente sanguínea não alcançam os numerosos vasos capilares do cérebro.

3. A PepH3 não tem função terapêutica.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q832122 Português

      Com o aumento da ____________ de vida da população, tem sido cada vez maior a ____________ de doenças neurológicas, atualmente uma importante causa de mortalidade no mundo. Apesar dos rápidos avanços na tecnologia médica e na compreensão de como funciona o cérebro humano, várias doenças neurológicas, como as de Alzheimer e Parkinson e tumores cerebrais, permanecem sem um tratamento eficaz.

      O problema não se deve à falta de fármacos para essas doenças, mas à dificuldade que eles têm em atravessar a barreira que separa o sistema circulatório do sistema nervoso central (chamada barreira hematoencefálica) e chegar ao local onde devem desempenhar sua ação terapêutica. Embora tenha uma vasta rede de vasos capilares, o cérebro é provavelmente um dos órgãos menos acessíveis a substâncias que circulam na corrente sanguínea. Isso porque essa barreira ____________ tem como função proteger o cérebro de substâncias estranhas, como certos medicamentos, vírus e bactérias.

      Um estudo publicado este ano e financiado em parte pelo projeto internacional Inpact demonstrou que segmentos específicos (chamados peptídeos) de uma proteína presente na camada que envolve o vírus da dengue tipo 2 podem ser usados como transportadores de substâncias ____________ da barreira hematoencefálica, sem precisar de receptores específicos no cérebro que ‘autorizariam’ sua passagem por essa barreira.

      Em testes com células e com camundongos, observou-se que um peptídeo em particular, denominado PepH3, consegue penetrar rapidamente no cérebro, assim como ser excretado, o que é extremamente positivo para evitar possíveis efeitos tóxicos associados à acumulação do peptídeo nesse órgão. Essa propriedade faz com que o PepH3 possa ser usado para transportar substâncias tanto para dentro como para fora do cérebro.

(Margarida Martins. Disponível em:  <http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4930/n/inovacao_no_combate_a_doencas_neurologicas>.)

Assinale a alternativa que apresenta um título adequado para esse texto.
Alternativas
Respostas
1: A
2: B
3: A
4: A
5: E