Questões de Concurso Público Prefeitura de Lagoa Vermelha - RS 2018 para Advogado

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Q1842023 Português

ZIKA DO BEM: VÍRUS PODE AJUDAR A COMBATER TUMOR CEREBRAL


O Zika pode induzir que células cancerígenas

metabolizem digoxina, uma possível moléculachave

capaz de eliminar os fatores da doença.


    Uma nova descoberta feita por pesquisadores da Faculdade de Ciência Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF-Unicamp) averiguou que o vírus Zika, agente infeccioso causador da microcefalia, pode ser uma alternativa para tratar glioblastoma, o tipo mais comum e agressivo de tumor cerebral. 

    Em 2016, a microcefalia repercutiu como um dos maiores riscos para gestantes no Brasil. A doença acometia os bebês recém-nascidos cujas mães tivessem sido infectadas pelo Zika, vírus que ataca as células que darão origem ao córtex cerebral do feto, dificultando o crescimento natural da região da cabeça do bebê.

    Observando que o vírus era capaz de destruir e alterar células do cérebro, os pesquisadores decidiram testar qual seria o efeito desse mesmo agente infeccioso em células de tumor cerebral. Assim, eles decidiram induzir uma infecção do Zika em células humanas de glioblastoma maligno. Os cientistas então coletaram imagens microscópicas 24 horas e 48 horas das células após o acontecimento.

    Nas primeiras 24 horas, as células de glioblastoma apresentaram alterações metabólicas leves, tornando-se redondas, inchadas e formando sincícios (células multinucleadas). Passadas outras 24 horas, as mudanças foram ainda maiores: mais células mostraram-se redondas, inchadas, com mais sincícios e com perda pronunciada de integridade celular, o que é um prenúncio de morte celular. Ou seja, após 48 horas da infecção, a morfologia das células estava alterada quase que totalmente.

    Para entender o fator responsável por alterar a morfologia das células, os pesquisadores brasileiros se dedicaram a analisar os principais compostos produzidos durante a infecção. A partir de técnicas de espectrometria de massa e ionização por dessorção a laser, eles descobriram que as células cerebrais tinham produzido glicosídeos cardíacos, especialmente a digoxina. 

    Em trabalhos realizados no exterior, a digoxina aparece associada a uma diminuição da taxa de multiplicação e como fator de morte de células de câncer de melanoma, de mama e de neuroblastoma.

    Com esse resultado, os cientistas averiguaram que o Zika pode induzir as células de glioblastoma a metabolizarem digoxina, a qual talvez seja a molécula-chave capaz de eliminar os fatores cancerígenos.

    Essa descoberta fez com que o grupo afirmasse que o Zika, quando geneticamente modificado — ou seja, eliminados seus fatores de infecção e contendo apenas suas partículas virais capazes de sintetizar digoxina — pode se tornar uma alternativa ao tratamento do câncer cerebral.

Texto adaptado de Redação Galileu. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/01/zika-do-

bem-virus-pode-ajudar-combater-tumor-cerebral.html

Após a leitura do texto é possível depreender, exceto:
Alternativas
Q1842024 Português

ZIKA DO BEM: VÍRUS PODE AJUDAR A COMBATER TUMOR CEREBRAL


O Zika pode induzir que células cancerígenas

metabolizem digoxina, uma possível moléculachave

capaz de eliminar os fatores da doença.


    Uma nova descoberta feita por pesquisadores da Faculdade de Ciência Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF-Unicamp) averiguou que o vírus Zika, agente infeccioso causador da microcefalia, pode ser uma alternativa para tratar glioblastoma, o tipo mais comum e agressivo de tumor cerebral. 

    Em 2016, a microcefalia repercutiu como um dos maiores riscos para gestantes no Brasil. A doença acometia os bebês recém-nascidos cujas mães tivessem sido infectadas pelo Zika, vírus que ataca as células que darão origem ao córtex cerebral do feto, dificultando o crescimento natural da região da cabeça do bebê.

    Observando que o vírus era capaz de destruir e alterar células do cérebro, os pesquisadores decidiram testar qual seria o efeito desse mesmo agente infeccioso em células de tumor cerebral. Assim, eles decidiram induzir uma infecção do Zika em células humanas de glioblastoma maligno. Os cientistas então coletaram imagens microscópicas 24 horas e 48 horas das células após o acontecimento.

    Nas primeiras 24 horas, as células de glioblastoma apresentaram alterações metabólicas leves, tornando-se redondas, inchadas e formando sincícios (células multinucleadas). Passadas outras 24 horas, as mudanças foram ainda maiores: mais células mostraram-se redondas, inchadas, com mais sincícios e com perda pronunciada de integridade celular, o que é um prenúncio de morte celular. Ou seja, após 48 horas da infecção, a morfologia das células estava alterada quase que totalmente.

    Para entender o fator responsável por alterar a morfologia das células, os pesquisadores brasileiros se dedicaram a analisar os principais compostos produzidos durante a infecção. A partir de técnicas de espectrometria de massa e ionização por dessorção a laser, eles descobriram que as células cerebrais tinham produzido glicosídeos cardíacos, especialmente a digoxina. 

    Em trabalhos realizados no exterior, a digoxina aparece associada a uma diminuição da taxa de multiplicação e como fator de morte de células de câncer de melanoma, de mama e de neuroblastoma.

    Com esse resultado, os cientistas averiguaram que o Zika pode induzir as células de glioblastoma a metabolizarem digoxina, a qual talvez seja a molécula-chave capaz de eliminar os fatores cancerígenos.

    Essa descoberta fez com que o grupo afirmasse que o Zika, quando geneticamente modificado — ou seja, eliminados seus fatores de infecção e contendo apenas suas partículas virais capazes de sintetizar digoxina — pode se tornar uma alternativa ao tratamento do câncer cerebral.

Texto adaptado de Redação Galileu. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/01/zika-do-

bem-virus-pode-ajudar-combater-tumor-cerebral.html

Segundo o texto, o vírus Zika pode se tornar uma alternativa de tratamento para o câncer cerebral por: 
Alternativas
Q1842025 Português
As palavras não apresentam apenas um significado objetivo e literal, mas sim uma variedade de significados, mediante o contexto em que ocorrem e as vivências e conhecimentos das pessoas que as utilizam. Assim considerando a frase apresentada no texto: “... após 48 horas da infecção, a Imagem associada para resolução da questão das células estava alterada quase que totalmente”. Analise a palavra em destaque e identifique entre as assertivas abaixo, dentre os termos que podem ser identificados como sinônimos (significados análogos) relacionados a ela, a alternativa correta: 
Alternativas
Q1842026 Português
O uso de uma língua com frequência origina erros e dúvidas, que ocorrem por diversos motivos: troca de letras, pontuação, acentuação, regência, etc. Assim, considerando as regras do Acordo Ortográfico vigentes no Brasil, analise as assertivas abaixo, indicando em qual das alternativas, todas as normas foram corretamente utilizadas:
Alternativas
Q1842027 Português
Uma grande maioria de pessoas apresenta dificuldade na identificação de palavras com hiato porque hiatos são frequentemente confundidos com ditongos crescentes. Assim, nas assertivas abaixo identifique qual alternativa apresenta o encontro de duas vogais numa palavra, sem que estas estejam na mesma sílaba, mas sim em sílabas diferentes:
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: A
4: A
5: A