Questões de Concurso Público Prefeitura de Juti - MS 2019 para Enfermeiro

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Q1612530 Português

Livro sobre nada (Manoel de Barros)


É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.

Tudo que não invento é falso.

Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.

Tem mais presença em mim o que me falta.

Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.

Sou muito preparado de conflitos.

Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.

O meu amanhecer vai ser de noite.

Melhor que nomear é aludir.

Verso não precisa dar noção.

O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.

Meu avesso é mais visível do que um poste.

Sábio é o que adivinha.

Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.

A inércia é meu ato principal.

Não saio de dentro de mim nem para pescar.

Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.

Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.

Peixe não tem honras nem horizontes.

Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.

Eu queria ser lido pelas pedras.

As palavras me escondem sem cuidado.

Aonde eu não estou as palavras me acham.

Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.

Uma palavra abriu o roupão para mim.

Ela deseja que eu a seja.

A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.

Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.

Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.

Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada.

Só se compara aos santos.

Os santos querem ser os vermes de Deus.

Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.

O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.

Por pudor sou impuro.

O branco me corrompe.

Não gosto de palavra acostumada.

A minha diferença é sempre menos.

Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.

Não preciso do fim para chegar.

Do lugar onde estou já fui embora.

Marque a alternativa onde temos uma oração subordinada adverbial concessiva.
Alternativas
Q1612531 Português

Livro sobre nada (Manoel de Barros)


É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.

Tudo que não invento é falso.

Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.

Tem mais presença em mim o que me falta.

Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.

Sou muito preparado de conflitos.

Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.

O meu amanhecer vai ser de noite.

Melhor que nomear é aludir.

Verso não precisa dar noção.

O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.

Meu avesso é mais visível do que um poste.

Sábio é o que adivinha.

Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.

A inércia é meu ato principal.

Não saio de dentro de mim nem para pescar.

Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.

Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.

Peixe não tem honras nem horizontes.

Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.

Eu queria ser lido pelas pedras.

As palavras me escondem sem cuidado.

Aonde eu não estou as palavras me acham.

Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.

Uma palavra abriu o roupão para mim.

Ela deseja que eu a seja.

A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.

Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.

Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.

Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada.

Só se compara aos santos.

Os santos querem ser os vermes de Deus.

Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.

O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.

Por pudor sou impuro.

O branco me corrompe.

Não gosto de palavra acostumada.

A minha diferença é sempre menos.

Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.

Não preciso do fim para chegar.

Do lugar onde estou já fui embora.

Quanto ao uso correto, ou não de crase, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) aos itens e assinale a alternativa correta.


( ) Não se emprega o sinal grave indicativo de crase nas expressões cristalizadas formadas pelo adjetivo meia: a meia-luz, a meia-voz, a meia altura.

( ) Não se emprega o sinal grave indicativo de crase nas locuções formadas por palavras repetidas: gota a gota, cara a cara, de ponta a ponta.

( ) É facultativo o uso de sinal grave indicativo de crase antes de pronomes possessivos, já que estes são opcionalmente precedidos de artigo: O colégio fica próximo à (ou a) nossa casa.

( ) A expressão à moda de pode ser representada pelo uso simples de à, originando a possibilidade de crase diante de nome masculino: bife à Oswald Aranha, estilo à Rui Barbosa.

Alternativas
Q1612532 Literatura

Livro sobre nada (Manoel de Barros)


É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.

Tudo que não invento é falso.

Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.

Tem mais presença em mim o que me falta.

Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.

Sou muito preparado de conflitos.

Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.

O meu amanhecer vai ser de noite.

Melhor que nomear é aludir.

Verso não precisa dar noção.

O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.

Meu avesso é mais visível do que um poste.

Sábio é o que adivinha.

Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.

A inércia é meu ato principal.

Não saio de dentro de mim nem para pescar.

Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.

Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.

Peixe não tem honras nem horizontes.

Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.

Eu queria ser lido pelas pedras.

As palavras me escondem sem cuidado.

Aonde eu não estou as palavras me acham.

Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.

Uma palavra abriu o roupão para mim.

Ela deseja que eu a seja.

A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.

Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.

Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.

Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada.

Só se compara aos santos.

Os santos querem ser os vermes de Deus.

Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.

O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.

Por pudor sou impuro.

O branco me corrompe.

Não gosto de palavra acostumada.

A minha diferença é sempre menos.

Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.

Não preciso do fim para chegar.

Do lugar onde estou já fui embora.

É um romance narrado por seu protagonista, Luís da Silva, funcionário público, escritor apenas por gosto e não como profissional. Luís vive revivendo suas frustrações intelectuais, memórias de infância, desejo pela vizinha Marina e ódio de Julião Tavares que lhe rouba a mulher amada. O romance mergulha no estado psicológico do narrador-personagem visto como um homem complexo e atormentado que vira refém do ciúme e do ressentimento até que comete o homicídio. Luís ao saber que Marina, sua amada, havia sido seduzida por Julião, abandonada grávida, e que o malandro já estava com outra mulher, começa a imaginar o crime e o realiza estrangulando Julião com uma corda, posteriormente, o pendura no galho de uma árvore para representar um suicídio. A obra tem como principal característica a descrição dos estados de alma dos indivíduos que se questionam o tempo todo sobre si e o mundo. Tal comentário refere-se ao romance:
Alternativas
Q1612533 Literatura

Livro sobre nada (Manoel de Barros)


É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.

Tudo que não invento é falso.

Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.

Tem mais presença em mim o que me falta.

Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.

Sou muito preparado de conflitos.

Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.

O meu amanhecer vai ser de noite.

Melhor que nomear é aludir.

Verso não precisa dar noção.

O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.

Meu avesso é mais visível do que um poste.

Sábio é o que adivinha.

Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.

A inércia é meu ato principal.

Não saio de dentro de mim nem para pescar.

Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.

Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.

Peixe não tem honras nem horizontes.

Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.

Eu queria ser lido pelas pedras.

As palavras me escondem sem cuidado.

Aonde eu não estou as palavras me acham.

Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.

Uma palavra abriu o roupão para mim.

Ela deseja que eu a seja.

A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.

Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.

Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.

Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada.

Só se compara aos santos.

Os santos querem ser os vermes de Deus.

Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.

O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.

Por pudor sou impuro.

O branco me corrompe.

Não gosto de palavra acostumada.

A minha diferença é sempre menos.

Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.

Não preciso do fim para chegar.

Do lugar onde estou já fui embora.

Assinale a alternativa que contém características do Simbolismo.
Alternativas
Q1612534 Atualidades

Leia o trecho a seguir, da notícia publicada por BBC News em 20 de fevereiro de 2019.


Tragédia em Brumadinho: Após quase um mês, Vale aceita pagar salário mínimo mensal a todos os adultos


A Justiça de Minas Gerais determinou nesta quarta-feira que a Vale pague uma verba de manutenção para todos os moradores de Brumadinho, como medida emergencial para reparar danos causados pela a ruptura da barragem do Córrego do Feijão, que deixou 171 mortos e 139 desaparecidos.


Segundo a resolução, todos os adultos que vivem em Brumadinho receberão um salário mínimo mensal (R$ 998), enquanto todas os adolescentes receberão metade de um salário (R$ 499) e as crianças terão direito a um quarto do salário: R$ 249,50 mensais.


Os valores serão pagos por um ano, retroativos até a data da tragédia - 25 de janeiro.


A Vale também concordou com o pagamento de multas administrativas cobradas pelo governo do Estado no valor aproximado de R$ 99 milhões. [...] Segundo o IBGE, a população estimada da cidade em 2018 era de 39.520 pessoas.

(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47293756 - acesso em 01/03/2019.)


Também é informado na notícia que:

I- Além de representantes da Vale, participaram da reunião membros do Ministério Público Federal e do Estado, Defensorias Públicas e representantes das comunidades de Córrego do Feijão e Parque das Cachoeiras, as principais atingidas pela lama.

II- O critério usado na decisão para determinar os beneficiários da verba emergencial estipula que todos os moradores que vivem entre Brumadinho e a Usina Retiro de Baixo, entre as cidades de Pompéu e Felixlândia, na faixa de aproximadamente 1 quilômetro do rio, têm direito a receber o valor mensalmente. 5

III- A área é cortada pelo rio Paraopeba, fortemente atingido pelos rejeitos da barragem destruída em 25 de janeiro.


Está(ão) correto(s):

Alternativas
Respostas
6: B
7: D
8: C
9: B
10: D