Questões de Concurso Público DNPM 2010 para Técnico Administrativo, Tipo A
Foram encontradas 7 questões
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 4.
1 Depois dos ataques praticados na véspera de Natal
pelos “maroons” (como são chamados os descendentes de
escravos que vivem no Suriname), será difícil manter uma
relação de cordialidade entre os surinameses e os brasileiros
5 que trabalham como garimpeiros naquele país.
A avaliação é da pesquisadora da Universidade Federal
do Rio de Janeiro – UFRJ, Maria Célia Coelho. Ela lembrou
que já havia um ressentimento da população nativa com
os brasileiros. “Acho que o fato de os brasileiros darem
10 10% do que garimpam aos nativos não é suficiente para
manter uma relação de cordialidade. Porque a disputa dos
negros da região é pelo acesso à riqueza do garimpo, e só
aqueles 10% do lucro não satisfazem. Com isso, a atrição
permanece”.
15 A pesquisadora ressaltou que a presença dos
garimpeiros no Suriname é uma questão complicada para
os governantes brasileiros, já que eles estão lá ilegalmente.
“Deve-se retirar a população de lá, até para evitar problemas
com o Suriname, e dar assistência às mulheres que foram
20 estupradas. O Brasil não pode fazer mais do que isso, já
que se trata de uma atividade que é ilegal”.
A professora, que pesquisou a imigração de brasileiros
no Suriname, disse que os estudos mostram que há
muitos imigrantes envolvidos em uma rede de prostituição local,
25 financiada pelo garimpo.
Agência Brasil. Internet: http://www.americaeconomia.com.br. Acesso em 6/1/2010 (com adaptações).
A respeito das ideias do texto, assinale a opção correta.
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 4.
1 Depois dos ataques praticados na véspera de Natal
pelos “maroons” (como são chamados os descendentes de
escravos que vivem no Suriname), será difícil manter uma
relação de cordialidade entre os surinameses e os brasileiros
5 que trabalham como garimpeiros naquele país.
A avaliação é da pesquisadora da Universidade Federal
do Rio de Janeiro – UFRJ, Maria Célia Coelho. Ela lembrou
que já havia um ressentimento da população nativa com
os brasileiros. “Acho que o fato de os brasileiros darem
10 10% do que garimpam aos nativos não é suficiente para
manter uma relação de cordialidade. Porque a disputa dos
negros da região é pelo acesso à riqueza do garimpo, e só
aqueles 10% do lucro não satisfazem. Com isso, a atrição
permanece”.
15 A pesquisadora ressaltou que a presença dos
garimpeiros no Suriname é uma questão complicada para
os governantes brasileiros, já que eles estão lá ilegalmente.
“Deve-se retirar a população de lá, até para evitar problemas
com o Suriname, e dar assistência às mulheres que foram
20 estupradas. O Brasil não pode fazer mais do que isso, já
que se trata de uma atividade que é ilegal”.
A professora, que pesquisou a imigração de brasileiros
no Suriname, disse que os estudos mostram que há
muitos imigrantes envolvidos em uma rede de prostituição local,
25 financiada pelo garimpo.
Agência Brasil. Internet: http://www.americaeconomia.com.br. Acesso em 6/1/2010 (com adaptações).
Acerca de aspectos linguísticos do texto, assinale a opção correta.
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 4.
1 Depois dos ataques praticados na véspera de Natal
pelos “maroons” (como são chamados os descendentes de
escravos que vivem no Suriname), será difícil manter uma
relação de cordialidade entre os surinameses e os brasileiros
5 que trabalham como garimpeiros naquele país.
A avaliação é da pesquisadora da Universidade Federal
do Rio de Janeiro – UFRJ, Maria Célia Coelho. Ela lembrou
que já havia um ressentimento da população nativa com
os brasileiros. “Acho que o fato de os brasileiros darem
10 10% do que garimpam aos nativos não é suficiente para
manter uma relação de cordialidade. Porque a disputa dos
negros da região é pelo acesso à riqueza do garimpo, e só
aqueles 10% do lucro não satisfazem. Com isso, a atrição
permanece”.
15 A pesquisadora ressaltou que a presença dos
garimpeiros no Suriname é uma questão complicada para
os governantes brasileiros, já que eles estão lá ilegalmente.
“Deve-se retirar a população de lá, até para evitar problemas
com o Suriname, e dar assistência às mulheres que foram
20 estupradas. O Brasil não pode fazer mais do que isso, já
que se trata de uma atividade que é ilegal”.
A professora, que pesquisou a imigração de brasileiros
no Suriname, disse que os estudos mostram que há
muitos imigrantes envolvidos em uma rede de prostituição local,
25 financiada pelo garimpo.
Agência Brasil. Internet: http://www.americaeconomia.com.br. Acesso em 6/1/2010 (com adaptações).
Na linha 13, a palavra “atrição” está empregada com o sentido de
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 4.
1 Depois dos ataques praticados na véspera de Natal
pelos “maroons” (como são chamados os descendentes de
escravos que vivem no Suriname), será difícil manter uma
relação de cordialidade entre os surinameses e os brasileiros
5 que trabalham como garimpeiros naquele país.
A avaliação é da pesquisadora da Universidade Federal
do Rio de Janeiro – UFRJ, Maria Célia Coelho. Ela lembrou
que já havia um ressentimento da população nativa com
os brasileiros. “Acho que o fato de os brasileiros darem
10 10% do que garimpam aos nativos não é suficiente para
manter uma relação de cordialidade. Porque a disputa dos
negros da região é pelo acesso à riqueza do garimpo, e só
aqueles 10% do lucro não satisfazem. Com isso, a atrição
permanece”.
15 A pesquisadora ressaltou que a presença dos
garimpeiros no Suriname é uma questão complicada para
os governantes brasileiros, já que eles estão lá ilegalmente.
“Deve-se retirar a população de lá, até para evitar problemas
com o Suriname, e dar assistência às mulheres que foram
20 estupradas. O Brasil não pode fazer mais do que isso, já
que se trata de uma atividade que é ilegal”.
A professora, que pesquisou a imigração de brasileiros
no Suriname, disse que os estudos mostram que há
muitos imigrantes envolvidos em uma rede de prostituição local,
25 financiada pelo garimpo.
Agência Brasil. Internet: http://www.americaeconomia.com.br. Acesso em 6/1/2010 (com adaptações).
As opções a seguir apresentam trechos textuais. Assinale aquela em que a tipologia é semelhante à do texto referente às questões de 1 a 4.
Assinale a opção que NÃO apresenta erro gramatical.
(Opções adaptadas de Érico Veríssimo. Fantoches e outros contos. 13. ed. São Paulo: Globo, 1996.)
Leia o texto abaixo para responder às questões 6 e 7.
1 Aos sete anos, projetava que minha vida estaria
resolvida aos 37. Administraria somente a felicidade. Dei
o prazo de três décadas para não me preocupar. Talvez o
paraíso naquela época fosse cabular temas, não ir à escola,
5 muito menos submeter-se às provas. Não mirabolava
encargos, superações e dificuldades. Até porque a vida
adulta é distante, uma velhice para criança.
Recordo a atmosfera do que imaginava. A sensação
de alívio do futuro. A felicidade seria estável e permanente.
10 Era uma fórmula que deveria encontrar e adotar no restante
dos dias. Algo como a receita de galinha recheada da avó.
Uma vez feito o prato, ele se repetiria eternamente.
Não enxergava o estado provisório e fugaz do
sentimento, um clarão que nos ajuda a suportar depois o
15 escuro. Hoje entendo que a felicidade é rara, relampeia,
olhamos onde estão nossas coisas e seguimos tateando
com mais facilidade.
Fabrício Carpinejar. O que sonhei ser e não fui. Internet: http://carpinejar.blogspot.com/. Acesso em 31/1/2010 (com adaptações).
Acerca dos aspectos linguísticos do texto, assinale a opção INCORRETA.
Leia o texto abaixo para responder às questões 6 e 7.
1 Aos sete anos, projetava que minha vida estaria
resolvida aos 37. Administraria somente a felicidade. Dei
o prazo de três décadas para não me preocupar. Talvez o
paraíso naquela época fosse cabular temas, não ir à escola,
5 muito menos submeter-se às provas. Não mirabolava
encargos, superações e dificuldades. Até porque a vida
adulta é distante, uma velhice para criança.
Recordo a atmosfera do que imaginava. A sensação
de alívio do futuro. A felicidade seria estável e permanente.
10 Era uma fórmula que deveria encontrar e adotar no restante
dos dias. Algo como a receita de galinha recheada da avó.
Uma vez feito o prato, ele se repetiria eternamente.
Não enxergava o estado provisório e fugaz do
sentimento, um clarão que nos ajuda a suportar depois o
15 escuro. Hoje entendo que a felicidade é rara, relampeia,
olhamos onde estão nossas coisas e seguimos tateando
com mais facilidade.
Fabrício Carpinejar. O que sonhei ser e não fui. Internet: http://carpinejar.blogspot.com/. Acesso em 31/1/2010 (com adaptações).
Ainda no que se refere aos aspectos linguísticos do texto, assinale a opção correta.