Questões de Concurso Público Prefeitura de Nortelândia - MT 2019 para Enfermeiro

Foram encontradas 40 questões

Q1901878 Português

Vida além do celular


    Era para ser apenas uma conferida no relógio, para saber as horas. De repente, você nota que está rolando telas no celular há horas.

    Aconteceu comigo e provavelmente já aconteceu com você. O celular se tornou tão onipresente que esquecemos que um dia, não faz muito tempo, fomos capazes de viver sem ele. Considerando o primeiro smart-phone de fato, o iphone foi lançado a meros 12 anos, em um não muito longínquo 2007. De lá para cá, os celulares se transformaram em tijolinhos de multifunção, capazes de receber mensagens, fornecer mapas e nos distrair com facilidade.

    Na mesma facilidade que cresce a adoção do smart-phone- tipo escolhido por metade dos 5 bilhões de proprietários de celular do mundo, aumenta também o tempo que reservamos a esses aparelhinhos, especialmente entre os brasileiros. Pesquisas relatam que em 2012 os usuários no país dedicavam em média, duas horas por dia às telinhas. Apenas quatro anos depois, o tempo investido nos celulares já era mais que o dobro somando quase cinco horas diárias, bem mais que as três horas por dia dos chineses, as duas e meia dos norte-americanos ou a pouco mais de duas dos britânicos e sul-coreanos.

    O que fazemos durante esse “meio expediente” digital? Em geral, segundo dados da empresa de consultoria Kantar, trocamos mensagens, navegamos pela web, tiramos fotos e rolamos por feeds de redes sociais.

    No entanto, não é só à vontade ou necessidade de nos conectarmos uns aos outros que nos leva a dar tanta atenção aos celulares. Segundo Tristan Harris, ex-filósofo de produtos do Google, os aplicativos são criados de forma a capturar nossos olhares, conquistar a nossa atenção, e nos manter conectados pelo maior tempo possível. Especialista em como a tecnologia ataca as nossas vulnerabilidades psicológicas, Harris, tinha tantas críticas à falta de ética e no design de produtos digitais que decidiu criar a Time Well Spent (Tempo Bem Investido, em tradução livre), iniciativa para ajudar as pessoas a equilibrarem o uso de tecnologia, especialmente de smart-phones.

    Para ele, a manipulação e persuasão dos usuários não só tira eles a autonomia de colocar a atenção no que realmente querem ou de se dedicar à vida que gostariam de viver, como também interfere na forma como eles conversam, na democracia e na sua habilidade de ter relacionamentos satisfatórios.

(Revista Galileu, edição fevereiro 2019, página 24.) 

Assinale a alternativa que corresponde ao gênero textual do texto acima:
Alternativas
Q1901879 Português

Vida além do celular


    Era para ser apenas uma conferida no relógio, para saber as horas. De repente, você nota que está rolando telas no celular há horas.

    Aconteceu comigo e provavelmente já aconteceu com você. O celular se tornou tão onipresente que esquecemos que um dia, não faz muito tempo, fomos capazes de viver sem ele. Considerando o primeiro smart-phone de fato, o iphone foi lançado a meros 12 anos, em um não muito longínquo 2007. De lá para cá, os celulares se transformaram em tijolinhos de multifunção, capazes de receber mensagens, fornecer mapas e nos distrair com facilidade.

    Na mesma facilidade que cresce a adoção do smart-phone- tipo escolhido por metade dos 5 bilhões de proprietários de celular do mundo, aumenta também o tempo que reservamos a esses aparelhinhos, especialmente entre os brasileiros. Pesquisas relatam que em 2012 os usuários no país dedicavam em média, duas horas por dia às telinhas. Apenas quatro anos depois, o tempo investido nos celulares já era mais que o dobro somando quase cinco horas diárias, bem mais que as três horas por dia dos chineses, as duas e meia dos norte-americanos ou a pouco mais de duas dos britânicos e sul-coreanos.

    O que fazemos durante esse “meio expediente” digital? Em geral, segundo dados da empresa de consultoria Kantar, trocamos mensagens, navegamos pela web, tiramos fotos e rolamos por feeds de redes sociais.

    No entanto, não é só à vontade ou necessidade de nos conectarmos uns aos outros que nos leva a dar tanta atenção aos celulares. Segundo Tristan Harris, ex-filósofo de produtos do Google, os aplicativos são criados de forma a capturar nossos olhares, conquistar a nossa atenção, e nos manter conectados pelo maior tempo possível. Especialista em como a tecnologia ataca as nossas vulnerabilidades psicológicas, Harris, tinha tantas críticas à falta de ética e no design de produtos digitais que decidiu criar a Time Well Spent (Tempo Bem Investido, em tradução livre), iniciativa para ajudar as pessoas a equilibrarem o uso de tecnologia, especialmente de smart-phones.

    Para ele, a manipulação e persuasão dos usuários não só tira eles a autonomia de colocar a atenção no que realmente querem ou de se dedicar à vida que gostariam de viver, como também interfere na forma como eles conversam, na democracia e na sua habilidade de ter relacionamentos satisfatórios.

(Revista Galileu, edição fevereiro 2019, página 24.) 

O texto “Vida além do celular”, traz como ideia principal:
Alternativas
Q1901880 Português
Analise a tirinha abaixo e assinale a alternativa correspondente a figura de linguagem apresentada:
Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q1901881 Português

"Eu que era brancae linda, eis-me medonha e escura

Inspiro horror... Ó tu que espias a urdidura

Da minha teia, atenta ao que o meu palpo fia:"

(A Aranha, Manuel Bandeira)


Qual figura de linguem predominante na frase acima? 

Alternativas
Q1901882 Português
As orações subordinadas são classificadas em adverbiais, adjetivas e substantivas. Assinale a alternativa que corresponde a uma oração subordinada adverbial:
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: A
4: B
5: B