Questões de Concurso Público Prefeitura de Tremembé - SP 2019 para Professor - Educação Básica
Foram encontradas 10 questões
Ano: 2019
Banca:
Instituto Excelência
Órgão:
Prefeitura de Tremembé - SP
Prova:
Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Tremembé - SP - Professor - Educação Básica |
Q1313124
Português
Texto associado
Leia o texto e responda a questão.
Fevereiro de 1878
Assim como as árvores mudam de folhas, as
crônicas mudam de título; e não é essa a única
semelhança entre a crônica e a árvore. Há muitas outras,
que não aponto agora por falta de tempo e de papel.
O caso é que quando eu cronicava a quinzena
tinha diante de mim (ou antes atrás) um espaço limitado,
um período cujos limites podia ver com estes olhos que a
terra me há de comer. Mas trinta dias! É quase uma
eternidade, é pouco menos de um século. Quem se
lembra de coisas que sucederam há quatro semanas?
Que atenção pode sustentar-se diante de tão vasto
período?
Exemplo:
Houve no princípio do mês uma mudança
ministerial, uma completa alteração na política do governo.
Que virei eu dizer de novo trinta dias depois? Quinze dias,
vá; ainda parece que a gente vê o sucesso; os
acontecimentos não são de primeira frescura, mas ainda
estão frescos. Um fato de trinta dias pertence à história,
não à crônica.
Digo isto, leitor amigo, para que, se alguma vez
esta crônica te parecer mofada, fiques sabendo que a
culpa não é minha, mas do tempo — esse velho e barbudo
Cronos, que a tudo lança o seu manto de gelo.
Menos nas minhas costas que neste momento
parecem uma encosta do Vesúvio. Lá me escapou um
trocadilho... não risco; antes isso que uma injúria.
Nem há outra utilidade nos trocadilhos.
(ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: W. M. Jackson,
1938. Disponível em: http://machado.mec.gov.br)
O texto é a primeira parte da coletânea de crônicas
denominada História de trinta dias, de Machado de
Assis. Nessa introdução, qual é o fato justificado pelo
autor?
Ano: 2019
Banca:
Instituto Excelência
Órgão:
Prefeitura de Tremembé - SP
Prova:
Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Tremembé - SP - Professor - Educação Básica |
Q1313125
Português
Texto associado
Leia o texto e responda a questão.
Fevereiro de 1878
Assim como as árvores mudam de folhas, as
crônicas mudam de título; e não é essa a única
semelhança entre a crônica e a árvore. Há muitas outras,
que não aponto agora por falta de tempo e de papel.
O caso é que quando eu cronicava a quinzena
tinha diante de mim (ou antes atrás) um espaço limitado,
um período cujos limites podia ver com estes olhos que a
terra me há de comer. Mas trinta dias! É quase uma
eternidade, é pouco menos de um século. Quem se
lembra de coisas que sucederam há quatro semanas?
Que atenção pode sustentar-se diante de tão vasto
período?
Exemplo:
Houve no princípio do mês uma mudança
ministerial, uma completa alteração na política do governo.
Que virei eu dizer de novo trinta dias depois? Quinze dias,
vá; ainda parece que a gente vê o sucesso; os
acontecimentos não são de primeira frescura, mas ainda
estão frescos. Um fato de trinta dias pertence à história,
não à crônica.
Digo isto, leitor amigo, para que, se alguma vez
esta crônica te parecer mofada, fiques sabendo que a
culpa não é minha, mas do tempo — esse velho e barbudo
Cronos, que a tudo lança o seu manto de gelo.
Menos nas minhas costas que neste momento
parecem uma encosta do Vesúvio. Lá me escapou um
trocadilho... não risco; antes isso que uma injúria.
Nem há outra utilidade nos trocadilhos.
(ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: W. M. Jackson,
1938. Disponível em: http://machado.mec.gov.br)
Por que o autor diz que trinta dias é pouco menos
de um século?
Ano: 2019
Banca:
Instituto Excelência
Órgão:
Prefeitura de Tremembé - SP
Prova:
Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Tremembé - SP - Professor - Educação Básica |
Q1313126
Português
Texto associado
Leia o texto e responda a questão.
Fevereiro de 1878
Assim como as árvores mudam de folhas, as
crônicas mudam de título; e não é essa a única
semelhança entre a crônica e a árvore. Há muitas outras,
que não aponto agora por falta de tempo e de papel.
O caso é que quando eu cronicava a quinzena
tinha diante de mim (ou antes atrás) um espaço limitado,
um período cujos limites podia ver com estes olhos que a
terra me há de comer. Mas trinta dias! É quase uma
eternidade, é pouco menos de um século. Quem se
lembra de coisas que sucederam há quatro semanas?
Que atenção pode sustentar-se diante de tão vasto
período?
Exemplo:
Houve no princípio do mês uma mudança
ministerial, uma completa alteração na política do governo.
Que virei eu dizer de novo trinta dias depois? Quinze dias,
vá; ainda parece que a gente vê o sucesso; os
acontecimentos não são de primeira frescura, mas ainda
estão frescos. Um fato de trinta dias pertence à história,
não à crônica.
Digo isto, leitor amigo, para que, se alguma vez
esta crônica te parecer mofada, fiques sabendo que a
culpa não é minha, mas do tempo — esse velho e barbudo
Cronos, que a tudo lança o seu manto de gelo.
Menos nas minhas costas que neste momento
parecem uma encosta do Vesúvio. Lá me escapou um
trocadilho... não risco; antes isso que uma injúria.
Nem há outra utilidade nos trocadilhos.
(ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: W. M. Jackson,
1938. Disponível em: http://machado.mec.gov.br)
“Assim como as árvores mudam de folhas, as
crônicas mudam de título.” Esse início faz referência às alterações sofridas na publicação das crônicas do
autor na revista Ilustração Brasileira. Apesar desse
fato não estar explícito no texto, marque a opção que
mais se aproxima do ocorrido, a partir das referências
presentes na crônica.
Ano: 2019
Banca:
Instituto Excelência
Órgão:
Prefeitura de Tremembé - SP
Prova:
Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Tremembé - SP - Professor - Educação Básica |
Q1313127
Português
Texto associado
Leia o texto e responda a questão.
Fevereiro de 1878
Assim como as árvores mudam de folhas, as
crônicas mudam de título; e não é essa a única
semelhança entre a crônica e a árvore. Há muitas outras,
que não aponto agora por falta de tempo e de papel.
O caso é que quando eu cronicava a quinzena
tinha diante de mim (ou antes atrás) um espaço limitado,
um período cujos limites podia ver com estes olhos que a
terra me há de comer. Mas trinta dias! É quase uma
eternidade, é pouco menos de um século. Quem se
lembra de coisas que sucederam há quatro semanas?
Que atenção pode sustentar-se diante de tão vasto
período?
Exemplo:
Houve no princípio do mês uma mudança
ministerial, uma completa alteração na política do governo.
Que virei eu dizer de novo trinta dias depois? Quinze dias,
vá; ainda parece que a gente vê o sucesso; os
acontecimentos não são de primeira frescura, mas ainda
estão frescos. Um fato de trinta dias pertence à história,
não à crônica.
Digo isto, leitor amigo, para que, se alguma vez
esta crônica te parecer mofada, fiques sabendo que a
culpa não é minha, mas do tempo — esse velho e barbudo
Cronos, que a tudo lança o seu manto de gelo.
Menos nas minhas costas que neste momento
parecem uma encosta do Vesúvio. Lá me escapou um
trocadilho... não risco; antes isso que uma injúria.
Nem há outra utilidade nos trocadilhos.
(ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: W. M. Jackson,
1938. Disponível em: http://machado.mec.gov.br)
“Menos nas minhas costas que neste momento
parecem uma encosta do Vesúvio. Lá me escapou um
trocadilho... não risco; antes isso que uma injúria.” O
autor sugere que soltou um trocadilho involuntário.
Entretanto, é possível relacionar esse trecho com a
posição do autor diante das alterações ocorridas em
suas publicações, tema principal discutido no texto.
Nessa linha de pensamento, marque a opção que mais
se aproxima dessa interpretação.
Ano: 2019
Banca:
Instituto Excelência
Órgão:
Prefeitura de Tremembé - SP
Prova:
Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Tremembé - SP - Professor - Educação Básica |
Q1313128
Português
Texto associado
Leia o texto e responda a questão.
Fevereiro de 1878
Assim como as árvores mudam de folhas, as
crônicas mudam de título; e não é essa a única
semelhança entre a crônica e a árvore. Há muitas outras,
que não aponto agora por falta de tempo e de papel.
O caso é que quando eu cronicava a quinzena
tinha diante de mim (ou antes atrás) um espaço limitado,
um período cujos limites podia ver com estes olhos que a
terra me há de comer. Mas trinta dias! É quase uma
eternidade, é pouco menos de um século. Quem se
lembra de coisas que sucederam há quatro semanas?
Que atenção pode sustentar-se diante de tão vasto
período?
Exemplo:
Houve no princípio do mês uma mudança
ministerial, uma completa alteração na política do governo.
Que virei eu dizer de novo trinta dias depois? Quinze dias,
vá; ainda parece que a gente vê o sucesso; os
acontecimentos não são de primeira frescura, mas ainda
estão frescos. Um fato de trinta dias pertence à história,
não à crônica.
Digo isto, leitor amigo, para que, se alguma vez
esta crônica te parecer mofada, fiques sabendo que a
culpa não é minha, mas do tempo — esse velho e barbudo
Cronos, que a tudo lança o seu manto de gelo.
Menos nas minhas costas que neste momento
parecem uma encosta do Vesúvio. Lá me escapou um
trocadilho... não risco; antes isso que uma injúria.
Nem há outra utilidade nos trocadilhos.
(ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: W. M. Jackson,
1938. Disponível em: http://machado.mec.gov.br)
Apesar da gramática normativa exigir que advérbios
e locuções adverbiais deslocadas sejam separados
por vírgula, é muito comum que diversos autores,
mesmo os renomados, não sigam essa norma. Marque
a opção em que a vírgula deveria ter sido utilizada.