Questões de Concurso Público CRIS - SP 2019 para Psicólogo - Programa DST - HIV

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Q1717490 Português
Assinale a alternativa que contenha um erro de colocação pronominal.
Alternativas
Q1717491 Português

Os reinos do amarelo

(João Cabral de Melo Neto)


A terra lauta da Mata produz e exibe

um amarelo rico (se não o dos metais):

o amarelo do maracujá e os da manga,

o do oiti-da-praia, do caju e do cajá;

amarelo vegetal, alegre de sol livre,

beirando o estridente, de tão alegre,

e que o sol eleva de vegetal a mineral,

polindo-o, até um aceso metal de pele.

Só que fere a vista um amarelo outro,

e a fere embora baço (sol não o acende):

amarelo aquém do vegetal, e se animal,

de um animal cobre: pobre, podremente.

Só que fere a vista um amarelo outro:

se animal, de homem: de corpo humano;

de corpo e vida; de tudo o que segrega

(sarro ou suor, bile íntima ou ranho),

ou sofre (o amarelo de sentir triste,

de ser analfabeto, de existir aguado):

amarelo que no homem dali se adiciona

o que há em ser pântano, ser-se fardo.

Embora comum ali, esse amarelo humano

ainda dá na vista (mais pelo prodígio):

pelo que tardam a secar, e ao sol dali,

tais poças de amarelo, de escarro vivo. 

Marque a opção em que o(s) termo(s) sublinhado(s) são classificados como adjuntos adnominais na frase.
Alternativas
Q1717492 Português

Os reinos do amarelo

(João Cabral de Melo Neto)


A terra lauta da Mata produz e exibe

um amarelo rico (se não o dos metais):

o amarelo do maracujá e os da manga,

o do oiti-da-praia, do caju e do cajá;

amarelo vegetal, alegre de sol livre,

beirando o estridente, de tão alegre,

e que o sol eleva de vegetal a mineral,

polindo-o, até um aceso metal de pele.

Só que fere a vista um amarelo outro,

e a fere embora baço (sol não o acende):

amarelo aquém do vegetal, e se animal,

de um animal cobre: pobre, podremente.

Só que fere a vista um amarelo outro:

se animal, de homem: de corpo humano;

de corpo e vida; de tudo o que segrega

(sarro ou suor, bile íntima ou ranho),

ou sofre (o amarelo de sentir triste,

de ser analfabeto, de existir aguado):

amarelo que no homem dali se adiciona

o que há em ser pântano, ser-se fardo.

Embora comum ali, esse amarelo humano

ainda dá na vista (mais pelo prodígio):

pelo que tardam a secar, e ao sol dali,

tais poças de amarelo, de escarro vivo. 

A estrutura do texto está constituída por:
Alternativas
Q1717493 Português

Os reinos do amarelo

(João Cabral de Melo Neto)


A terra lauta da Mata produz e exibe

um amarelo rico (se não o dos metais):

o amarelo do maracujá e os da manga,

o do oiti-da-praia, do caju e do cajá;

amarelo vegetal, alegre de sol livre,

beirando o estridente, de tão alegre,

e que o sol eleva de vegetal a mineral,

polindo-o, até um aceso metal de pele.

Só que fere a vista um amarelo outro,

e a fere embora baço (sol não o acende):

amarelo aquém do vegetal, e se animal,

de um animal cobre: pobre, podremente.

Só que fere a vista um amarelo outro:

se animal, de homem: de corpo humano;

de corpo e vida; de tudo o que segrega

(sarro ou suor, bile íntima ou ranho),

ou sofre (o amarelo de sentir triste,

de ser analfabeto, de existir aguado):

amarelo que no homem dali se adiciona

o que há em ser pântano, ser-se fardo.

Embora comum ali, esse amarelo humano

ainda dá na vista (mais pelo prodígio):

pelo que tardam a secar, e ao sol dali,

tais poças de amarelo, de escarro vivo. 

Sobre o texto, é CORRETO afirmar que:


I- O texto faz um contraponto no qual a primeira metade do argumento expõe a beleza natural das coisas, o passo que a segunda metade a degradação da natureza favorecida pela cultura de intervenção da mão humana naquilo que existe.

II- A cor amarela funciona como um ponto em comum que é reiterado no texto em favor da comparação, criando uma metáfora sobre qual natureza é, de fato, é mais rica.

III- As relações predicativas do texto permitem a consolidação de duas imagens, construídas à medida que a leitura do texto progride.

Alternativas
Q1717494 Português
Leia a tirinha abaixo:
Sem_título figura2.png (349×153)

Histórias em quadrinhos costumam aproveitar a liberdade criativa a seu favor, com a finalidade de explorar o potencial plástico de sua linguagem, sobretudo no que diz respeito ao desvio cômico das normas gramaticais dos balõezinhos de fala para, entre outros fatores, caracterizar melhor o discurso de suas personagens. Considere a seguinte frase: 'pra onde foi o tempo?' e assinale a opção em que o(s) termo(s) sublinhados são substituídos adequadamente.
Alternativas
Respostas
6: B
7: A
8: B
9: C
10: A