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Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Médico(a) Veterinário(a)
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Q2376791

Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,

Q2376791 Português

Texto associado

TEXTO 1

Quando eu morder

a palavra,

por favor,

não me apressem,

quero mascar,

rasgar entre os dentes,

a pele, os ossos, o tutano

do verbo,

para assim versejar

o âmago das coisas.

Quando meu olhar

se perder no nada,

por favor,

não me despertem,

quero reter,

no adentro da íris,

a menor sombra,

do ínfimo movimento.

Quando meus pés

abrandarem na marcha,

por favor,

não me forcem.

Caminhar para quê?

Deixem-me quedar,

deixem-me quieta,

na aparente inércia.

Nem todo viandante

anda estradas,

há mundos submersos,

que só o silêncio

da poesia penetra.

EVARISTO, Conceição. Da calma e do silêncio. In: Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.

Assinale a alternativa correta acerca do texto 1:

Alternativas

O título do poema é uma síntese dos elementos que o eu lírico considera necessários para desenvolver seu trabalho artístico: a introspecção proporcionada pelo silêncio, a lentidão e a calma.

Nos versos “quero mascar, / rasgar entre os dentes, / a pele, os ossos, o tutano / do verbo”, o eu lírico compara o fazer poético ao ato de lutar contra um animal selvagem, pois o que deseja é destruir a palavra e a poesia.

O eu lírico por meio da metáfora “rasgar entre os dentes, / a pele, os ossos, o tutano / do verbo” atenua a intensidade da palavra no fazer poético, tirando de cena seu caráter visceral e humano.

No verso “não me despertem” o eu lírico deseja renegar o estado de contemplação que a impede de ver a realidade o que compromete seu processo de criação.

Apesar das constantes referências ao fazer poético, não podemos afirmar que o texto 1 é um metapoema.

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Q2376792

Português Interpretação de Textos , Figuras de Linguagem ,

Q2376792 Português

Texto associado

TEXTO 1

Quando eu morder

a palavra,

por favor,

não me apressem,

quero mascar,

rasgar entre os dentes,

a pele, os ossos, o tutano

do verbo,

para assim versejar

o âmago das coisas.

Quando meu olhar

se perder no nada,

por favor,

não me despertem,

quero reter,

no adentro da íris,

a menor sombra,

do ínfimo movimento.

Quando meus pés

abrandarem na marcha,

por favor,

não me forcem.

Caminhar para quê?

Deixem-me quedar,

deixem-me quieta,

na aparente inércia.

Nem todo viandante

anda estradas,

há mundos submersos,

que só o silêncio

da poesia penetra.

EVARISTO, Conceição. Da calma e do silêncio. In: Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.

Identifique a figura de linguagem presente no trecho "Quando meu olhar se perder no nada, por favor, não me despertem, quero reter, no adentro da íris, a menor sombra, do ínfimo movimento."

Alternativas

Metáfora

Metonímia

Hipérbole

Catacrese

Comparação

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Q2376793

Português Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,

Q2376793 Português

Texto associado

TEXTO 1

Quando eu morder

a palavra,

por favor,

não me apressem,

quero mascar,

rasgar entre os dentes,

a pele, os ossos, o tutano

do verbo,

para assim versejar

o âmago das coisas.

Quando meu olhar

se perder no nada,

por favor,

não me despertem,

quero reter,

no adentro da íris,

a menor sombra,

do ínfimo movimento.

Quando meus pés

abrandarem na marcha,

por favor,

não me forcem.

Caminhar para quê?

Deixem-me quedar,

deixem-me quieta,

na aparente inércia.

Nem todo viandante

anda estradas,

há mundos submersos,

que só o silêncio

da poesia penetra.

EVARISTO, Conceição. Da calma e do silêncio. In: Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.

No verso “ o âmago das coisas”, a palavra sublinhada tem o mesmo sentido de:

Alternativas

Grito

Escrita

Essência

Animalesco

Sacrossanto

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Q2376794

Português Interpretação de Textos , Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,

Q2376794 Português

Texto associado

TEXTO 1

Quando eu morder

a palavra,

por favor,

não me apressem,

quero mascar,

rasgar entre os dentes,

a pele, os ossos, o tutano

do verbo,

para assim versejar

o âmago das coisas.

Quando meu olhar

se perder no nada,

por favor,

não me despertem,

quero reter,

no adentro da íris,

a menor sombra,

do ínfimo movimento.

Quando meus pés

abrandarem na marcha,

por favor,

não me forcem.

Caminhar para quê?

Deixem-me quedar,

deixem-me quieta,

na aparente inércia.

Nem todo viandante

anda estradas,

há mundos submersos,

que só o silêncio

da poesia penetra.

EVARISTO, Conceição. Da calma e do silêncio. In: Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.

Qual das alternativas abaixo tem uma definição correta do termo "versejar" com base no contexto do texto.

Alternativas

No contexto dos versos,” versejar” é caminhar em paralelo à palavra como fazem os reais viandantes.

“Versejar” mostra a resistência do eu lírico em seguir em frente, em continuar caminhando. O termo é o oposto do propósito de caminhar.

No contexto do texto, "versejar" significa compor versos, escrever poesia.

De acordo com o texto, “versejar” é morder a palavra para assim expurgar o âmago das coisas.

Significa “resistência”. E pode ser interpretada como uma forma de buscar um momento de reflexão e introspecção.

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Q2376795

Português Interpretação de Textos , Morfologia - Pronomes , Colocação Pronominal , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ( assuntos)

Q2376795 Português

Texto associado

TEXTO 1

Quando eu morder

a palavra,

por favor,

não me apressem,

quero mascar,

rasgar entre os dentes,

a pele, os ossos, o tutano

do verbo,

para assim versejar

o âmago das coisas.

Quando meu olhar

se perder no nada,

por favor,

não me despertem,

quero reter,

no adentro da íris,

a menor sombra,

do ínfimo movimento.

Quando meus pés

abrandarem na marcha,

por favor,

não me forcem.

Caminhar para quê?

Deixem-me quedar,

deixem-me quieta,

na aparente inércia.

Nem todo viandante

anda estradas,

há mundos submersos,

que só o silêncio

da poesia penetra.

EVARISTO, Conceição. Da calma e do silêncio. In: Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.

Nos versos:

“Deixem-me quedar, deixem-me quieta”

De acordo com as regras da colocação pronominal da norma padrão da língua, é uma análise correta do emprego nos versos acima a alternativa:

Alternativas

A colocação pronominal depois do verbo é a forma básica de colocação pronominal, seguindo a estrutura sintática básica de uma oração: verbo seguido de complemento.

O uso da próclise encontra-se generalizado na linguagem falada e escrita, sendo facultativo o uso da próclise ou da ênclise, caso o verbo se encontre no início da frase.

A próclise deverá ser utilizada quando o verbo se encontrar no início das frases. Nesta situação, a forma correta de colocação pronominal é anterior ao verbo.

A colocação pronominal antes do verbo deverá ser usada em orações imperativas afirmativas.

A colocação pronominal deverá ser feita antes do verbo apenas quando houver palavras atrativas que justifiquem o adiantamento do pronome, como em orações reduzidas de gerúndio.

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Respostas

1: A

2: A

3: C

4: C

5: A

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