Questões de Concurso Público Prefeitura de Santana da Vargem - MG 2023 para Técnico em Agropecuária

São agrupadas como folhosas as hortaliças cujas partes comerciais são folhas, outras partes verdes e flores. Elas são exigentes em diversos cuidados especiais, desde o plantio até a comercialização e devem ser comercializadas frescas.

São plantas de ciclo curto, que geram grande volume de produção por unidade de área, mas, como todas as hortaliças, exigem muitos recursos para as práticas de irrigação, adubação, preparo do solo, transporte, embalagens, dentre outras.

Cada espécie de planta e cada cultivar necessitam de condições específicas com relação ao clima, solo e cuidados para que sejam produtivas. Conhecendo-se as exigências de cada cultura, é possível fazer a produção contínua destas hortaliças, utilizando cultivares mais adaptadas e, entre outras técnicas, a de cultivo protegido.

Cada cultura tem exigências climáticas de temperatura, umidade, luminosidade e fotoperíodo. Deve-se conhecer as exigências das culturas de interesse e verificar o local de plantio para seu cultivo, em áreas que apresentam lajes de pedras e camadas impermeáveis, ou em áreas de compactação com o intuito de facilitar o escoamento.

No sistema superintensivo, é utilizada alta densidade de peixes por m³ e alimentação intensiva. Desta forma, é necessário alta taxa de renovação da água para permitir a eliminação das fezes e metabólitos excretados pelos peixes. Para suportar o alto fluxo de renovação da água são utilizados tanques de concreto ou de fibra de vidro com, aproximadamente, 30 m3 de água.

No sistema extensivo, a criação dos peixes depende do alimento natural presente no corpo d’água (açude, represa), não sendo utilizados ração e suplementos alimentares. Geralmente, não há renovação contínua de água nem maiores cuidados com a qualidade da água. A taxa de estocagem de peixes por viveiro é baixa; pode ser utilizada uma ou mais espécies conjuntamente.

No sistema de produção semi-intensivo, são construídos viveiros próprios para a criação comercial, permitindo controle sobre abastecimento e escoamento da água. São usadas a calagem e a fertilização para o incremento do alimento natural, tornando a água levemente esverdeada, juntamente com o fornecimento regular de ração balanceada e controle da qualidade da água. É comum a utilização de duas ou mais espécies com hábitos alimentares diferentes. Este depende da espécie, da qualidade de ração, níveis de fertilização, dentre outros. A produtividade pode variar em torno de 8 a 10 mil quilos por hectare/ano.

No sistema de produção intensivo, os viveiros apresentam menor taxa de renovação de água; mas, todavia, em determinadas regiões brasileiras com pouca incidência de chuva, como no caso do semiárido, é possível a criação de peixes em viveiros sem circulação de água, desde que com o máximo para compensar as perdas por evaporação e infiltração. Desta forma, de acordo com tais perdas é recomendada a recomposição do nível normal de água do viveiro. Neste sistema, o volume de peixes no viveiro é menor em comparação ao sistema com renovação de água. É um sistema que exige muita atenção do piscicultor, que, normalmente, opta pelo policultivo.

Destruição de restos culturais e de cultivos abandonados: ocorre após o término do cultivo; assim, deve-se realizar incorporação dos restos culturais pelo menos de 20 cm de profundidade. No cultivo em sistema hidropônico ou emcanteiros suspensos, os restos devem ser transportados para outra área e incorporados ao solo ou enleirados.

Aumento do período de cultivo: diminui o tempo de exposição das plantas às pragas, o que acarretará em um menor número de ciclos das pragas por cultivo; e, consequentemente, tem-se uma menor população da praga na cultura. Em períodos de cultivo curto, estima-se, geralmente, um menor desenvolvimento vegetativo das plantas.

Manejo da nutrição da cultura: o uso de adubação adequada deve ser realizado durante todo o processo produtivo, visto que as plantas nutricionalmente equilibradas apresentam menor suscetibilidade às pragas. O uso de adubação desequilibrada, sobretudo o excesso de nitrogênio, pode acarretar em aumento das populações de pragas, principalmente ácaros e insetos minadores.

Densidade de plantio: a variação da densidade de plantio geralmente afeta o microclima da cultura. Em maiores densidades, normalmente ocorre elevação da umidade do ar, o que provoca o aumento da mortalidade das pragas pela ação de fungos entomopatogênicos. Entretanto, o plantio em densidade muito alta dificulta a aplicação de inseticidas e acaricidas, bem como o atingimento de órgãos como os frutos que ficam recobertos pela folhagem.

Rotação de culturas proporcionando a diversificação do ambiente, reduzindo a seleção das espécies e diminuindo a ocorrência das variedades mais problemáticas no ambiente ou de difícil controle.

Consórcio de cultivos viáveis para controle das plantas daninhas, por causa da grande variação no manejo e nos diferentes sistemas utilizados na área. O produtor que utilizar este sistema e manejá-lo corretamente, raramente terá problemas com alta infestação de plantas daninhas.

Cobertura do solo na entressafra é altamente eficiente em suprimir diversas espécies daninhas, incluindo a buva e o capim-amargoso. O solo nunca deve ficar sem cobertura, em áreas que não seguem pelo menos alguns dos preceitos para usar métodos alternativos de controle, o uso de herbicidas eficientes disponíveis não seria capaz de controlar as plantas daninhas de forma satisfatória.

Época de plantio e arranjo espacial de plantas que direcionam qual a cultura deve ser plantada na época recomendada pelo zoneamento agrícola da região, pois germinará mais rapidamente, fechando o dossel e suprimindo o crescimento das plantas daninhas. O arranjo das plantas é resultante do espaçamento entrelinhas e densidade de plantas, que fará com que o dossel da cultura feche rapidamente e impeça o crescimento das espécies daninhas.