Questões de Concurso Público MPE-BA 2023 para Analista Técnico – Arquitetura

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Q2100680 Português
Davos – Tecnologia e cooperação em um mundo fragmentado

   Efeitos da pandemia, casos de depressão, rastros da pandemia global de Covid, a escuridão da guerra, numa era de transformações tecnológicas e desafios sociais e ambientais, criam riscos que só serão superados com a união global. Surgem oportunidades em meio ao nevoeiro e a descoberta do ponto cego é questão de sobrevivência.
  A atual década está sendo particularmente desafiadora na história mundial. Uma das apostas é que a inteligência artificial poderá auxiliar na previsão de respostas e trazer sugestões para minimizar a crise global.
    A inteligência artificial poderá criar valores?
   A busca da verdade, a autorrealização, é uma busca individual e, portanto, impossível de ser introduzida em um projeto de engenharia de inteligência artificial para satisfação em massa de necessidades humanas.
   A crise pandêmica, acoplada com a guerra na Europa, resulta em uma confluência de vulnerabilidades socioeconômicas e tensões geopolíticas tornam tudo diferente. Nesse cenário, ainda na fase de preparação para a cúpula anual de Davos, o Fórum Econômico Mundial mobilizou mais de 1.200 analistas de risco e especialistas da academia, cientistas de dados, renomados professores, homens de negócios, governos e sociedade civil para avaliar, em seu Relatório de Riscos Globais, as atuais crises e os desafios a curto e médio prazos.
    Em plena turbulência, o mundo parece estar no modo “automático”, ou no modo “incerteza” com ponto fulcral no custo de vida, na polarização política e social, na luta pelo fornecimento de energia e comida, e nas oportunidades trazidas pela nova onda digital esbarrando na espionagem internacional, empresarial e confrontos geopolíticos. As ondas da crise global tomaram um vulto inesperado e atingiram jovens de uma era de transformações aceleradas. A educação, pesquisa, reciclagem para os jovens ou para os “dinossauros” são os maiores desafios de curto e médio prazo, para aprender à (1) lidar com as mudanças [...]. Não existe sorte, mas esforço e determinação. [...]
  Adversidades que pareciam controladas nesta geração – como dúvidas de mercado, investimentos, educação, crise do custo de vida, guerras comerciais, agitação e divisão social generalizada, riscos de novas pandemias e até uma guerra química, tecnológica e nuclear – voltaram à (2) cena. Os riscos são maximizados por (3) desdobramentos relativamente novos, como níveis insustentáveis de dívida, uma nova era de baixo crescimento, baixo investimento e desglobalização, queda no (4) desenvolvimento humano após décadas de progresso e a pressão das mudanças climáticas. A Europa lutou décadas, primeiro por integração, comunicação e posteriormente pela otimização de linguagem tecnológica e legislação comum. [...] 
   As emissões de carbono se acentuaram na pandemia com a venda acelerada de suprimentos de tecnologia, à medida que a economia global pós-pandêmica voltou a crescer, as perspectivas não são boas. Comida e energia tornaram-se arsenais com a guerra na Ucrânia, impulsionando a inflação a (5) níveis sem precedentes em décadas, globalizando a crise do custo de vida e abastecendo a ansiedade social. Segundo a OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico. De acordo com a OMS, a depressão situa-se em 4º lugar entre as principais causas de ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a vida. [...]
    São cerca de 28,2 milhões de brasileiros de 10 anos ou mais de idade que não usavam a internet (3,6 milhões deles estudantes) no ano passado, com os excluídos digitais representando 15,3% da população nessa faixa etária.
    Este último ponto é decisivo para alicerçar os demais. Não à toa, o tema da cúpula deste ano é “Cooperação em um Mundo Fragmentado”.
   Em uma era de choques concorrentes, cresce a importância da cooperação em níveis setoriais, bilaterais e regionais – por exemplo, no compartilhamento de dados ou financiamentos coordenados. Ainda mais urgente é resistir à tendência das nações de se fecharem.

(SANTOS, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/coluna/direito-digital/380327/davos--
tecnologia-e-cooperacao-em-um-mundo-fragmentado. Em:
20/01/2023. Adaptado.)
Pode-se afirmar que o desenvolvimento das informações e ideias apresentadas no texto gravitam em torno do tema central: 
Alternativas
Q2100681 Português
Davos – Tecnologia e cooperação em um mundo fragmentado

   Efeitos da pandemia, casos de depressão, rastros da pandemia global de Covid, a escuridão da guerra, numa era de transformações tecnológicas e desafios sociais e ambientais, criam riscos que só serão superados com a união global. Surgem oportunidades em meio ao nevoeiro e a descoberta do ponto cego é questão de sobrevivência.
  A atual década está sendo particularmente desafiadora na história mundial. Uma das apostas é que a inteligência artificial poderá auxiliar na previsão de respostas e trazer sugestões para minimizar a crise global.
    A inteligência artificial poderá criar valores?
   A busca da verdade, a autorrealização, é uma busca individual e, portanto, impossível de ser introduzida em um projeto de engenharia de inteligência artificial para satisfação em massa de necessidades humanas.
   A crise pandêmica, acoplada com a guerra na Europa, resulta em uma confluência de vulnerabilidades socioeconômicas e tensões geopolíticas tornam tudo diferente. Nesse cenário, ainda na fase de preparação para a cúpula anual de Davos, o Fórum Econômico Mundial mobilizou mais de 1.200 analistas de risco e especialistas da academia, cientistas de dados, renomados professores, homens de negócios, governos e sociedade civil para avaliar, em seu Relatório de Riscos Globais, as atuais crises e os desafios a curto e médio prazos.
    Em plena turbulência, o mundo parece estar no modo “automático”, ou no modo “incerteza” com ponto fulcral no custo de vida, na polarização política e social, na luta pelo fornecimento de energia e comida, e nas oportunidades trazidas pela nova onda digital esbarrando na espionagem internacional, empresarial e confrontos geopolíticos. As ondas da crise global tomaram um vulto inesperado e atingiram jovens de uma era de transformações aceleradas. A educação, pesquisa, reciclagem para os jovens ou para os “dinossauros” são os maiores desafios de curto e médio prazo, para aprender à (1) lidar com as mudanças [...]. Não existe sorte, mas esforço e determinação. [...]
  Adversidades que pareciam controladas nesta geração – como dúvidas de mercado, investimentos, educação, crise do custo de vida, guerras comerciais, agitação e divisão social generalizada, riscos de novas pandemias e até uma guerra química, tecnológica e nuclear – voltaram à (2) cena. Os riscos são maximizados por (3) desdobramentos relativamente novos, como níveis insustentáveis de dívida, uma nova era de baixo crescimento, baixo investimento e desglobalização, queda no (4) desenvolvimento humano após décadas de progresso e a pressão das mudanças climáticas. A Europa lutou décadas, primeiro por integração, comunicação e posteriormente pela otimização de linguagem tecnológica e legislação comum. [...] 
   As emissões de carbono se acentuaram na pandemia com a venda acelerada de suprimentos de tecnologia, à medida que a economia global pós-pandêmica voltou a crescer, as perspectivas não são boas. Comida e energia tornaram-se arsenais com a guerra na Ucrânia, impulsionando a inflação a (5) níveis sem precedentes em décadas, globalizando a crise do custo de vida e abastecendo a ansiedade social. Segundo a OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico. De acordo com a OMS, a depressão situa-se em 4º lugar entre as principais causas de ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a vida. [...]
    São cerca de 28,2 milhões de brasileiros de 10 anos ou mais de idade que não usavam a internet (3,6 milhões deles estudantes) no ano passado, com os excluídos digitais representando 15,3% da população nessa faixa etária.
    Este último ponto é decisivo para alicerçar os demais. Não à toa, o tema da cúpula deste ano é “Cooperação em um Mundo Fragmentado”.
   Em uma era de choques concorrentes, cresce a importância da cooperação em níveis setoriais, bilaterais e regionais – por exemplo, no compartilhamento de dados ou financiamentos coordenados. Ainda mais urgente é resistir à tendência das nações de se fecharem.

(SANTOS, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/coluna/direito-digital/380327/davos--
tecnologia-e-cooperacao-em-um-mundo-fragmentado. Em:
20/01/2023. Adaptado.)
Considerando-se o 4º§ do texto, pode-se afirmar que a pergunta imediatamente anterior feita pelo articulista foi: 
Alternativas
Q2100682 Português
Davos – Tecnologia e cooperação em um mundo fragmentado

   Efeitos da pandemia, casos de depressão, rastros da pandemia global de Covid, a escuridão da guerra, numa era de transformações tecnológicas e desafios sociais e ambientais, criam riscos que só serão superados com a união global. Surgem oportunidades em meio ao nevoeiro e a descoberta do ponto cego é questão de sobrevivência.
  A atual década está sendo particularmente desafiadora na história mundial. Uma das apostas é que a inteligência artificial poderá auxiliar na previsão de respostas e trazer sugestões para minimizar a crise global.
    A inteligência artificial poderá criar valores?
   A busca da verdade, a autorrealização, é uma busca individual e, portanto, impossível de ser introduzida em um projeto de engenharia de inteligência artificial para satisfação em massa de necessidades humanas.
   A crise pandêmica, acoplada com a guerra na Europa, resulta em uma confluência de vulnerabilidades socioeconômicas e tensões geopolíticas tornam tudo diferente. Nesse cenário, ainda na fase de preparação para a cúpula anual de Davos, o Fórum Econômico Mundial mobilizou mais de 1.200 analistas de risco e especialistas da academia, cientistas de dados, renomados professores, homens de negócios, governos e sociedade civil para avaliar, em seu Relatório de Riscos Globais, as atuais crises e os desafios a curto e médio prazos.
    Em plena turbulência, o mundo parece estar no modo “automático”, ou no modo “incerteza” com ponto fulcral no custo de vida, na polarização política e social, na luta pelo fornecimento de energia e comida, e nas oportunidades trazidas pela nova onda digital esbarrando na espionagem internacional, empresarial e confrontos geopolíticos. As ondas da crise global tomaram um vulto inesperado e atingiram jovens de uma era de transformações aceleradas. A educação, pesquisa, reciclagem para os jovens ou para os “dinossauros” são os maiores desafios de curto e médio prazo, para aprender à (1) lidar com as mudanças [...]. Não existe sorte, mas esforço e determinação. [...]
  Adversidades que pareciam controladas nesta geração – como dúvidas de mercado, investimentos, educação, crise do custo de vida, guerras comerciais, agitação e divisão social generalizada, riscos de novas pandemias e até uma guerra química, tecnológica e nuclear – voltaram à (2) cena. Os riscos são maximizados por (3) desdobramentos relativamente novos, como níveis insustentáveis de dívida, uma nova era de baixo crescimento, baixo investimento e desglobalização, queda no (4) desenvolvimento humano após décadas de progresso e a pressão das mudanças climáticas. A Europa lutou décadas, primeiro por integração, comunicação e posteriormente pela otimização de linguagem tecnológica e legislação comum. [...] 
   As emissões de carbono se acentuaram na pandemia com a venda acelerada de suprimentos de tecnologia, à medida que a economia global pós-pandêmica voltou a crescer, as perspectivas não são boas. Comida e energia tornaram-se arsenais com a guerra na Ucrânia, impulsionando a inflação a (5) níveis sem precedentes em décadas, globalizando a crise do custo de vida e abastecendo a ansiedade social. Segundo a OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico. De acordo com a OMS, a depressão situa-se em 4º lugar entre as principais causas de ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a vida. [...]
    São cerca de 28,2 milhões de brasileiros de 10 anos ou mais de idade que não usavam a internet (3,6 milhões deles estudantes) no ano passado, com os excluídos digitais representando 15,3% da população nessa faixa etária.
    Este último ponto é decisivo para alicerçar os demais. Não à toa, o tema da cúpula deste ano é “Cooperação em um Mundo Fragmentado”.
   Em uma era de choques concorrentes, cresce a importância da cooperação em níveis setoriais, bilaterais e regionais – por exemplo, no compartilhamento de dados ou financiamentos coordenados. Ainda mais urgente é resistir à tendência das nações de se fecharem.

(SANTOS, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/coluna/direito-digital/380327/davos--
tecnologia-e-cooperacao-em-um-mundo-fragmentado. Em:
20/01/2023. Adaptado.)
“Efeitos da pandemia, casos de depressão, rastros da pandemia global de Covid, a escuridão da guerra, numa era de transformações tecnológicas e desafios sociais e ambientais, criam riscos que só serão superados com a união global.” (1º§) De acordo com a norma padrão da língua e o emprego dos sinais de pontuação, considere o trecho destacado anteriormente e assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2100683 Português
Davos – Tecnologia e cooperação em um mundo fragmentado

   Efeitos da pandemia, casos de depressão, rastros da pandemia global de Covid, a escuridão da guerra, numa era de transformações tecnológicas e desafios sociais e ambientais, criam riscos que só serão superados com a união global. Surgem oportunidades em meio ao nevoeiro e a descoberta do ponto cego é questão de sobrevivência.
  A atual década está sendo particularmente desafiadora na história mundial. Uma das apostas é que a inteligência artificial poderá auxiliar na previsão de respostas e trazer sugestões para minimizar a crise global.
    A inteligência artificial poderá criar valores?
   A busca da verdade, a autorrealização, é uma busca individual e, portanto, impossível de ser introduzida em um projeto de engenharia de inteligência artificial para satisfação em massa de necessidades humanas.
   A crise pandêmica, acoplada com a guerra na Europa, resulta em uma confluência de vulnerabilidades socioeconômicas e tensões geopolíticas tornam tudo diferente. Nesse cenário, ainda na fase de preparação para a cúpula anual de Davos, o Fórum Econômico Mundial mobilizou mais de 1.200 analistas de risco e especialistas da academia, cientistas de dados, renomados professores, homens de negócios, governos e sociedade civil para avaliar, em seu Relatório de Riscos Globais, as atuais crises e os desafios a curto e médio prazos.
    Em plena turbulência, o mundo parece estar no modo “automático”, ou no modo “incerteza” com ponto fulcral no custo de vida, na polarização política e social, na luta pelo fornecimento de energia e comida, e nas oportunidades trazidas pela nova onda digital esbarrando na espionagem internacional, empresarial e confrontos geopolíticos. As ondas da crise global tomaram um vulto inesperado e atingiram jovens de uma era de transformações aceleradas. A educação, pesquisa, reciclagem para os jovens ou para os “dinossauros” são os maiores desafios de curto e médio prazo, para aprender à (1) lidar com as mudanças [...]. Não existe sorte, mas esforço e determinação. [...]
  Adversidades que pareciam controladas nesta geração – como dúvidas de mercado, investimentos, educação, crise do custo de vida, guerras comerciais, agitação e divisão social generalizada, riscos de novas pandemias e até uma guerra química, tecnológica e nuclear – voltaram à (2) cena. Os riscos são maximizados por (3) desdobramentos relativamente novos, como níveis insustentáveis de dívida, uma nova era de baixo crescimento, baixo investimento e desglobalização, queda no (4) desenvolvimento humano após décadas de progresso e a pressão das mudanças climáticas. A Europa lutou décadas, primeiro por integração, comunicação e posteriormente pela otimização de linguagem tecnológica e legislação comum. [...] 
   As emissões de carbono se acentuaram na pandemia com a venda acelerada de suprimentos de tecnologia, à medida que a economia global pós-pandêmica voltou a crescer, as perspectivas não são boas. Comida e energia tornaram-se arsenais com a guerra na Ucrânia, impulsionando a inflação a (5) níveis sem precedentes em décadas, globalizando a crise do custo de vida e abastecendo a ansiedade social. Segundo a OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico. De acordo com a OMS, a depressão situa-se em 4º lugar entre as principais causas de ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a vida. [...]
    São cerca de 28,2 milhões de brasileiros de 10 anos ou mais de idade que não usavam a internet (3,6 milhões deles estudantes) no ano passado, com os excluídos digitais representando 15,3% da população nessa faixa etária.
    Este último ponto é decisivo para alicerçar os demais. Não à toa, o tema da cúpula deste ano é “Cooperação em um Mundo Fragmentado”.
   Em uma era de choques concorrentes, cresce a importância da cooperação em níveis setoriais, bilaterais e regionais – por exemplo, no compartilhamento de dados ou financiamentos coordenados. Ainda mais urgente é resistir à tendência das nações de se fecharem.

(SANTOS, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/coluna/direito-digital/380327/davos--
tecnologia-e-cooperacao-em-um-mundo-fragmentado. Em:
20/01/2023. Adaptado.)
“Adversidades que pareciam controladas nesta geração – como dúvidas de mercado, investimentos, educação, crise do custo de vida, guerras comerciais, agitação e divisão social generalizada, riscos de novas pandemias e até uma guerra química, tecnológica e nuclear – voltaram à cena. Os riscos são maximizados por desdobramentos relativamente novos, como níveis insustentáveis de dívida, uma nova era de baixo crescimento, baixo investimento e desglobalização, queda no desenvolvimento humano após décadas de progresso e a pressão das mudanças climáticas.” (7º§) A partir da leitura do trecho anterior, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2100684 Português
Davos – Tecnologia e cooperação em um mundo fragmentado

   Efeitos da pandemia, casos de depressão, rastros da pandemia global de Covid, a escuridão da guerra, numa era de transformações tecnológicas e desafios sociais e ambientais, criam riscos que só serão superados com a união global. Surgem oportunidades em meio ao nevoeiro e a descoberta do ponto cego é questão de sobrevivência.
  A atual década está sendo particularmente desafiadora na história mundial. Uma das apostas é que a inteligência artificial poderá auxiliar na previsão de respostas e trazer sugestões para minimizar a crise global.
    A inteligência artificial poderá criar valores?
   A busca da verdade, a autorrealização, é uma busca individual e, portanto, impossível de ser introduzida em um projeto de engenharia de inteligência artificial para satisfação em massa de necessidades humanas.
   A crise pandêmica, acoplada com a guerra na Europa, resulta em uma confluência de vulnerabilidades socioeconômicas e tensões geopolíticas tornam tudo diferente. Nesse cenário, ainda na fase de preparação para a cúpula anual de Davos, o Fórum Econômico Mundial mobilizou mais de 1.200 analistas de risco e especialistas da academia, cientistas de dados, renomados professores, homens de negócios, governos e sociedade civil para avaliar, em seu Relatório de Riscos Globais, as atuais crises e os desafios a curto e médio prazos.
    Em plena turbulência, o mundo parece estar no modo “automático”, ou no modo “incerteza” com ponto fulcral no custo de vida, na polarização política e social, na luta pelo fornecimento de energia e comida, e nas oportunidades trazidas pela nova onda digital esbarrando na espionagem internacional, empresarial e confrontos geopolíticos. As ondas da crise global tomaram um vulto inesperado e atingiram jovens de uma era de transformações aceleradas. A educação, pesquisa, reciclagem para os jovens ou para os “dinossauros” são os maiores desafios de curto e médio prazo, para aprender à (1) lidar com as mudanças [...]. Não existe sorte, mas esforço e determinação. [...]
  Adversidades que pareciam controladas nesta geração – como dúvidas de mercado, investimentos, educação, crise do custo de vida, guerras comerciais, agitação e divisão social generalizada, riscos de novas pandemias e até uma guerra química, tecnológica e nuclear – voltaram à (2) cena. Os riscos são maximizados por (3) desdobramentos relativamente novos, como níveis insustentáveis de dívida, uma nova era de baixo crescimento, baixo investimento e desglobalização, queda no (4) desenvolvimento humano após décadas de progresso e a pressão das mudanças climáticas. A Europa lutou décadas, primeiro por integração, comunicação e posteriormente pela otimização de linguagem tecnológica e legislação comum. [...] 
   As emissões de carbono se acentuaram na pandemia com a venda acelerada de suprimentos de tecnologia, à medida que a economia global pós-pandêmica voltou a crescer, as perspectivas não são boas. Comida e energia tornaram-se arsenais com a guerra na Ucrânia, impulsionando a inflação a (5) níveis sem precedentes em décadas, globalizando a crise do custo de vida e abastecendo a ansiedade social. Segundo a OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico. De acordo com a OMS, a depressão situa-se em 4º lugar entre as principais causas de ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a vida. [...]
    São cerca de 28,2 milhões de brasileiros de 10 anos ou mais de idade que não usavam a internet (3,6 milhões deles estudantes) no ano passado, com os excluídos digitais representando 15,3% da população nessa faixa etária.
    Este último ponto é decisivo para alicerçar os demais. Não à toa, o tema da cúpula deste ano é “Cooperação em um Mundo Fragmentado”.
   Em uma era de choques concorrentes, cresce a importância da cooperação em níveis setoriais, bilaterais e regionais – por exemplo, no compartilhamento de dados ou financiamentos coordenados. Ainda mais urgente é resistir à tendência das nações de se fecharem.

(SANTOS, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/coluna/direito-digital/380327/davos--
tecnologia-e-cooperacao-em-um-mundo-fragmentado. Em:
20/01/2023. Adaptado.)
De acordo com as relações sintáticas estabelecidas no interior das frases, as palavras e expressões podem ocupar diferentes funções cuja compreensão contribui para o entendimento completo do enunciado. A partir de tais considerações, pode-se afirmar que está correto o que se afirma em: 
Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: D
4: E
5: D