Questões de Concurso Público UFGD 2014 para Analista Administrativo - Jornalismo

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Q385782 Português
Alimentos geneticamente modifcados: fato e ficção.

Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modifcados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modifcado no laboratório.

Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir defnitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modifcado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.

Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
Vemos uma grande desconfança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos”, comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil

Existem centenas de estudos científcos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modifcados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afliado a qualquer empresa.
Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfca”.

Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modifcadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.

O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modifcar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastrófcos” de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientifc American”. Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científco, sendo comparáveis aos abusos pseudocientífcos que justifcam posturas quase que religiosas.

Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

Assinale a alternativa cuja expressão destacada funciona como pronome indefnido.
Alternativas
Q385788 Comunicação Social
Em relação à defnição de comunicação, Pedro Jorge Souza faz algumas análises etimológicas e sociais. Sobre o assunto, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. A raiz etimológica da palavra comunicação é a palavra latina communicatione, que, por sua vez, deriva da palavra commune, ou seja, comum.

II. A comunicação como processo em que comunicadores trocam propositadamente mensagens codifcadas (gestos, palavras, imagens...), através de um canal, num determinado contexto, o que gera determinados efeitos.

III. A comunicação como uma atividade social, em que as pessoas, imersas numa determinada cultura, criam e trocam signifcados, respondendo, desta forma, à realidade que quotidianamente experimentam.

IV. A comunicação não é apenas uma troca de informações, mas também a troca de pensamentos, sentimentos, opiniões e experiências.
Alternativas
Q385789 Comunicação Social
Sistema de signos (verbais e não verbais) destinados a representar e a transmitir a informação entre fonte dos signos e o ponto de destino. Esta é a defnição que J. Coelho Netto (Dicionário de Comunicação) dá referente:
Alternativas
Q385790 Jornalismo
Em relação à comunicação, podemos afrmar que ela ocorre em diferentes níveis. Sobre o assunto, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.

1. Comunicação intrapessoal.
2. Comunicação interpessoal.
3. Comunicação intergrupal.
4. Comunicação massiva.
5. Comunicação mediada pelo computador

A. Face-a-face, presencial - entre diferentes pessoas, que são simultaneamente emissor e receptor.
B. Entre diferentes grupos sociais.
C. Efetuada consigo próprio; emissor e receptor coincidem.
D. Efetuada através de computadores interligados em rede, operando em “tempo real” (Internet, intranets).
E. Emissor e receptor são instâncias separadas pelo tempo e/ou espaço. Apoiada nos meios de comunicação como rádio, televisão e mídia impressa.
Alternativas
Q385791 Jornalismo
“Quem? diz o quê? em qual canal? para quem? com quais efeitos?”. Estas questões dão base à Teoria da Comunicação de escola funcionalista e foram elaboradas pelo(s) autor(es)
Alternativas
Respostas
21: D
22: E
23: B
24: A
25: C