Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2015 para Engenheiro Área (Civil)

Foram encontradas 5 questões

Q566391 Português
A questão abaixo toma por base o seguinte texto, de João Ubaldo Ribeiro (Estado de S.Paulo: 22/07/2012):

Meu avô de Itaparica, o inderrotável Coronel Ubaldo Osório, não era muito dado a novas tecnologias e à modernidade em geral. Jamais tocou em nada elétrico, inclusive interruptores e pilhas. Quando queria acender a luz, chamava alguém e mantinha uma distância prudente do procedimento. Tampouco conheceu televisão, recusava-se. A gente explicava a ele o que era, com pormenores tão fartos quanto o que julgávamos necessário para convencê-lo, mas não adiantava. Ele ouvia tudo por trás de um sorriso indecifrável, assentia com a cabeça e periodicamente repetia “creio, creio", mas, assim que alguém ligava o aparelho, desviava o rosto e se retirava. “Mais tarde eu vejo", despedia-se com um aceno de costas.

O único remédio que admitia em sua presença era leite de magnésia Phillips, assim mesmo somente para olhar, enquanto passava um raro mal-estar. Acho que ele concluiu que, depois de bastante olhado, o leite de magnésia fazia efeito sem que fosse necessário ingeri-lo. Considerava injeção um castigo severo e, depois que as vitaminas começaram a ser muito divulgadas, diz o povo que, quando queria justiçar alguma malfeitoria, apontava o culpado a um preposto e determinava: “Dê uma injeção de vitamina B nesse infeliz." Dizem também que não se apiedava diante das súplicas dos sentenciados à injeção de vitamina, enquanto eram arrastados para o patíbulo, na saleta junto à cozinha, onde o temido carcereiro Joaquim Ovo Grande já estava fervendo a seringa. (Naquele tempo, as seringas eram de vidro e esterilizadas em água fervente, vinha tudo num estojinho, sério mesmo.)
Os dois parágrafos do texto mostram aspectos da vida do avô do narrador. Em ambos se percebe que o Coronel Ubaldo Osório tinha as seguintes reações em relação à modernidade em geral:
Alternativas
Q566392 Português
A questão abaixo toma por base o seguinte texto, de João Ubaldo Ribeiro (Estado de S.Paulo: 22/07/2012):

Meu avô de Itaparica, o inderrotável Coronel Ubaldo Osório, não era muito dado a novas tecnologias e à modernidade em geral. Jamais tocou em nada elétrico, inclusive interruptores e pilhas. Quando queria acender a luz, chamava alguém e mantinha uma distância prudente do procedimento. Tampouco conheceu televisão, recusava-se. A gente explicava a ele o que era, com pormenores tão fartos quanto o que julgávamos necessário para convencê-lo, mas não adiantava. Ele ouvia tudo por trás de um sorriso indecifrável, assentia com a cabeça e periodicamente repetia “creio, creio", mas, assim que alguém ligava o aparelho, desviava o rosto e se retirava. “Mais tarde eu vejo", despedia-se com um aceno de costas.

O único remédio que admitia em sua presença era leite de magnésia Phillips, assim mesmo somente para olhar, enquanto passava um raro mal-estar. Acho que ele concluiu que, depois de bastante olhado, o leite de magnésia fazia efeito sem que fosse necessário ingeri-lo. Considerava injeção um castigo severo e, depois que as vitaminas começaram a ser muito divulgadas, diz o povo que, quando queria justiçar alguma malfeitoria, apontava o culpado a um preposto e determinava: “Dê uma injeção de vitamina B nesse infeliz." Dizem também que não se apiedava diante das súplicas dos sentenciados à injeção de vitamina, enquanto eram arrastados para o patíbulo, na saleta junto à cozinha, onde o temido carcereiro Joaquim Ovo Grande já estava fervendo a seringa. (Naquele tempo, as seringas eram de vidro e esterilizadas em água fervente, vinha tudo num estojinho, sério mesmo.)
A injeção de vitamina B era recomendada pelo Coronel Ubaldo Osório como:
Alternativas
Q566393 Português
A questão abaixo toma por base o seguinte texto, de João Ubaldo Ribeiro (Estado de S.Paulo: 22/07/2012):

Meu avô de Itaparica, o inderrotável Coronel Ubaldo Osório, não era muito dado a novas tecnologias e à modernidade em geral. Jamais tocou em nada elétrico, inclusive interruptores e pilhas. Quando queria acender a luz, chamava alguém e mantinha uma distância prudente do procedimento. Tampouco conheceu televisão, recusava-se. A gente explicava a ele o que era, com pormenores tão fartos quanto o que julgávamos necessário para convencê-lo, mas não adiantava. Ele ouvia tudo por trás de um sorriso indecifrável, assentia com a cabeça e periodicamente repetia “creio, creio", mas, assim que alguém ligava o aparelho, desviava o rosto e se retirava. “Mais tarde eu vejo", despedia-se com um aceno de costas.

O único remédio que admitia em sua presença era leite de magnésia Phillips, assim mesmo somente para olhar, enquanto passava um raro mal-estar. Acho que ele concluiu que, depois de bastante olhado, o leite de magnésia fazia efeito sem que fosse necessário ingeri-lo. Considerava injeção um castigo severo e, depois que as vitaminas começaram a ser muito divulgadas, diz o povo que, quando queria justiçar alguma malfeitoria, apontava o culpado a um preposto e determinava: “Dê uma injeção de vitamina B nesse infeliz." Dizem também que não se apiedava diante das súplicas dos sentenciados à injeção de vitamina, enquanto eram arrastados para o patíbulo, na saleta junto à cozinha, onde o temido carcereiro Joaquim Ovo Grande já estava fervendo a seringa. (Naquele tempo, as seringas eram de vidro e esterilizadas em água fervente, vinha tudo num estojinho, sério mesmo.)
A frase “A gente explicava a ele o que era" (linha 04) tem, no contexto, o seguinte significado:
Alternativas
Q566394 Português
A questão abaixo toma por base o seguinte texto, de João Ubaldo Ribeiro (Estado de S.Paulo: 22/07/2012):

Meu avô de Itaparica, o inderrotável Coronel Ubaldo Osório, não era muito dado a novas tecnologias e à modernidade em geral. Jamais tocou em nada elétrico, inclusive interruptores e pilhas. Quando queria acender a luz, chamava alguém e mantinha uma distância prudente do procedimento. Tampouco conheceu televisão, recusava-se. A gente explicava a ele o que era, com pormenores tão fartos quanto o que julgávamos necessário para convencê-lo, mas não adiantava. Ele ouvia tudo por trás de um sorriso indecifrável, assentia com a cabeça e periodicamente repetia “creio, creio", mas, assim que alguém ligava o aparelho, desviava o rosto e se retirava. “Mais tarde eu vejo", despedia-se com um aceno de costas.

O único remédio que admitia em sua presença era leite de magnésia Phillips, assim mesmo somente para olhar, enquanto passava um raro mal-estar. Acho que ele concluiu que, depois de bastante olhado, o leite de magnésia fazia efeito sem que fosse necessário ingeri-lo. Considerava injeção um castigo severo e, depois que as vitaminas começaram a ser muito divulgadas, diz o povo que, quando queria justiçar alguma malfeitoria, apontava o culpado a um preposto e determinava: “Dê uma injeção de vitamina B nesse infeliz." Dizem também que não se apiedava diante das súplicas dos sentenciados à injeção de vitamina, enquanto eram arrastados para o patíbulo, na saleta junto à cozinha, onde o temido carcereiro Joaquim Ovo Grande já estava fervendo a seringa. (Naquele tempo, as seringas eram de vidro e esterilizadas em água fervente, vinha tudo num estojinho, sério mesmo.)
O texto nos dá elementos para entender que o Coronel Ubaldo Osório era inderrotável porque?
Alternativas
Q566396 Português
A questão abaixo toma por base a seguinte notícia, publicada no jornal ES-HOJE de 18/08/2012.

Daqui a duas semanas começa a versão capixaba da maior mostra de decoração da América Latina: a Casa Cor Espírito Santo 2012. Com 5.000 metros quadrados e 43 ambientes, a exposição será realizada de 28 de agosto a 2 de outubro, oferecendo aos visitantes o que há de melhor em arquitetura, decoração, design e paisagismo. Entre as novidades desta edição está a Casa Office, pela primeira vez realizada fora de São Paulo, com os profissionais capixabas traduzindo para o mundo corporativo todo o potencial da arquitetura e decoração modernos, em ambientes que mesclam sofisticação, estilo e funcionalidade. Compõem o novo espaço os ambientes Escritório do Publicitário, Escritório do Estilista, Escritório do Exportador, Consultório do Médico, Escritório do Artista Plástico, Espaço da Mulher, entre outros. A mostra residencial apresenta um estilo de morar moderno, pautado pelos ambientes mais compactos, mas sem abrir mão do glamour e da elegância. A Casa Cor apresenta lofts e apartamentos com dimensões bem próximas da grande maioria dos imóveis dos dias de hoje. Três lofts e dois apartamentos com dependências completas, incluindo jardins e varandas, ocupam a segunda parte da mostra. Nesses espaços, arquitetos, decoradores, designers e paisagistas, pautados pelo tema da mostra deste ano, “Moda, Estilo e Tecnologia", transitam entre o meio fashion e a decoração.

A parte final da Casa Cor traz os ambientes gastronômicos, comerciais e de lazer. Em meio a uma bela área verde, estão restaurantes, lojas, espaços de beleza e entretenimento. 
Pelas informações contidas na notícia, o evento Casa Cor traz o espaço Casa Office como novidade, pois:
Alternativas
Respostas
1: A
2: A
3: A
4: A
5: A