Questões de Concurso Público Prefeitura de Magalhães Barata - PA 2019 para Professor - História
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Conforme o historiador francês Jean Delumeau, o período entre os séculos XIV e XVI foi marcado por uma grande crise religiosa na Europa. A Igreja Católica se viu acossada por uma série de movimentos religiosos dissidentes, conhecidos como reformas protestantes. A resposta da instituição foi, também, um conjunto de mudanças denominadas como reforma católica ou contrarreforma.
DELUMEAU, Jean. A Reforma: por quê? São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1989.
São aspectos presentes na dinâmica das reformas religiosas da Europa moderna, exceto:
O Iluminismo foi um movimento intelectual que predominou no pensamento ocidental no século XVIII, abarcando tanto a filosofia quanto as ciências sociais e naturais, a educação e a tecnologia. Para o historiador Eric Hobsbawm, o iluminismo significou a “convicção no progresso do conhecimento humano, na racionalidade, na riqueza e no controle sobre a natureza” e “derivou sua força do evidente progresso da produção, do progresso e da racionalidade econômica e científica que se acreditava estar relacionada a ambos (2012, p. 47) ”.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções, 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 2012.
Influenciados pela revolução científica do século XVII, principalmente pelo racionalismo e pelo cientificismo de Descartes, os pensadores iluministas propagandeavam críticas às estruturas do Antigo Regime, baseados em ideias racionais, exceto:
Conforme o historiador britânico Charles Boxer “(...) Os impulsos fundamentais por trás do que se conhece como a ‘Era dos Descobrimentos’ sem dúvida surgiram de uma mistura de fatores religiosos, econômicos, estratégicos e políticos, é claro que nem sempre dosados nas mesmas proporções. (...)”.
BOXER, Charles. O império marítimo português. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Dessa forma, os motivos principais que antecederam e inspiraram comerciantes, nobres e reis portugueses a expansão ultramarina, foram:
Estabelecendo uma reflexão crítica a cerca das estratégias reformistas do governo militar, a pesquisadora Elaine Lourenço alega: ”A Educação Moral e Cívica foi implantada em 1969, no auge do Regime Militar, com uma grande estrutura preparada. Todos os detalhes foram pensados: programa curricular para todas as séries, cursos de formação de professores e produção de livros didáticos. Ela foi a grande disciplina da ‘Revolução’.”.
LOURENÇO, Elaine. O ensino de História encontra seu passado: memórias da atuação docente durante a ditadura civil-militar. Revista Brasileira de História (Impresso), v. 30, p. 97- 120, 2010.
A ditadura civil-militar que se instalou no Brasil a partir de 1964 interferiu no cotidiano escolar e na atuação dos professores. A respeito do assunto podemos afirmar que:
Jacques Le Goff destaca no prefácio de Apologia do Historiador de Marc Bloch: “O subtítulo definitivo, O ofício do historiador, que substituirá pertinentemente o primeiro subtítulo, ressalta outra preocupação de Marc Bloch: definir o historiador como um homem de ofício, investigar suas práticas de trabalho e seus objetivos científicos e, como veremos, inclusive para além da própria ciência. O que o título não diz, mas o texto sim, é que Marc Bloch não se contenta em definir a História e o ofício do historiador, mas quer também assinalar o que deve ser a história e como deve trabalhar o historiador”.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou ofício do historiador; prefácio, Jacques Le Goff, apresentação à edição brasileira, Lilia Moritz Schwarcz, tradução André Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
São aspectos presentes na obra de Marc Bloch, exceto: