Questões de Concurso Público Prefeitura de Fortaleza - CE 2021 para Professor Substituto - Língua Portuguesa Bilingue

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Q1787869 Português


VERÍSSIMO, L. F. In OLIVEIRA, J. et alii. Análise estilística do texto “Gigolô das Palavras”, de Luís Fernando Veríssimo. Soletras, ano VII, n. 14. São Gonçalo: UERJ, jul/dez 2007, p. 94-95.

O processo de ensino e de aprendizagem da língua portuguesa, de acordo com os PCN, é resultado da articulação entre estas três variáveis: o aluno (sujeito), os conhecimentos nas práticas de linguagem (objeto) e a mediação do professor. É inegável a relevância da terceira variável, entretanto, numa atividade de leitura e compreensão que tenha o texto em análise como objeto de estudo, um exemplo da importância da visão de mundo do aluno, o sujeito nesse processo, é:
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Q1787870 Português


VERÍSSIMO, L. F. In OLIVEIRA, J. et alii. Análise estilística do texto “Gigolô das Palavras”, de Luís Fernando Veríssimo. Soletras, ano VII, n. 14. São Gonçalo: UERJ, jul/dez 2007, p. 94-95.

O autor utiliza termos como “necrólogos” (l. 10), “deferência” (l. 28), usa os pronomes átonos de forma enclítica, “roubá-las” (l. 24), “tratando-as” (l. 28), emprega adjetivos no superlativo absoluto sintético, “faladíssimas” e “baixíssimo” (l. 25), e tais recursos dificilmente se compatibilizam com o nível linguístico dos alunos, exemplificando uma situação em que se observa a interferência da variação:
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VERÍSSIMO, L. F. In OLIVEIRA, J. et alii. Análise estilística do texto “Gigolô das Palavras”, de Luís Fernando Veríssimo. Soletras, ano VII, n. 14. São Gonçalo: UERJ, jul/dez 2007, p. 94-95.

A asserção feita por Luís Fernando Veríssimo sobre seu desempenho nas aulas de língua portuguesa – “Sempre fui péssimo em Português” (l. 17) – pode ter sua base no conflito que “está justamente no embate entre a norma padrão – idealizada e de tradição lusitanizante – pretendida como objeto de ensino pela maioria de professores de LP, a norma culta – forma de realização da norma padrão usada pelos falantes sociolingüisticamente cultos, utilizada por alguns professores de LP, e as normas vernáculas – o português popular (ou nãopadrão) brasileiro – usadas amplamente no Brasil, embora extremamente estigmatizadas” (ALMEIDA e ZAVAM, 2004)*; dado tal conflito, o aluno, no contexto escolar, vê-se exposto a uma situação em que:
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Q1787872 Português


VERÍSSIMO, L. F. In OLIVEIRA, J. et alii. Análise estilística do texto “Gigolô das Palavras”, de Luís Fernando Veríssimo. Soletras, ano VII, n. 14. São Gonçalo: UERJ, jul/dez 2007, p. 94-95.

Em conformidade com a BNCC (p. 81), os “conhecimentos grafofônicos, ortográficos, lexicais, morfológicos, sintáticos, textuais, discursivos, sociolinguísticos e semióticos que operam nas análises linguísticas e semióticas necessárias à compreensão e à produção de linguagens estarão, concomitantemente, sendo construídos durante o Ensino Fundamental”; apesar de tal orientação, a articulação entre os sistemas fonológico e gráfico, dadas as características do português em suas modalidades oral e escrita, não é devidamente explorada em sala de aula, em especial porque cada modalidade linguística guarda as suas particularidades. Neste extrato “A gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda” (l. 31 e 32), o termo destacado “pra” é extremamente empregado na fala e, em menor frequência, na escrita, sendo considerado tal termo de uso informal (HOUAISS, 2009); para o devido esclarecimento desse fenômeno específico, ele é exemplificativo de uma forma:
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Q1787873 Português


VERÍSSIMO, L. F. In OLIVEIRA, J. et alii. Análise estilística do texto “Gigolô das Palavras”, de Luís Fernando Veríssimo. Soletras, ano VII, n. 14. São Gonçalo: UERJ, jul/dez 2007, p. 94-95.

Há dificuldades fonológico-ortográficas que se perpetuam muito além da fase de alfabetização, infelizmente se estendem por anos. O exemplo desse caso é a letra x, em razão do seu caráter polifônico, isto é, apresenta cinco sons distintos no português; isso provoca inadequações cacográficas, bem como inadequações cacoépicas. No próprio texto, existem alguns exemplos dessa polifonia da consoante x: “sintaxe” (l. 06) – [s]; “exemplo” (l. 07) – [z]; “caixão” (l. 13) – [∫]. Com base na classificação fonológica, os três sons retrocitados classificam-se respectivamente como:
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Respostas
6: B
7: D
8: B
9: D
10: B