Questões de Concurso Público Prefeitura de Tupanatinga - PE 2023 para Psicólogo

As técnicas de diagnóstico psicopedagógico enquadradas dentro de um Modelo Sistêmico submetem o sujeito a uma integração com o sistema social, no qual este último se constitui na força desencadeadora da sintomatologia “fracasso escolar”, eliminando assim a visão subjetivista do processo ensino-aprendizagem. Essa abordagem utiliza-se da Teoria Pichoniana, que engloba, a partir das relações vinculares, a Epistemologia Genética de Jean Piaget, a Psicologia Social e a Psicanálise. Se tratando da base Psicanalítica para uso do educador, tem-se como exemplos de ferramentas: a hora “psicopedagógica” do jogo; Inventário dimensional de avaliação do desenvolvimento infantil; técnica psicopedagógica dos rabiscos; técnica do “eu” ideal e real; coleção papel de cartas. 

Na psicanálise de grupo, a teoria Kleiniana aponta para a clivagem da transferência, ou seja, a transferência mais central que acontece com o terapeuta, tal como no enquadre individual. Há ainda processos de transferências laterais com os demais participantes, intensificando e acelerando o ritmo de projeções e reativações de experiências, em comparação a análise individual. 

Diversas são as teorias que explicam a personalidade. Para Gordon Allport, o problema central de qualquer teoria da personalidade é a forma como ela trata o conceito de motivação. Para o autor, o estado atual da pessoa não importa, senão o que aconteceu no passado, pois esses acontecimentos são fundamentais para explicar o comportamento adulto. e existem como força motivadora no presente. 

Com base na teoria do reforço de Skinner, é possível modelar comportamentos dos mais simples, aos mais complexos. Para a modelagem de comportamentos mais complexos, com baixas probabilidades de ocorrência espontânea, Skinner propõe uma metodologia baseada na modelagem de comportamento, na qual inicialmente serão reforçados comportamentos que convergirem ou se aproximem do comportamento final desejado. A esta metodologia, é dado o nome de Aproximação Sucessiva.  

Nos achados publicados por Freud, em 1895, em “A psicoterapia da histeria”, é introduzido em sua literatura clínica o conceito de resistência. Em decorrência do achado da resistência em sua prática clínica – que impedia o uso de hipnose em vários de seus casos, bem como fato de que nem todos colaboravam espontaneamente, revelando seus conteúdos psíquicos – o método freudiano passa a transacionar do método catártico para a associação livre.