Questões de Concurso Público IF-PI 2022 para Professor - Filosofia, Edital nº 73

Foram encontradas 38 questões

Q1970734 Filosofia
A respeito da filosofi a em sua origem, julgue as afirmativas abaixo como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F) e marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
I - Havia, em torno a Protágoras, filósofos de inclinação matemática cujas investigações tomaram um rumo bem diverso. Uma receita, antes de nomear seus ingredientes, deve conter uma porção de números — tantos gramas disto, tantos litros daquilo. Os pitagóricos tinham mais interesse nos números da receita do mundo do que nos próprios ingredientes. Eles supunham, diz Aristóteles, que os elementos dos números eram os elementos de todas as coisas, e que o universo inteiro era uma escala musical.
II - Os primeiros filósofos, que viviam na área costeira da Grécia, na Ásia Menor, concentraram-se na causa material: eles buscavam os ingredientes fundamentais do mundo em que vivemos. Tales e os que o sucederam propuseram a seguinte questão: Em um nível fundamental, seria o mundo feito de água, ar, fogo, terra ou de uma combinação de todas essas causas?
III - Os milésios não são, portanto, físicos de fato, mas também não são construtores de mitos. Eles não abandonaram os mitos, mas estão se distanciando deles. (...) eles são especuladores, e em suas especulações se misturam elementos de filosofia, ciência e religião, em uma rica e borbulbante poção.
IV - Tudo o que existe, tudo o que possa ser pensado não é para Heráclito senão o Ser. O Ser é um e indivisível, não possui começo ou fim e não está sujeito ao câmbio do tempo. 
Alternativas
Q1970735 Filosofia
“Nas obras filosóficas recentes, o termo “racionalismo” associa-se mais estreitamente com as posições de um grupo de filósofos do século XVII, isto é, Descartes, Spinoza, Leibniz e, algumas vezes, Malebranche. Esses pensadores são, às vezes, chamados de racionalistas continentais e geralmente são opostos aos assim chamados empiristas ingleses, Locke, Berkeley e Hume. Todos incluídos no primeiro grupo compartilham a ideia de que temos acesso não-empírico e racional à verdade sobre como o mundo é, e todos privilegiam a razão em relação ao conhecimento derivado dos sentidos ”
(AUDI, Robert. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA DE CAMBRIDGE. Tradução de João Paulo Neto. et.al. São Paulo: Paulus, 2006. p.788.)
Sobre o racionalismo, podemos AFIRMAR:
Alternativas
Q1970736 Filosofia
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
Os textos acima expressam duas concepções centrais em teoria do conhecimento. Sobre estas concepções podemos AFIRMAR que: 
Alternativas
Q1970737 Filosofia
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
John Locke é um dos principais representantes do empirismo, afirmando que o conhecimento se funda e deriva da experiência sensível. O texto abaixo exprime essa compreensão.
“Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.160. (Coleção Os pensadores)
Sobre o empirismo de John Locke, podemos AFIRMAR
Alternativas
Q1970738 Filosofia
Texto I

“(...) concebo umas particularidades referentes aos números, às figuras, aos movimentos e a outras coisas semelhantes, cuja verdade se revela com tanta evidência e se acorda tão bem com minha natureza que, quando começo a descobri-las, não me parece que aprendo algo de novo, mas, antes, que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento para elas.

E o que, aqui, estimo mais considerável é que eu encontro em mim uma infinidade de ideias de certas coisas que não podem ser consideradas um puro nada, embora talvez elas não tenham nenhuma existência fora do meu pensamento, e que não são fingidas por mim, conquanto esteja em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las; mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e imutáveis.”

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005. p.98-97)

Texto II

“Consiste numa opinião estabelecida entre alguns homens que o entendimento comporta certos princípios inatos, certas noções primárias (...). Seria sufi ciente para convencer os leitores, sem preconceito da falsidade desta hipótese, se pudesse apenas mostrar como os homens, simplesmente pelo uso de suas faculdades naturais, podem adquirir todo conhecimento que possuem, sem ajuda de quaisquer impressões inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer destas noções ou princípios originais.”

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
O conhecimento foi preocupação central na filosofi a de Immanuel Kant, de modo que ele assume como central a pergunta pela possibilidade do conhecimento, empreendendo uma crítica da própria razão. Discutindo o problema do conhecimento, Kant distingue formas básicas do ato de conhecer, delimita os tipos de juízos e institui o apriorismo, ao afirmar a existência de estruturas a priori que possibilitam a experiência e que determinam o entendimento.
No contexto de sua teoria do conhecimento, Kant afirma que um tipo de juízo é o mais importante para a ciência, pois é um juízo de ampliação, no qual o predicado acrescenta algo ao sujeito e é um juízo necessário e universal. Qual é esse tipo de juízo?
Alternativas
Respostas
11: B
12: D
13: C
14: A
15: B