Questões de Concurso Público IFB 2017 para Professor - História
Foram encontradas 6 questões
Considerando comparativamente os métodos e as abordagens do paradigma tradicional em História (de orientação positivista) e a escola historiográfica denominada Nova História, faça a correspondência:
I) História tradicional (positivista)
II) Nova História
( ) Enfatiza a investigação dos atos do Estado. Daí sua preocupação, essencialmente, com uma narrativa dos acontecimentos e das ações dos homens de renome, preferencialmente sob o viés do político.
( ) Busca investigar toda a abrangência da atividade humana, imprimindo aos estudos um caráter interdisciplinar.
( ) Fundamenta-se na pesquisa documental, principalmente nos registros oficiais, escritos, emanados do governo e guardados em arquivos.
( ) Preocupa-se tanto com os movimentos coletivos quanto com os individuais sem, no entanto, sublinhá-los como feitos memoráveis de grandes instituições ou de grandes homens.
( ) Dedica-se a estudos e temáticas que sublinharam o protagonismo de grupos e indivíduos considerados marginais, minoritários ou pouco importantes: mulheres, operários, crianças etc.
A alternativa que mostra a ordem CORRETA da numeração da correspondência é:
“[...] a ideia de identidade [...] pressupõe interdependência entre condições objetivas de vida e experiências subjetivas, o compartilhamento de convenções e valores, de modos de pensar, de sentir e de agir ou menos formalizados, que distinguem e produzem a integração de uma comunidade” (AZEVEDO, Cecília. Identidades compartilhadas: a identidade nacional em questão. In: ABREU, Martha; SOIHET, Rachel (Org.). Ensino de História - conceitos, temáticos e metodologia. Rio de Janeiro: 2003. p. 43-44).
Em relação ao conceito de identidade aplicado por Cecília Azevedo, é CORRETO afirmar que:
“[...] nada prova que tenhamos um sentido especial do tempo, como temos a visão, a audição, o tato, o paladar ou o olfato” (WHITROW, G. J. O tempo na História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. p. 17).
Sobre a temática do “sentido do tempo”, discutida por G. J. Whitrow, é INCORRETO afirmar que:
“Para os índios, ‘povos na infância, não há história: só há etnografia’, disse Varnhagem no século XIX. A sugestão parece ter sido bem aceita na historiografia brasileira [...]” (VARNHAGEM, 1854 apud ALMEIDA, M. R. C. Identidades Étnicas e Culturais: novas perspectivas para a história indígena. In: ABREU, Martha; SOIHET, Raquel (Org.). Ensino de História - conceitos, temáticos e metodologia. Rio de Janeiro: 2003. p. 27.)
Sobre essa historiografia brasileira relativa à temática indígena influenciada por Varnhagem, é CORRETO afirmar que: