Questões de Concurso Público IF-TO 2022 para Técnico de Laboratório/Área: Análises Clínicas

A amostra de fezes para análise parasitológica não necessita ser colhida pela manhã, mas não deve conter resíduos de papel higiênico, ou urina que podem prejudicar o exame.

A análise de fezes no exame parasitológico não requer jejum do paciente, nem restrição de alimentação e, na maioria das vezes, podem ser recebidas frescas, ou conservadas mediante refrigeração ou com conservantes, como por exemplo, a solução de formaldeído a 10%.

Para as amostras diarreicas e liquefeitas, é obrigatório que o exame seja realizado em 30 minutos após a coleta, para melhor identificação de trofozoítas. O cliente deve ser orientado a colher a amostra e encaminhá-la imediatamente ao laboratório.

A análise parasitológica das fezes envolve não apenas a análise microscópica, mas também a pesquisa macroscópica, na qual podem ser visualizados proglotes de cestódeos, formas adultas de Enterobius vermicularis, muco, sangue, oocistos de parasitas, dentre outros achados que permitem um diagnóstico laboratorial de mais qualidade.

As amostras de fezes devem estar isentas de água e urina para que não ocorra interferência no resultado, como degeneração, lise de parasitas, principalmente trofozoitas, ou contaminação.

Um método para análise de larvas de helmintos em amostras de fezes, baseado no hidrotropismo, em que a água utilizada é aquecida na temperatura de 40 a 45o C, permitindo visualização de larvas vivas.

Um dos métodos mais utilizados nos exames parasitológicos de fezes é a sedimentação espontânea, que permite a visualização de ovos e larvas de helmintos, bem como cistos e oocistos de protozoários. Esse método não é considerado de concentração.

A extensão do sangue em gota espessa, utilizada para identificar parasitas do sangue, é um método de concentração, pois há distribuição de um volume maior de sangue em uma superfície menor da lâmina. 

Outro método de confecção de lâminas para observação de parasitas do sangue é o esfregaço delgado, que após o preparo deve ser fixado com álcool metílico, caso vá ser corado pelo método de Giemsa. 

Após a confecção das lâminas em gota de sangue espessa ou delgada, é necessário corálas para perfeita visualização dos parasitas. Podem ser utilizados os corantes derivados de Romanovsky: Giemsa, Leishman e o panótico rápido.