Questões de Concurso Público IF-TO 2022 para Bibliotecário/Documentalista
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Leia o excerto abaixo e responda à questão.
A mata dormia o seu sono jamais interrompido. Sobre ela passavam os dias e as noites, brilhava o sol do verão, caíam as chuvas do inverno. Os troncos eram centenários, um eterno verde se sucedia pelo monte afora invadindo a planície, se perdendo pelo infinito. Era como um mar nunca explorado, cerrado no seu mistério. A mata era como uma virgem cuja carne nunca tivesse sentido a chama do desejo (...). Impenetrável e misteriosa, antiga como o tempo e jovem como a primavera, a mata aparecia diante dos homens como a mais temível das assombrações (...). A mata! Não é um mistério, não é um perigo nem uma ameaça. É um deus!
(AMADO, Jorge. Terras do Sem Fim. Rio de Janeiro: Record,
2004, pp. 45-47).
Com base na ilustração abaixo, responda à questão.
(CAULOS. Só dói quando eu respiro. Porto Alegre: L&PM,
1976.)
I. Uma leitura superficial de toda a ilustração permite argumentar que ela representa um indivíduo desempenhando atividades cotidianas.
II. Sobre o primeiro quadro, pode-se argumentar que a maleta vazia representa bens materiais escassos; o coração cheio representa vitalidade, aspectos realmente importantes da vida.
III. Sobre o quinto quadro, pode-se argumentar que a maleta cheia representa sucesso financeiro e profissional; o coração vazio representa prejuízo à saúde e às relações humanas.
IV. Sobre os três quadros centrais, pode-se argumentar que, na medida em que o indivíduo vai se realizando profissionalmente e financeiramente, os valores humanos, assim como as relações interpessoais, vão perdendo prioridade.
V. A expressão “Divirta-se”, título da ilustração, pode ser interpretada como um recado ao leitor de que ele deve encontrar um equilíbrio entre o trabalho com a diversão.
Estão corretos:
Com base na ilustração abaixo, responda à questão.
(CAULOS. Só dói quando eu respiro. Porto Alegre: L&PM,
1976.)
Com base na piada abaixo, responda à questão.
Numa escola, a professora pede a um aluno:
– Pedro, diga um verbo.
– Bicicreta.
– Não é bicicreta… É bicicleta! E bicicleta não é verbo.
Diz ao segundo aluno: – Orestes, diga um verbo.
– Prástico.
– Não é prástico… É plástico! E plástico não é verbo.
A professora, desesperada, pergunta ao terceiro aluno.
– Francisco, diga você um verbo.
– Hospedar.
– Muito bem! Agora fale uma frase com o verbo que você escolheu.
– Hospedar da bicicreta é de prástico!
I. Muitas piadas trabalham a partir de um preconceito. A base dessa é o preconceito linguístico (rimos do caipira que fala errado).
II. Do ponto de vista linguístico, destaca-se o traço que a piada explora: a troca de /l/ pelo /r/ em certas posições da sílaba, uma das características do português mais acentuadas na fala rural.
III. A professora pediu para Francisco formular uma frase a partir de uma palavra (um verbo, hospedar).
IV. Francisco entendeu que a professora tivesse pedido para construir uma frase com uma sequência de artigo + substantivo: os pedar.
V. O fator humor dessa piada surge com o fato de Francisco não compreender a proposta da professora e formular uma frase a partir do que ele entendeu ser o pedido dela.
Estão corretos:
Com base na piada abaixo, responda à questão.
Numa escola, a professora pede a um aluno:
– Pedro, diga um verbo.
– Bicicreta.
– Não é bicicreta… É bicicleta! E bicicleta não é verbo.
Diz ao segundo aluno: – Orestes, diga um verbo.
– Prástico.
– Não é prástico… É plástico! E plástico não é verbo.
A professora, desesperada, pergunta ao terceiro aluno.
– Francisco, diga você um verbo.
– Hospedar.
– Muito bem! Agora fale uma frase com o verbo que você escolheu.
– Hospedar da bicicreta é de prástico!
Ainda com base na piada acima, analise os itens seguintes.
I. A vírgula empregada em “Numa escola, a professora pede a um aluno:” se justifica por estar separando um adjunto adverbial de lugar.
II. O uso da vírgula em “Numa escola, a professora pede a um aluno:” é opcional.
III. Os dois pontos empregados em “Numa escola, a professora pede a um aluno:” servem para introduzir um discurso direto.
IV. Os dois pontos empregados em “Numa escola, a professora pede a um aluno:” servem para introduzir um discurso indireto.
V. A vírgula empregada em “– Pedro, diga um verbo.” se justifica, pois separa um vocativo.
Estão corretos: