Questões de Concurso Público IF-TO 2019 para Professor - História

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Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: IF-TO - 2019 - IF-TO - Professor - História |
Q1008241 História
Leia o texto a seguir:  
   A História pode ser vista analogamente ao que temos em um carro. O para-brisa apontando o futuro e os espelhos retrovisores para o passado como referências. Sendo assim, a Teoria da História reporta aqueles que decidiram seguir este ofício da docência em História como um importante instrumento, pois, por meio dela, é que os fatos, as evidências e a existência do ser humano, enquanto constructo social, se faz.    Considerando o caput introdutório da questão como motivador para tema central apresentado, analise os itens a seguir, julgue-os colocando C para os que forem Corretos e E para os que forem Errados, e em seguida assinale a alternativa que corresponda a estes julgamentos. 
I. A teoria da história pode ser denominada como uma subdisciplina da história. Por sua vez esta teoria procura compreender as diversas formulações do conhecimento histórico. Por não existir uma concepção única e consensual para a análise do passado, as diversas teorias da história alimentam debates constantes entre os defensores de diversas concepções. II. No século XIX, a aplicação do pensamento formulado por Auguste Comte, na área de análise histórica, acreditava que os pesquisadores deveriam encontrar o fator que determinasse a verdadeira história: ela seria algo indiscutível e localizada por meio dos documentos governamentais que jamais estariam errados, com omissões, ou deturpados. De acordo com tal forma de análise, apenas as histórias militares e políticas teriam importância de serem verificadas. Após a localização dos fatos do passado, deveriam ser criadas leis gerais que explicassem todos os dados coletados. A quantidade de leis deveria ser a mínima possível, até se alcançar uma lei única e universal.  III. O positivismo revela a necessidade de uma pesquisa científica e metódica nas ciências sociais, fruto e tentativa de aplicação do mesmo que ocorre nas demais ciências a partir do século XIX. Até então, as narrativas históricas se limitavam a textos que misturavam credos religiosos com possíveis realidades, impossibilitando de serem separados um do outro, ou mesmo narrativas de pessoas de destaque que tivessem presenciado os ocorridos.  IV. O positivismo na atualidade (Séc. XXI) encontra pouca receptividade dos historiadores. No entanto, é digna a sua lembrança já que, pela primeira vez, existe a preocupação de se desenvolver narrativas históricas seguindo determinados critérios.  V. A Escola dos Annales trata de uma linha historiográfica surgida na França por meio da revista Annales d'histoire économique et sociale, criada por Marc Bloch e Lucien Febvre. Os dois autores fundadores de tal publicação achavam insuficientes as formas com que a História era tratada até então. Apesar disso, não foram os primeiros a proporem novas abordagens, nem receberam a fama de forma indevida. Bebendo das fontes de diversos autores, compilam uma forma própria de análise do passado.  VI. Nova História é corrente historiográfica surgida nos anos 1970 e correspondente à terceira geração da chamada Escola dos Annales. Seu nome derivou da publicação da obra "Fazer a História", em três volumes, organizada pelos historiógrafos Jacques Le Goff e Pierre Nora, seus principais expoentes na França. 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: IF-TO - 2019 - IF-TO - Professor - História |
Q1008243 História
Sobre a História da História assinale a alternativa correta:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: IF-TO - 2019 - IF-TO - Professor - História |
Q1008244 História
Sobre o Ensino de História no Brasil, analise os itens a seguir, julgue-os (C para os que forem corretos e E para os que forem Errados) e em seguida assinale a alternativa que corresponda de forma adequada às conclusões realizadas. I. Com as Leis n.º 4024/61 e 5692/71, os conteúdos de história continuaram a ser trabalhados em ordem cronológica, sendo memorizados e com a prática cívica sendo o seu principal objetivo, e com a hegemonia dos pressupostos positivistas. II. Entre as décadas de 60 e 70, o extinto Conselho Federal de Educação recomendava o ensino de história geral e do Brasil, assim como o ensino de história da América. Estas medidas resultaram em um ensino de história com uma visão eurocêntrica, tendendo à regionalização e às Histórias Múltiplas, que articulava a revolução francesa e industrial com os movimentos de independência dos países da América, em especial o Brasil. Neste período as disciplinas de História e Geografia foram substituídas pelos Estudos Sociais. III. A partir da década de 1980, o ensino de história passou por discussões quanto ao seu objeto. Os pressupostos da concepção positivista da história passaram a ser negados, e aos poucos os historiadores foram redescobrindo o homem como agente do processo histórico, como o principal personagem de uma história que sem sua presença não existiria. IV. Apesar de todas essas mudanças ocorridas nos currículos, alguns autores salientam que não foram suficientes para quebrar o ordenamento cronológico dos conteúdos, pois a sólida tradição escolar de base positivista ainda imperava. Este cenário podia ser visualizado nos livros didáticos, por exemplo, através de um ensino que apresenta a população brasileira como fruto da relação harmônica e não conflituosa entre índios e negros que contribuíram na obra colonizadora/civilizatória conduzida pelo branco português/europeu e cristão.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: IF-TO - 2019 - IF-TO - Professor - História |
Q1008245 História
Leia os excertos a seguir:
Excerto I – Segundo Jacques Le Goff, a memória é a propriedade de conservar certas informações, propriedade que se refere a um conjunto de funções psíquicas que permite ao indivíduo atualizar impressões ou informações passadas, ou reinterpretadas como passadas. O estudo da memória passa da Psicologia à Neurofisiologia, com cada aspecto seu interessando a uma ciência diferente, sendo a memória social um dos meios fundamentais para se abordar os problemas do tempo e da História. Excerto II – A memória está nos próprios alicerces da História, confundindo-se com o documento, com o monumento e com a oralidade. Mas só muito recentemente se tornou objeto de reflexão da historiografia. Só no fim da década de 1970 que os historiadores da Nova História começaram a trabalhar com a memória. Excerto III – Quando os historiadores começaram a se apossar da memória como objeto da História, o principal campo a trabalhá-la foi a História Oral. Nessa área, muitos estudiosos têm-se preocupado em perceber as formas da memória e como esta age sobre nossa compreensão do passado e do presente. Excerto IV – a memória não é apenas individual. Na verdade, a forma de maior interesse para o historiador é a memória coletiva, composta pelas lembranças vividas pelo indivíduo ou que lhe foram repassadas, mas que não lhe pertencem somente, e são entendidas como propriedade de uma comunidade, um grupo.
Após análise dos itens, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: IF-TO - 2019 - IF-TO - Professor - História |
Q1008246 História
Leia o texto a seguir
TEMPO
A História – todos nós estamos acostumados com essa definição – é o estudo das atividades e produções humanas, ou seja, da cultura, ao longo do tempo. Assim, no próprio conceito de História está inserido o conceito de tempo, o que nos mostra sua importância. No entanto, tempo é uma daquelas noções que perpassam nosso dia a dia e às quais damos pouca atenção, a despeito de sabermos de sua importância. Na verdade, a palavra tempo pode designar, em português, coisas diferentes, desde o clima ao tempo histórico, o tempo cultural.
Silva, Kalina Vanderlei Dicionário de conceitos históricos / Kalina Vanderlei Silva, Maciel Henrique Silva. – 2.ed., 2ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2009
Assinale a alternativa que se mostra equivocada quanto à definição de Tempo para história/historiografia:

Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: C
4: D
5: A