Questões de Concurso Público IF-PA 2015 para Professor - Sociologia

A religião tem como princípio a existência de um grupo especializado na produção dos bens religiosos (o clero) e de um grupo que produz excedente econômico (os leigos) para sustentar esse grupo especializado que, em troca, produz o sustento espiritual.

A religião é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em forma popular, o seu point d’honneur espiritualista, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação e de justificação. É a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade.

A religião tem um aspecto intelectual, o dogma; um aspecto afetivo, o amor, que se manifesta no culto; um aspecto prático que se denomina regime. A religião, portanto, torna uma sociedade estável visto que ela é para a sociedade o que a saúde é para o corpo.

A religião é um sistema solidário de crenças e de práticas relativas a coisas sagradas, ou seja, separadas, proibidas, crenças e práticas que reúnem numa mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a elas aderem.

A religião é um sistema estruturado de símbolos pelos quais grupos humanos formulam a última razão de ser da vida e do mundo em que vivem e em redor de que se organizam certa unidade com progressiva especialização de papéis.

A divisão do trabalho em Durkheim parte do pressuposto de que o mesmo pode gerar consensos e ser portador de um pacto de convivência. Os indivíduos aceitam o lugar social que lhes é dado desde que impere uma ordem social que leve justiça a todos os seus membros.

A concepção de trabalho através da religião, oferece para Weber uma chave de compreensão para o desenvolvimento do capitalismo, ou seja, destaca a relação entre ética protestante e a questão do trabalho.

Em Marx, a análise do papel da mercadoria permite uma reflexão acerca do caráter do trabalho dentro do sistema capitalista.

Para Simmel a divisão do trabalho e o dinheiro são fenômenos contemporâneos, e se expandem cada vez mais em todos os domínios.

Em Comte a divisão do trabalho se estabelece como parte da estática, necessária a manutenção da ordem social, sendo mais especializada no chamado estado metafisico.