Questões de Concurso Público BAHIAGÁS 2016 para Analista de Processos Organizacionais - Serviço Social
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Carmelita Yazbeck (2004), aborda a pobreza como uma das manifestações da questão social e como expressão direta das relações vigentes na sociedade, localizando a questão no âmbito de relações constitutivas de um padrão de desenvolvimento capitalista, extremamente desigual, em que convivem acumulação e miséria. A partir dessa afirmação, podemos entender pobreza como:
I. Um fenômeno estrutural, complexo, de natureza multidimensional, relativo, não podendo ser considerado como mera insuficiência de renda.
II. Desigualdade na distribuição da riqueza socialmente produzida; não acesso a serviços básicos; à informação; ao trabalho e a uma renda digna; é a participação social e política.
III. A necessidade de receber benefícios sociais, acesso a programas de transferência de renda, qualificação profissional para uma inserção qualificada no mercado de trabalho e fortalecimento dos vínculos comunitários e familiares.
IV. Uma condição social, de exclusão da riqueza social, que não tem possibilidades de sobreviver sem ajuda da política de assistência social, que precisam acessar os direitos sociais enquanto cidadãos, a fim de serem incluídos no contexto social.
Estão corretas:
O Neoliberalismo pode ser definido como um conjunto de ideias políticas e econômicas em que deve haver livre comércio, garantindo o crescimento econômico e o desenvolvimento social do país. Surgiu na década de 70 como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial. São princípios básicos do neoliberalismo:
I. Diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente.
II. Intensa intervenção do governo no mercado de trabalho.
III. Defesa dos princípios econômicos socialistas.
IV. Adoção de medidas contra o protecionismo econômico.
V. Desburocratização do estado.
É correto firmar que:
Conforme aponta Iamamoto (2010), as condições que circunscrevem o trabalho do assistente social expressam a dinâmica das relações sociais vigentes na sociedade. O exercício profissional é necessariamente polarizado pela trama de suas relações e interesses sociais. Participa tanto dos mecanismos de exploração e dominação, quanto, ao mesmo tempo e pela mesma atividade, da resposta às necessidades de sobrevivência das classes trabalhadoras e da reprodução do antagonismo dos interesses sociais. Isso significa que o exercício profissional:
I. É um processo que tanto permite a continuidade da sociedade de classes quanto cria as possibilidades de sua transformação.
II. Permite à categoria profissional estabelecer estratégias político-profissionais no sentido de reforçar interesses das classes subalternas, alvo prioritário das ações profissionais, quanto das classes dominantes enquanto contratante de seus serviços.
III. Exige um sujeito profissional que tenha competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais.
IV. Requer ir além das rotinas institucionais para buscar apreender, no movimento da realidade, as tendências e possibilidades, ali presentes, passíveis de serem apropriadas pelo profissional, desenvolvidas e transformadas em projetos de trabalho.
V. Requer o uso de relatórios, a elaboração de manuais voltados ao como fazer, análise crítica e teórica fundamentada na trama de interesses sociais, na construção de estratégias coletivas, articuladas às forças sociais progressistas, que permitam potencializar caminhos que reforcem os direitos nos diversos espaços ocupacionais.
É correto afirmar que: