Questões de Concurso Público Prefeitura de Vertentes - PE 2019 para Professor de História

A concordância de interesses entre os vários grupos coloniais proporcionou a construção de um projeto comum para a independência.

As regras impostas pelas metrópoles ibéricas a suas colônias americanas não foram facilmente aceitas pela população local.

Desde o início da colonização, nativos americanos e africanos escravizados se rebelaram contra o domínio de seus senhores.

No final do século XVII e início do XVIII, eclodiram várias revoltas na América portuguesa. Elas contestavam os monopólios impostos pela Coroa, os altos impostos cobrados pelas autoridades, a presença de forasteiros na região mineradora, o mandonismo da aristocracia rural sobre os comerciantes. Todas foram violentamente reprimidas.

No final do século XVIII, inspirados pelos ideais iluministas de liberdade e igualdade, diferentes grupos da sociedade colonial começaram a lutar contra o domínio da metrópole.

Foram criadas 15 capitanias com 12 donatários. Alguns receberam mais que uma porção de terra e as Capitanias do Maranhão e São Vicente foram divididas em duas porções.

As terras eram concedidas aos nobres, e eles precisavam povoar, administrar, proteger o território, fundar vilas e desenvolver a economia local. Apesar da Coroa portuguesa não contribuir financeiramente para o cuidado das terras, ela concedia alguns privilégios para os donatários. Entre eles: escravizar indígenas e cobrar tributos e doar lotes de terra não cultivados (sesmarias).

Os donatários precisavam pagar um imposto denominado “dizimo”, que era 50% de toda a produção da capitania mensalmente.

O sistema de capitanias sofreu com a falta de recursos e/ou total abandono por parte de seus donatários. Ataques indígenas também contribuíram para o fracasso, pois estes lutavam contra a invasão de suas terras.

A Capitania de Pernambuco, comandada por Duarte Coelho, foi responsável por introduzir o cultivo da cana de açúcar.