Questões de Concurso Público CRF-SP 2018 para Jornalista
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Jornalismo
Nos veículos de comunicação, impressos ou digitais, a narrativa e a descrição dos fatos devem ser exatas e objetivas.
O que, muitas vezes, mesmo para experimentados jornalistas profissionais, pode não ser uma tarefa de fácil realização,
em função da carga de subjetividade do ser humano, por razões e influências referentes à época, país, cidade em que
se vive, cultura que se acumulou, relações pessoais e sociais. Por isto, o manual de redação da “Folha de São Paulo”
afirma, categoricamente, “não existir objetividade em jornalismo”. Com igual ênfase, porém, ressalva que isto “não
exime o jornalista da obrigação de ser o mais objetivo possível”. Já o manual de redação de “O Estado de São Paulo”,
além de igualmente cobrar objetividade no texto jornalístico, também é taxativo na recomendação aos seus
profissionais para textos tanto imparciais quanto objetivos: “não exponha opiniões, mas fatos, para que o leitor tire
deles as próprias conclusões”. Portanto, ambos os manuais alertam que, para ter objetividade, o jornalista deverá:
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Jornalismo
A grande imprensa norte-americana, historicamente modelo de texto e de linha editorial para a imprensa brasileira,
busca a imparcialidade. Por exemplo, quando faz a cobertura de eleições presidenciais. O tempo todo da campanha
deixa sempre claro, em seus editoriais, por qual partido ou candidato tem preferência. Este posicionamento como
veículo de comunicação, no entanto, não contamina o trabalho da reportagem. Nos Estados Unidos, preocupam-se em
separar a opinião no editorial da livre apuração jornalística dos fatos. Ou seja, deixa claro a seus leitores que toma
parte, mas não manipula a notícia de maneira ideológica, partidária ou por interesse empresarial. E os grandes veículos
de comunicação, no Brasil, sempre procuraram dar preferência à plena realidade dos fatos, como está claramente
recomendado em seus manuais de redação. Por exemplo, a “Folha de São Paulo”, no verbete ouvir o outro lado,
conceitua que todo fato comporta mais de uma versão e recomenda aos seus profissionais registrarem sempre “todas
as versões”. Interessante acrescentar: em outro verbete referente ao noticiário sobre minorias, acentua que elas
devem ser tratadas com “relevância respeitosa e sem preconceito”. E isto é, mais uma vez, precioso conceito sobre a
permanente imparcialidade. A propósito, como e por quais razões a mídia deve distinguir, com imparcialidade, os grupos
minoritários presentes e atuantes em sua sociedade?
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Jornalismo
Na Comunicação Social, o que é comunicado é o que vale e passa a existir. Ou seja, o que tem e terá importância para
os indivíduos e a sociedade. É, assim, fundamental a noção de realidade, do que é de fato. E se não houver ética
profissional, o que é pode não aparecer, ficará invisível aos olhos do público, não será revelado e conhecido. E o que
não é, mas aparece e é destacado nas redes sociais, por exemplo, pode virar “notícia” e pior: ser a única informação
tida como verdadeira. Isto não é novidade porque os sofistas de hoje usam aquela mesma “meia-verdade” milenar dos
sofistas. Utilizam argumentos e raciocínios falsos para explicar fatos, acontecimentos, julgar pessoas e destacar
produtos. Como se sabe, o sofisma teve origem:
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O artigo 220, da Constituição de 1988, no Capítulo V (“Da Comunicação Social”) determina, no parágrafo 5º, que os
meios de Comunicação Social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio (propriedade de um único
grupo empresarial) ou de oligopólio (controle por um pequeno grupo). A chamada Constituição Cidadã criou ainda o
Conselho de Comunicação Social, órgão auxiliar do Congresso Nacional, com o objetivo de tornar efetivo o que está em
seguida disposto no Artigo 223. Este artigo constitucional determinou que
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Jornalismo
Em junho de 2009, por decisão do ministro Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o fim da
obrigatoriedade do diploma superior para o exercício da profissão de jornalista instituída em 13/05/1943 pelo
Decreto-Lei nº 5.480, assinado pelo presidente Getúlio Vargas e pelo ministro Gustavo Capanema. O diploma
continuava também como exigência, pelo Decreto-Lei nº 972, de 17/10/1969, para o registro profissional no Ministério
do Trabalho. Desde 2009, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que congrega os sindicatos profissionais de
jornalistas de todo o território nacional, tenta restabelecer a obrigatoriedade do diploma, através da Câmara dos
Deputados e do Senado. Como é seguida, para o exercício da profissão de jornalista, a questão do diploma universitário
nos demais países do mundo?