Questões de Concurso Público UERN 2016 para Jornalista
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Jornalismo
Na velocidade da notícia, o jornalista busca sempre o que ocorre/ocorreu na realidade e deve saber que não trabalha
com verdades definitivas sobre os fatos e, sim, com o que no momento parece verdadeiro, razão pela qual necessita
conhecer e checar diversas e diferenciadas versões. E nunca esquecer que a produção de uma verdade pode ser
imposta ao indivíduo e à sociedade, como é o objetivo dos agentes do Poder. Um influente pensador afirmou, a
propósito, que nada mudará a sociedade, se os mecanismos de poder não forem modificados. “O problema não é
mudar a ‘consciência’ das pessoas, ou o que elas têm na cabeça, mas o regime político, econômico, institucional da
produção da verdade”. Esta crítica aos poderosos, na relação deles com a sociedade, é de:
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Jornalismo
Sobre jornalismo, há a crença de que “o prestígio de um jornal (e de jornalistas) é uma arma de dois gumes e, por isso
mesmo, extremamente perigoso. Quanto mais influente, mais perto está de perder a sua influência. Quanto mais
poderoso, mais perto do descrédito ou do comprometimento”, salvo se houver no jornal uma sadia disposição de não
se deixar impregnar pelo poder. Esta convicção foi manifestada pelo renomado profissional de imprensa e professor
de comunicação:
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Jornalismo
Na matéria jornalística, em qualquer tipo de mídia, o profissional deve seguir os valores éticos e a exata lógica dos
acontecimentos. Ética, no modo de ser e agir, na produção e divulgação das notícias e reportagens. Lógica, na
ordenação das informações e depoimentos selecionados para a narrativa e descrição dos fatos, bem como na
reprodução de falas dos entrevistados. O raciocínio lógico é o contraponto ao sofisma, a “meia verdade” de um
argumento ou raciocínio falso capaz de induzir ao erro. Por isso, ética e lógica podem ser apontadas, hoje, como
pilares básicos da Comunicação Social e das boas práticas jornalísticas. Esses valiosos e milenares conceitos estão
definidos em “Ética a Nicômaco” e “Tópicos”, ensinamentos fundamentais para a civilização ocidental deixados pelo
filósofo grego:
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Jornalismo
O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem 19 artigos, com várias normas e deveres éticos profissionais. Aponta
como base, logo no Artigo Primeiro, o direito fundamental do cidadão à informação, “que abrange seu direito de
informar, de ser informado e de ter acesso à informação”. No Artigo Segundo, enumera cinco (I a V) razões pelas
quais “o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental”. Na (I) primeira razão citada,
está a afirmativa de que “a divulgação precisa e correta é dever dos meios de comunicação”. Na (II), do Artigo
Segundo do Código de Ética dos Jornalistas, a de que
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Jornalismo
O olho, no texto jornalístico, é um destaque a uma fala de entrevistados ou a um dado importante que está no texto.
Aplica-se de maneira igual ao uso do intertítulo, o pequeno título colocado entre parágrafos para indicar mudança de
enfoque, na narrativa dos fatos. Tecnicamente, quando se usa um, não se usa o outro; ou seja, nunca juntos no
mesmo espaço entre parágrafos. E, observa-se, ainda, que o olho começa com aspas quando