Questões de Concurso Público Prefeitura de Ipatinga - MG 2010 para Contador

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Q519546 Português
TEXTO I: 

    Copenhague não configurou um fracasso total. Quando milhares de pessoas, bem acima das expectativas, representando entidades variadas, se dedicam tão apaixonadamente a uma causa, como acontece atualmente com a política ambiental, o resultado aparece. Se não de imediato, firma-se no momento seguinte. Aqui está uma leitura positiva da COP 15. Nunca a ecologia esteve tão em voga, discutida amplamente, envolvendo inclusive sociedades periféricas. Ganho na certa.
     Inexistiu um fecho da reunião, é verdade. O documento final aprovado mostrou-se pífio ante o tamanho do desafio colocado pelas mudanças climáticas. Quem aguardava um novo caminho, com metas obrigatórias de redução dos gases de efeito estufa, acabou frustrado. Mandatório murchou para declaratório. Mesmo assim, as mudanças estão em marcha. Modifica-se o padrão da economia mundial. Empresas redefinem suas estratégias competitivas, governos reveem seus planos, a sociedade grita e empurra. Após dois séculos de industrialização explorando a natureza, nasce novo paradigma da economia de baixo carbono. A economia verde do futuro.
   Ano-novo renova as esperanças de vida melhor. Tomara que neste 2010 uma governança global se firme para enfrentar o terrível drama do aquecimento planetário. No Brasil a torcida deseja que as eleições presidenciais incorporem o desenvolvimento sustentável no seu âmago.
(O Estado de S. Paulo 12/01/2010, / adaptado)
No período “Quando milhares de pessoas, bem acima das expectativas, representando entidades variadas, se dedicam tão apaixonadamente a uma causa, como acontece atualmente com a política ambiental, o resultado aparece.” as orações estabelecem entre si relações de temporalidade, o que permite:
Alternativas
Q519547 Português
TEXTO I: 

    Copenhague não configurou um fracasso total. Quando milhares de pessoas, bem acima das expectativas, representando entidades variadas, se dedicam tão apaixonadamente a uma causa, como acontece atualmente com a política ambiental, o resultado aparece. Se não de imediato, firma-se no momento seguinte. Aqui está uma leitura positiva da COP 15. Nunca a ecologia esteve tão em voga, discutida amplamente, envolvendo inclusive sociedades periféricas. Ganho na certa.
     Inexistiu um fecho da reunião, é verdade. O documento final aprovado mostrou-se pífio ante o tamanho do desafio colocado pelas mudanças climáticas. Quem aguardava um novo caminho, com metas obrigatórias de redução dos gases de efeito estufa, acabou frustrado. Mandatório murchou para declaratório. Mesmo assim, as mudanças estão em marcha. Modifica-se o padrão da economia mundial. Empresas redefinem suas estratégias competitivas, governos reveem seus planos, a sociedade grita e empurra. Após dois séculos de industrialização explorando a natureza, nasce novo paradigma da economia de baixo carbono. A economia verde do futuro.
   Ano-novo renova as esperanças de vida melhor. Tomara que neste 2010 uma governança global se firme para enfrentar o terrível drama do aquecimento planetário. No Brasil a torcida deseja que as eleições presidenciais incorporem o desenvolvimento sustentável no seu âmago.
(O Estado de S. Paulo 12/01/2010, / adaptado)
Na construção “O documento final aprovado mostrou-se pífio ante o tamanho do desafio colocado pelas mudanças climáticas.”, o vocábulo em destaque possui a seguinte conotação no contexto:
Alternativas
Q519554 Português
TEXTO II: 
      Nunca participei de tantas reuniões quanto agora. Mas há uma em especial de que gosto muito. Participo de um grupo que conversa sobre sustentabilidade e propõe ações de comunicação.
    Partimos de uma ideia simples: ambiente, economia e sociedade são interdependentes, causam e sofrem impactos e devem ser considerados também a médio e longo prazos. Numa dessas reuniões, redigimos títulos, que ocupariam buttons e manifestos. O futuro a gente faz agora, diz um dos slogans.
       Talvez, de tão trivial, essa fosse uma daquelas verdades que nem precisassem ser lembradas. Talvez não se deva dizer ideias tão óbvias como “cada efeito corresponde a uma causa". Mas, observando como nós somos negligentes diante dessa formulação básica, talvez faça sentido lembrar o óbvio, sim.
       Por exemplo, que o abuso dos recursos naturais e o modo como produzimos lixo hoje terão consequências para a natureza, a sociedade e a economia, agora e no futuro. Alguém já definiu esse tipo de consciência como “solidariedade para com os descendentes". Mas poucos pensam para além de seu próprio período de existência.
     Sucumbimos em um torvelinho do cotidiano que parece nos dar todas as falsas justificativas por não termos tempo de ver os filhos crescer, plantar árvores ou ser gentis. Não temos tempo para o presente e, ainda assim, parecemos tão despreocupados com o futuro. Não se trata de pensar só no presente ou só no futuro, mas de pensar no presente e no futuro.
(Caco de Paula - Revista Vida Simples / 11-12-2007)
A expressão “sucumbimos em um torvelinho do cotidiano” possui a seguinte conotação no contexto no qual está inserida:
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: C