Questões de Concurso Público MGS 2024 para Cargos de Nível Fundamental Completo

Foram encontradas 20 questões

Q2389247 Português
Texto – Detalhes:


O velho porteiro do palácio chega em casa trêmulo. Como sempre que tem baile no palácio, sua mulher o espera com café da manhã reforçado. Mas dessa vez, ele nem olha para a xícara fumegante, o bolo, a manteiga, as geleias. Vai direto à aguardente. Atirase na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole da bebida, pelo gargalo.

– Helmuth, o que foi?

– Espera Helga. Deixa eu me controlar primeiro.

Toma outro gole de aguardente.

– Conta, homem! O que houve com você? Aconteceu alguma coisa no baile?

– Co-começou tudo bem. As pessoas chegando, todo mundo de gala, todos com convite, tudo direitinho. Sempre tem, é claro, o filhinho-de-papai sem convite que quer me levar na conversa. De repente, chega a maior carruagem que eu já vi. Enorme. E toda de ouro. Puxada por três parelhas de cavalos brancos. Cavalões! Elefantes! Dentro da carruagem salta uma dona. Sozinha. Uma beleza. Eu me preparo para barrar a entrada dela porque mulher desacompanhada não entra em baile de palácio. Mas essa dona é tão bonita, tão, sei lá, radiante, que eu não digo nada e deixo ela entrar.

– Bom, Helmuth. Até aí...

– Espera. O baile continua. Tudo normal. Às vezes rola um bêbado pela escadaria, mas nada de mais. E então bate meia noite. Há um rebuliço na porta do palácio. Olho para trás e vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria, correndo. Ela perde um sapato. E o príncipe atrás dela.

– O príncipe?

– Ele mesmo. E gritando para mim segurar a esfarrapada. “Segura”! “Segura”! Me preparo para segurá-la quando ouço uma espécie de ‘vum’ acompanhado de um clarão. Me viro e...

- E o quê, meu Deus?

O porteiro esvazia a garrafa com um último gole.

– Você não vai acreditar.

– Conta!

– A tal carruagem. A de ouro. Tinha se transformado numa abóbora.

– Numa o quê?!

– Eu disse que você não ia acreditar.

– Uma abóbora?

– E os cavalos em ratos. – Helmuth...

– Não tem mais aguardente?

– Acho que você já bebeu demais por hoje.

– Juro que não bebi nada!

– Esse trabalho no palácio está acabando com você, Helmuth. Pede para ser transferido para o almoxarifado.



(Luís Fernando Veríssimo – in “Domingo”, revista do Jornal do Brasil, nº. 117). 
Em relação ao texto apresentado, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).


( ). “Atira-se na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole de café, pelo gargalo."
( ). “Como sempre que tem baile no palácio, sua mulher raramente o espera com café da manhã reforçado.”
( ). “Toma outro gole de aguardente.”
( ). “O porteiro esvazia a garrafa com um último gole.”


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
Alternativas
Q2389248 Português
Texto – Detalhes:


O velho porteiro do palácio chega em casa trêmulo. Como sempre que tem baile no palácio, sua mulher o espera com café da manhã reforçado. Mas dessa vez, ele nem olha para a xícara fumegante, o bolo, a manteiga, as geleias. Vai direto à aguardente. Atirase na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole da bebida, pelo gargalo.

– Helmuth, o que foi?

– Espera Helga. Deixa eu me controlar primeiro.

Toma outro gole de aguardente.

– Conta, homem! O que houve com você? Aconteceu alguma coisa no baile?

– Co-começou tudo bem. As pessoas chegando, todo mundo de gala, todos com convite, tudo direitinho. Sempre tem, é claro, o filhinho-de-papai sem convite que quer me levar na conversa. De repente, chega a maior carruagem que eu já vi. Enorme. E toda de ouro. Puxada por três parelhas de cavalos brancos. Cavalões! Elefantes! Dentro da carruagem salta uma dona. Sozinha. Uma beleza. Eu me preparo para barrar a entrada dela porque mulher desacompanhada não entra em baile de palácio. Mas essa dona é tão bonita, tão, sei lá, radiante, que eu não digo nada e deixo ela entrar.

– Bom, Helmuth. Até aí...

– Espera. O baile continua. Tudo normal. Às vezes rola um bêbado pela escadaria, mas nada de mais. E então bate meia noite. Há um rebuliço na porta do palácio. Olho para trás e vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria, correndo. Ela perde um sapato. E o príncipe atrás dela.

– O príncipe?

– Ele mesmo. E gritando para mim segurar a esfarrapada. “Segura”! “Segura”! Me preparo para segurá-la quando ouço uma espécie de ‘vum’ acompanhado de um clarão. Me viro e...

- E o quê, meu Deus?

O porteiro esvazia a garrafa com um último gole.

– Você não vai acreditar.

– Conta!

– A tal carruagem. A de ouro. Tinha se transformado numa abóbora.

– Numa o quê?!

– Eu disse que você não ia acreditar.

– Uma abóbora?

– E os cavalos em ratos. – Helmuth...

– Não tem mais aguardente?

– Acho que você já bebeu demais por hoje.

– Juro que não bebi nada!

– Esse trabalho no palácio está acabando com você, Helmuth. Pede para ser transferido para o almoxarifado.



(Luís Fernando Veríssimo – in “Domingo”, revista do Jornal do Brasil, nº. 117). 
Assinale a alternativa correta em referência ao fato de o porteiro estar trêmulo e proceder de modo diferente de sua rotina habitual, recusando o café e tomando aguardente.
Alternativas
Q2389249 Português
Texto – Detalhes:


O velho porteiro do palácio chega em casa trêmulo. Como sempre que tem baile no palácio, sua mulher o espera com café da manhã reforçado. Mas dessa vez, ele nem olha para a xícara fumegante, o bolo, a manteiga, as geleias. Vai direto à aguardente. Atirase na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole da bebida, pelo gargalo.

– Helmuth, o que foi?

– Espera Helga. Deixa eu me controlar primeiro.

Toma outro gole de aguardente.

– Conta, homem! O que houve com você? Aconteceu alguma coisa no baile?

– Co-começou tudo bem. As pessoas chegando, todo mundo de gala, todos com convite, tudo direitinho. Sempre tem, é claro, o filhinho-de-papai sem convite que quer me levar na conversa. De repente, chega a maior carruagem que eu já vi. Enorme. E toda de ouro. Puxada por três parelhas de cavalos brancos. Cavalões! Elefantes! Dentro da carruagem salta uma dona. Sozinha. Uma beleza. Eu me preparo para barrar a entrada dela porque mulher desacompanhada não entra em baile de palácio. Mas essa dona é tão bonita, tão, sei lá, radiante, que eu não digo nada e deixo ela entrar.

– Bom, Helmuth. Até aí...

– Espera. O baile continua. Tudo normal. Às vezes rola um bêbado pela escadaria, mas nada de mais. E então bate meia noite. Há um rebuliço na porta do palácio. Olho para trás e vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria, correndo. Ela perde um sapato. E o príncipe atrás dela.

– O príncipe?

– Ele mesmo. E gritando para mim segurar a esfarrapada. “Segura”! “Segura”! Me preparo para segurá-la quando ouço uma espécie de ‘vum’ acompanhado de um clarão. Me viro e...

- E o quê, meu Deus?

O porteiro esvazia a garrafa com um último gole.

– Você não vai acreditar.

– Conta!

– A tal carruagem. A de ouro. Tinha se transformado numa abóbora.

– Numa o quê?!

– Eu disse que você não ia acreditar.

– Uma abóbora?

– E os cavalos em ratos. – Helmuth...

– Não tem mais aguardente?

– Acho que você já bebeu demais por hoje.

– Juro que não bebi nada!

– Esse trabalho no palácio está acabando com você, Helmuth. Pede para ser transferido para o almoxarifado.



(Luís Fernando Veríssimo – in “Domingo”, revista do Jornal do Brasil, nº. 117). 
Assinale a alternativa em que o texto apresentado nos remete a um outro texto muito conhecido. 
Alternativas
Q2389250 Português
Texto – Detalhes:


O velho porteiro do palácio chega em casa trêmulo. Como sempre que tem baile no palácio, sua mulher o espera com café da manhã reforçado. Mas dessa vez, ele nem olha para a xícara fumegante, o bolo, a manteiga, as geleias. Vai direto à aguardente. Atirase na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole da bebida, pelo gargalo.

– Helmuth, o que foi?

– Espera Helga. Deixa eu me controlar primeiro.

Toma outro gole de aguardente.

– Conta, homem! O que houve com você? Aconteceu alguma coisa no baile?

– Co-começou tudo bem. As pessoas chegando, todo mundo de gala, todos com convite, tudo direitinho. Sempre tem, é claro, o filhinho-de-papai sem convite que quer me levar na conversa. De repente, chega a maior carruagem que eu já vi. Enorme. E toda de ouro. Puxada por três parelhas de cavalos brancos. Cavalões! Elefantes! Dentro da carruagem salta uma dona. Sozinha. Uma beleza. Eu me preparo para barrar a entrada dela porque mulher desacompanhada não entra em baile de palácio. Mas essa dona é tão bonita, tão, sei lá, radiante, que eu não digo nada e deixo ela entrar.

– Bom, Helmuth. Até aí...

– Espera. O baile continua. Tudo normal. Às vezes rola um bêbado pela escadaria, mas nada de mais. E então bate meia noite. Há um rebuliço na porta do palácio. Olho para trás e vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria, correndo. Ela perde um sapato. E o príncipe atrás dela.

– O príncipe?

– Ele mesmo. E gritando para mim segurar a esfarrapada. “Segura”! “Segura”! Me preparo para segurá-la quando ouço uma espécie de ‘vum’ acompanhado de um clarão. Me viro e...

- E o quê, meu Deus?

O porteiro esvazia a garrafa com um último gole.

– Você não vai acreditar.

– Conta!

– A tal carruagem. A de ouro. Tinha se transformado numa abóbora.

– Numa o quê?!

– Eu disse que você não ia acreditar.

– Uma abóbora?

– E os cavalos em ratos. – Helmuth...

– Não tem mais aguardente?

– Acho que você já bebeu demais por hoje.

– Juro que não bebi nada!

– Esse trabalho no palácio está acabando com você, Helmuth. Pede para ser transferido para o almoxarifado.



(Luís Fernando Veríssimo – in “Domingo”, revista do Jornal do Brasil, nº. 117). 
“O baile continua. Tudo normal. Às vezes rola um bêbado pela escadaria, mas nada demais. E então bate meia noite. Há um rebuliço na porta do palácio. Olho para trás e vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria, correndo. Ela perde um sapato. E o príncipe atrás dela.” Esse trecho do texto pode ser considerado:
Alternativas
Q2389251 Português
Texto – Detalhes:


O velho porteiro do palácio chega em casa trêmulo. Como sempre que tem baile no palácio, sua mulher o espera com café da manhã reforçado. Mas dessa vez, ele nem olha para a xícara fumegante, o bolo, a manteiga, as geleias. Vai direto à aguardente. Atirase na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole da bebida, pelo gargalo.

– Helmuth, o que foi?

– Espera Helga. Deixa eu me controlar primeiro.

Toma outro gole de aguardente.

– Conta, homem! O que houve com você? Aconteceu alguma coisa no baile?

– Co-começou tudo bem. As pessoas chegando, todo mundo de gala, todos com convite, tudo direitinho. Sempre tem, é claro, o filhinho-de-papai sem convite que quer me levar na conversa. De repente, chega a maior carruagem que eu já vi. Enorme. E toda de ouro. Puxada por três parelhas de cavalos brancos. Cavalões! Elefantes! Dentro da carruagem salta uma dona. Sozinha. Uma beleza. Eu me preparo para barrar a entrada dela porque mulher desacompanhada não entra em baile de palácio. Mas essa dona é tão bonita, tão, sei lá, radiante, que eu não digo nada e deixo ela entrar.

– Bom, Helmuth. Até aí...

– Espera. O baile continua. Tudo normal. Às vezes rola um bêbado pela escadaria, mas nada de mais. E então bate meia noite. Há um rebuliço na porta do palácio. Olho para trás e vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria, correndo. Ela perde um sapato. E o príncipe atrás dela.

– O príncipe?

– Ele mesmo. E gritando para mim segurar a esfarrapada. “Segura”! “Segura”! Me preparo para segurá-la quando ouço uma espécie de ‘vum’ acompanhado de um clarão. Me viro e...

- E o quê, meu Deus?

O porteiro esvazia a garrafa com um último gole.

– Você não vai acreditar.

– Conta!

– A tal carruagem. A de ouro. Tinha se transformado numa abóbora.

– Numa o quê?!

– Eu disse que você não ia acreditar.

– Uma abóbora?

– E os cavalos em ratos. – Helmuth...

– Não tem mais aguardente?

– Acho que você já bebeu demais por hoje.

– Juro que não bebi nada!

– Esse trabalho no palácio está acabando com você, Helmuth. Pede para ser transferido para o almoxarifado.



(Luís Fernando Veríssimo – in “Domingo”, revista do Jornal do Brasil, nº. 117). 
Assinale a alternativa que todas as palavras estão corretamente acentuadas. 
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: C
4: D
5: A