Questões de Concurso Público EBSERH 2022 para Fisioterapeuta
Foram encontradas 5 questões
Ano: 2022
Banca:
IBFC
Órgão:
EBSERH
Provas:
IBFC - 2022 - EBSERH - Pedagogo
|
IBFC - 2022 - EBSERH - Assistente Social |
IBFC - 2022 - EBSERH - Psicólogo - Psicologia Hospitalar |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fisioterapeuta |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fonoaudiólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biomédico |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Nutricionista |
IBFC - 2022 - EBSERH - Terapeuta Ocupacional |
Q2178512
Português
Texto associado
Texto I
A menina que criava peixes na barriga
(fragmento)
A menina lavava a louça no jirau estendido para
o fundo da casa de madeira. No quintal havia um
lago de águas represadas que no tempo invernoso
transbordava, formando um córrego, que por sua
vez desaguava no rio.
Barrigudinha, como quase todas as crianças
ribeirinhas amazônicas, ela ajudava a mãe depois
do almoço e guardava no armário de madeira
branca os parcos talheres e vasilhas usados nas
refeições familiares.
Quando seus parentes dormiam à tarde, Kelly do
Socorro – esse era o nome dela – se dirigia ao
pequeno porto da frente da casa para olhar os
navios transportadores de minérios, parados ao
longo do rio, à espera de carregamento. Ali ela se
imaginava viajando num daqueles monstros de
ferros que povoavam a paisagem e alimentavam
seus sonhos. Acenava, também, para os
pescadores passantes em seus barquinhos
motorizados movidos à gasolina, pois as velhas
montarias a remo agora davam lugar às rabetas.
Mas até o barulho delas lhe encantava.
A mãe quebrava o encanto, chamando-a. Era
hora de preparar o jantar, antes que os carapanãs
que costumavam aparecer subitamente em nuvens
ao anoitecer enchessem a casa. O pai chegaria
logo com cachos de açaí para serem debulhados e
preparados no acompanhamento da refeição do dia
seguinte.
Kelly chorava. – Dói muito minha barriga, mãe.
Não aguento mais isso todo dia.
A mãe retrucava. – Tu tens que fazer isso,
criatura. É da tua natureza. E fazia massagem na
barriga, no peito e na boca da menina com azeite
de copaíba.
Talvez por causa do amargor desse óleo vegetal
ela não resistia e expelia pela boca dezenas de
peixes sobre o jirau. A mãe escolhia os maiores,
descamava-os com rapidez e os fritava para o
jantar. Os restantes eram jogados ainda vivos no
pequeno igarapé atrás da casa. Eram de várias
espécies e se reproduziam e cresciam
rapidamente, formando enormes cardumes, para a
satisfação dos pescadores da área. [...]
(Fernando Canto)
De acordo com a leitura atenta do texto, no
sexto parágrafo, ao afirmar “É da tua natureza.”,
pode-se inferir que a mãe transmite à filha:
Ano: 2022
Banca:
IBFC
Órgão:
EBSERH
Provas:
IBFC - 2022 - EBSERH - Pedagogo
|
IBFC - 2022 - EBSERH - Assistente Social |
IBFC - 2022 - EBSERH - Psicólogo - Psicologia Hospitalar |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fisioterapeuta |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fonoaudiólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biomédico |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Nutricionista |
IBFC - 2022 - EBSERH - Terapeuta Ocupacional |
Q2178513
Português
Texto associado
Texto I
A menina que criava peixes na barriga
(fragmento)
A menina lavava a louça no jirau estendido para
o fundo da casa de madeira. No quintal havia um
lago de águas represadas que no tempo invernoso
transbordava, formando um córrego, que por sua
vez desaguava no rio.
Barrigudinha, como quase todas as crianças
ribeirinhas amazônicas, ela ajudava a mãe depois
do almoço e guardava no armário de madeira
branca os parcos talheres e vasilhas usados nas
refeições familiares.
Quando seus parentes dormiam à tarde, Kelly do
Socorro – esse era o nome dela – se dirigia ao
pequeno porto da frente da casa para olhar os
navios transportadores de minérios, parados ao
longo do rio, à espera de carregamento. Ali ela se
imaginava viajando num daqueles monstros de
ferros que povoavam a paisagem e alimentavam
seus sonhos. Acenava, também, para os
pescadores passantes em seus barquinhos
motorizados movidos à gasolina, pois as velhas
montarias a remo agora davam lugar às rabetas.
Mas até o barulho delas lhe encantava.
A mãe quebrava o encanto, chamando-a. Era
hora de preparar o jantar, antes que os carapanãs
que costumavam aparecer subitamente em nuvens
ao anoitecer enchessem a casa. O pai chegaria
logo com cachos de açaí para serem debulhados e
preparados no acompanhamento da refeição do dia
seguinte.
Kelly chorava. – Dói muito minha barriga, mãe.
Não aguento mais isso todo dia.
A mãe retrucava. – Tu tens que fazer isso,
criatura. É da tua natureza. E fazia massagem na
barriga, no peito e na boca da menina com azeite
de copaíba.
Talvez por causa do amargor desse óleo vegetal
ela não resistia e expelia pela boca dezenas de
peixes sobre o jirau. A mãe escolhia os maiores,
descamava-os com rapidez e os fritava para o
jantar. Os restantes eram jogados ainda vivos no
pequeno igarapé atrás da casa. Eram de várias
espécies e se reproduziam e cresciam
rapidamente, formando enormes cardumes, para a
satisfação dos pescadores da área. [...]
(Fernando Canto)
A estrutura oracional presente no título é
reiterada duas vezes no primeiro parágrafo do
texto. Trata-se de um tipo de oração que cumpre
o papel de:
Ano: 2022
Banca:
IBFC
Órgão:
EBSERH
Provas:
IBFC - 2022 - EBSERH - Pedagogo
|
IBFC - 2022 - EBSERH - Assistente Social |
IBFC - 2022 - EBSERH - Psicólogo - Psicologia Hospitalar |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fisioterapeuta |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fonoaudiólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biomédico |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Nutricionista |
IBFC - 2022 - EBSERH - Terapeuta Ocupacional |
Q2178516
Português
Texto associado
Texto I
A menina que criava peixes na barriga
(fragmento)
A menina lavava a louça no jirau estendido para
o fundo da casa de madeira. No quintal havia um
lago de águas represadas que no tempo invernoso
transbordava, formando um córrego, que por sua
vez desaguava no rio.
Barrigudinha, como quase todas as crianças
ribeirinhas amazônicas, ela ajudava a mãe depois
do almoço e guardava no armário de madeira
branca os parcos talheres e vasilhas usados nas
refeições familiares.
Quando seus parentes dormiam à tarde, Kelly do
Socorro – esse era o nome dela – se dirigia ao
pequeno porto da frente da casa para olhar os
navios transportadores de minérios, parados ao
longo do rio, à espera de carregamento. Ali ela se
imaginava viajando num daqueles monstros de
ferros que povoavam a paisagem e alimentavam
seus sonhos. Acenava, também, para os
pescadores passantes em seus barquinhos
motorizados movidos à gasolina, pois as velhas
montarias a remo agora davam lugar às rabetas.
Mas até o barulho delas lhe encantava.
A mãe quebrava o encanto, chamando-a. Era
hora de preparar o jantar, antes que os carapanãs
que costumavam aparecer subitamente em nuvens
ao anoitecer enchessem a casa. O pai chegaria
logo com cachos de açaí para serem debulhados e
preparados no acompanhamento da refeição do dia
seguinte.
Kelly chorava. – Dói muito minha barriga, mãe.
Não aguento mais isso todo dia.
A mãe retrucava. – Tu tens que fazer isso,
criatura. É da tua natureza. E fazia massagem na
barriga, no peito e na boca da menina com azeite
de copaíba.
Talvez por causa do amargor desse óleo vegetal
ela não resistia e expelia pela boca dezenas de
peixes sobre o jirau. A mãe escolhia os maiores,
descamava-os com rapidez e os fritava para o
jantar. Os restantes eram jogados ainda vivos no
pequeno igarapé atrás da casa. Eram de várias
espécies e se reproduziam e cresciam
rapidamente, formando enormes cardumes, para a
satisfação dos pescadores da área. [...]
(Fernando Canto)
Ao longo do texto, é recorrente o emprego de
verbos flexionados no pretérito imperfeito do
modo Indicativo. Considerando o contexto,
pode-se compreender que esse emprego revela
ações que:
Ano: 2022
Banca:
IBFC
Órgão:
EBSERH
Provas:
IBFC - 2022 - EBSERH - Pedagogo
|
IBFC - 2022 - EBSERH - Assistente Social |
IBFC - 2022 - EBSERH - Psicólogo - Psicologia Hospitalar |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fisioterapeuta |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fonoaudiólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biomédico |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Nutricionista |
IBFC - 2022 - EBSERH - Terapeuta Ocupacional |
Q2178519
Português
Texto associado
Texto I
A menina que criava peixes na barriga
(fragmento)
A menina lavava a louça no jirau estendido para
o fundo da casa de madeira. No quintal havia um
lago de águas represadas que no tempo invernoso
transbordava, formando um córrego, que por sua
vez desaguava no rio.
Barrigudinha, como quase todas as crianças
ribeirinhas amazônicas, ela ajudava a mãe depois
do almoço e guardava no armário de madeira
branca os parcos talheres e vasilhas usados nas
refeições familiares.
Quando seus parentes dormiam à tarde, Kelly do
Socorro – esse era o nome dela – se dirigia ao
pequeno porto da frente da casa para olhar os
navios transportadores de minérios, parados ao
longo do rio, à espera de carregamento. Ali ela se
imaginava viajando num daqueles monstros de
ferros que povoavam a paisagem e alimentavam
seus sonhos. Acenava, também, para os
pescadores passantes em seus barquinhos
motorizados movidos à gasolina, pois as velhas
montarias a remo agora davam lugar às rabetas.
Mas até o barulho delas lhe encantava.
A mãe quebrava o encanto, chamando-a. Era
hora de preparar o jantar, antes que os carapanãs
que costumavam aparecer subitamente em nuvens
ao anoitecer enchessem a casa. O pai chegaria
logo com cachos de açaí para serem debulhados e
preparados no acompanhamento da refeição do dia
seguinte.
Kelly chorava. – Dói muito minha barriga, mãe.
Não aguento mais isso todo dia.
A mãe retrucava. – Tu tens que fazer isso,
criatura. É da tua natureza. E fazia massagem na
barriga, no peito e na boca da menina com azeite
de copaíba.
Talvez por causa do amargor desse óleo vegetal
ela não resistia e expelia pela boca dezenas de
peixes sobre o jirau. A mãe escolhia os maiores,
descamava-os com rapidez e os fritava para o
jantar. Os restantes eram jogados ainda vivos no
pequeno igarapé atrás da casa. Eram de várias
espécies e se reproduziam e cresciam
rapidamente, formando enormes cardumes, para a
satisfação dos pescadores da área. [...]
(Fernando Canto)
A significação de uma palavra, às vezes, pode
ser compreendida por meio de elementos que a
circundam num texto. Considerando o vocábulo
“rabeta”, presente no terceiro parágrafo, pode-se afirmar que seu significado está apontado no
seguinte fragmento do mesmo parágrafo:
Ano: 2022
Banca:
IBFC
Órgão:
EBSERH
Provas:
IBFC - 2022 - EBSERH - Pedagogo
|
IBFC - 2022 - EBSERH - Assistente Social |
IBFC - 2022 - EBSERH - Psicólogo - Psicologia Hospitalar |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fisioterapeuta |
IBFC - 2022 - EBSERH - Fonoaudiólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biomédico |
IBFC - 2022 - EBSERH - Biólogo |
IBFC - 2022 - EBSERH - Nutricionista |
IBFC - 2022 - EBSERH - Terapeuta Ocupacional |
Q2178521
Português
Texto associado
Texto II
O texto abaixo é um fragmento da obra Amapá:
a terra onde o Brasil começa (1999).
Tem, pois, o Amapá, uma vocação natural para a
produção de proteína muito superior à capacidade
interna de consumo, o que faz deste cenário norte-hemisférico um caso excepcional no contexto
brasileiro.
Além desta excelência, detém o Amapá reservas
incalculáveis de minérios, primeiro deles o
manganês, explorado incessantemente há 40 anos
sem grandes contribuições à diversificação da
economia local e à elevação de seu nível de
capitalização interna. Dentro de pouco tempo,
porém, toda esta riqueza de reservas minerais
estará revelada e se constituirá contribuição
decisiva à produção nacional.
Enfim, entre as aguadas litorâneas de rara
apropriação à cultura do búfalo e as surpresas
escondidas sob a serra de Tumucumaque,
estende-se, ainda, uma faixa de cerrados por onde
se iniciou a ocupação do território, pobre, porém
suficiente para abrigar um processo de substituição
de importações de víveres, hoje, vocacionada para
o reflorestamento.
(Disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/1029/00077342
4.pdf?sequence=4&isAllowed=y. Acesso em: 15/02/2022)
De acordo com o texto, a excepcionalidade do
Amapá estaria relacionada com: