Questões de Concurso Público Prodesan - SP 2025 para Balanceiro

Foram encontradas 15 questões

Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242525 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Assinale a alternativa que apresenta a justificativa da acentuação da palavra MEDÍOCRE em "Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações".
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242526 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Com relação à frase "a vida nem sempre é justa", presente no texto, analise o contexto em que o narrador a utiliza e avalie sua intenção ao empregar essa expressão. A frase é utilizada para destacar:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242527 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
No trecho "Não me engano achando que velocidade é virtude", a palavra "que" desempenha um papel fundamental na construção do sentido da frase. Assinale a alternativa que indica corretamente a classe gramatical do termo "que" e a função que ele exerce nesse contexto.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242528 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Considerando a palavra "plateia" no trecho "Não tem medo da plateia no meio-fio" e as regras estabelecidas pelo Novo Acordo Ortográfico, assinale a alternativa correta sobre a grafia e acentuação da palavra.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242529 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Considere os elementos apresentados no texto para identificar a autopercepção do narrador quanto à sua competência como motorista, avaliando suas limitações, experiências e comparações com Beatriz. Sobre o ponto de vista do narrador em relação à sua própria habilidade de direção, analise as afirmativas abaixo e escolha a alternativa que melhor reflete sua visão. 
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242530 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
No trecho "Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo", o verbo "haver" foi utilizado no sentido de "existir". Sobre a concordância verbal nesse caso, é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242531 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Examine a ideia de que a reprovação no exame de direção pode ser um "feliz aperfeiçoamento", avaliando as implicações dessa afirmação em termos de desenvolvimento de habilidades e resiliência pessoal. Analise como essa perspectiva se alinha com teorias de aprendizado e crescimento.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242532 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
No trecho "Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa", a palavra "para-brisa" está grafada em conformidade com as regras da ortografia oficial. Sobre o uso correto do termo, analise as seguintes afirmativas.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242533 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Com base no uso da pontuação no trecho "Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio", analise a função dos pontos finais nesse contexto e escolha a alternativa correta. 
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242534 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Analise como o nervosismo afetou Beatriz durante as primeiras tentativas de obter a CNH e como isso pode ser interpretado à luz de teorias psicológicas sobre ansiedade em situações de avaliação.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242535 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
No trecho "Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH.", o uso da vírgula após a palavra "Curiosamente" tem como objetivo principal:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242536 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Com base no texto "Discrepâncias no volante", discuta como os diferentes contextos de aprendizagem afetaram a eficácia das aulas de direção para Fabrício e Beatriz. Relacione com os conceitos de aprendizagem prática e teorias educacionais.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242537 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Assinale a alternativa que apresenta uma frase em que há ERRO de regência verbal, considerando as normas gramaticais da Língua Portuguesa e a relação entre os verbos e seus complementos, com ou sem preposição.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242538 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
No trecho "Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção.", a partícula "se" desempenha um papel específico na estrutura sintática da oração. Assinale a alternativa que identifica corretamente a classificação e a função sintática do "se" nesse contexto. 
Alternativas
Ano: 2025 Banca: IBAM Órgão: Prodesan - SP Prova: IBAM - 2025 - Prodesan - SP - Balanceiro |
Q3242539 Português
Discrepâncias no volante


Minha esposa é um espetáculo no volante. Não tenho como me comparar com ela. Beatriz é capaz de ir de ré por muitas quadras. Estaciona em lugares apertados e improváveis. Não dá voltas à toa. Não tem medo da plateia no meio-fio.

Curiosamente, ela precisou fazer três vezes o exame de direção para obter a CNH. Foi reprovada nas duas primeiras tentativas por algumas distrações das quais ela nunca ficou sabendo. Pode ter sido qualquer detalhe − um amigo, Rodrigo, esqueceu de fechar o visor do capacete na moto e repetiu a prova.

Eu sou um motorista medíocre, não do tipo que acumula 40 pontos de infrações por ano, mas dirijo com limitações. Não me engano achando que velocidade é virtude. Eu me estendo na barra da direção como um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque. Freio de modo abrupto no sinal vermelho.

Pois é, espantosamente, passei de primeira no exame de direção. A vida nem sempre é justa. Há justificativas racionais para o desequilíbrio, ou para a minha sorte azarada, ou para o seu azar sortudo.

Existe o impacto da quantidade de aulas práticas. Eu fiz o mínimo de aulas previsto: 20. Como acabei aprovado de cara, eu me acomodei no básico. Beatriz realizou 40 aulas, num investimento maior de prevenção.

A diferença etária também pesa. Fui tirar a carteira aos 25 anos, ela aos 18 anos. Não consegui internalizar o carro como a extensão do meu corpo. Quanto mais cedo você aprende a dirigir, mais apurado será o senso de proporção e de pertencimento mecânico.

Beatriz já entrou no universo das rodas com a idade mínima. O retrovisor é parte natural do seu globo ocular. Ela não hesita, conhece os dispositivos eletrônicos por impulso automático. Não sofre nenhum distanciamento com o para-brisa. Suas decisões são intuitivas e orgânicas.

Não se trata, portanto, de nenhum demérito ser reprovado no exame de direção. É tão somente resultado do nervosismo paralisante. Talvez a reincidência seja um feliz aperfeiçoamento, e você possa assim se tornar o melhor motorista da família.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/10/discre pancias-no-volante
Explique como a metáfora "um gafanhoto, como se estivesse em carro-choque" usada pelo autor para descrever sua própria direção revela seu entendimento sobre sua proficiência ao volante e investigue como metáforas podem ser eficazes na construção de significados em um texto. 
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: A
4: B
5: D
6: D
7: D
8: B
9: B
10: C
11: D
12: A
13: C
14: A
15: A