Questões de Concurso Público Prefeitura de Santo André - SP 2015 para Assistente Econômico Financeiro
Foram encontradas 4 questões
Ano: 2015
Banca:
IBAM
Órgão:
Prefeitura de Santo André - SP
Prova:
IBAM - 2015 - Prefeitura de Santo André - SP - Assistente Econômico Financeiro |
Q615532
Português
Texto associado
O FIM DO SUPERPODER NOS NOVOS TEMPOS
Uma das características centrais desses tempos de mudança é a diluição dos superpoderes - fenômeno que
começa a ser estudado por especialistas internacionais. É o que está por trás de mudanças empresariais, de
crises políticas, e das pedras atiradas diuturnamente sobre a velha ordem moribunda.
O século 20 foi a era da grande burocracia, dos formatos de gestão que igualaram corporações ocidentais
oligopolizadas com estatais dos países comunistas, as burocracias de Estado e até as organizações sociais.
De longe, tratava-se da forma mais eficiente de gestão que alavancou o crescimento das empresas e levou-as a
processos de verticalização visando ganhos de escala, mas, acima de tudo, afastar as concorrentes.
Modelos como o da General Motors - de constituir uma constelação de subsidiárias semiautônomas fornecendo
para a empresa mãe, tornaram-se hegemônicos.
No campo empresarial, o avanço da telemática permitiu o surgimento de outros modelos, como o da Toyota,
terceirizando sua produção para fornecedores independentes, trabalhando em conjunto no desenvolvimento de
soluções.
Com o tempo, o avanço da tecnologia e o crescimento dos próprios fornecedores permitiram novos arranjos para
o desenvolvimento de novos produtos.
Finalmente, com a entrada da era da Internet, o modelo exclusivista e verticalizado das grandes corporações
entrou definitivamente em xeque.
A Microsoft tornou-se um gigante emperrado, da mesma forma que a IBM. E a própria Apple, mesmo com o furor
inovador de Steve Jobs, acabou perdendo espaço para o modelo colaborativo do Google.
Pode ser que o avanço do setor acabe gerando novos cartéis. Mas, nesse momento, os modelos abertos e
colaborativos tornaram-se vitoriosos.
Em todos os campos ocorreu essa diluição de poder. No campo político, sucessivas primaveras tiraram
definitivamente dos governos e das grandes corporações de mídia o controle sobre a opinião pública.
A beleza da história é que não há lugar para acomodamento. Governantes que não se guiarem por ideais
grandiosos serão inevitavelmente soterrados. A parte preocupante da história é o vácuo institucional que se dá
em um momento em que o velho morreu e o novo ainda não se apresentou.
Compilado de artigo de Luís Nassif, disponível em [http://www.cartacapital.com.br/economia/
o-fim-do-superpoder-nos-novos-tempos-7131.html], publicado em 30/01/2014, consultado em 30/10/2015.
A chamada diluição de poderes, de acordo com Luís Nassif:
Ano: 2015
Banca:
IBAM
Órgão:
Prefeitura de Santo André - SP
Prova:
IBAM - 2015 - Prefeitura de Santo André - SP - Assistente Econômico Financeiro |
Q615533
Português
Texto associado
O FIM DO SUPERPODER NOS NOVOS TEMPOS
Uma das características centrais desses tempos de mudança é a diluição dos superpoderes - fenômeno que
começa a ser estudado por especialistas internacionais. É o que está por trás de mudanças empresariais, de
crises políticas, e das pedras atiradas diuturnamente sobre a velha ordem moribunda.
O século 20 foi a era da grande burocracia, dos formatos de gestão que igualaram corporações ocidentais
oligopolizadas com estatais dos países comunistas, as burocracias de Estado e até as organizações sociais.
De longe, tratava-se da forma mais eficiente de gestão que alavancou o crescimento das empresas e levou-as a
processos de verticalização visando ganhos de escala, mas, acima de tudo, afastar as concorrentes.
Modelos como o da General Motors - de constituir uma constelação de subsidiárias semiautônomas fornecendo
para a empresa mãe, tornaram-se hegemônicos.
No campo empresarial, o avanço da telemática permitiu o surgimento de outros modelos, como o da Toyota,
terceirizando sua produção para fornecedores independentes, trabalhando em conjunto no desenvolvimento de
soluções.
Com o tempo, o avanço da tecnologia e o crescimento dos próprios fornecedores permitiram novos arranjos para
o desenvolvimento de novos produtos.
Finalmente, com a entrada da era da Internet, o modelo exclusivista e verticalizado das grandes corporações
entrou definitivamente em xeque.
A Microsoft tornou-se um gigante emperrado, da mesma forma que a IBM. E a própria Apple, mesmo com o furor
inovador de Steve Jobs, acabou perdendo espaço para o modelo colaborativo do Google.
Pode ser que o avanço do setor acabe gerando novos cartéis. Mas, nesse momento, os modelos abertos e
colaborativos tornaram-se vitoriosos.
Em todos os campos ocorreu essa diluição de poder. No campo político, sucessivas primaveras tiraram
definitivamente dos governos e das grandes corporações de mídia o controle sobre a opinião pública.
A beleza da história é que não há lugar para acomodamento. Governantes que não se guiarem por ideais
grandiosos serão inevitavelmente soterrados. A parte preocupante da história é o vácuo institucional que se dá
em um momento em que o velho morreu e o novo ainda não se apresentou.
Compilado de artigo de Luís Nassif, disponível em [http://www.cartacapital.com.br/economia/
o-fim-do-superpoder-nos-novos-tempos-7131.html], publicado em 30/01/2014, consultado em 30/10/2015.
Analise as proposições a seguir.
I. A era da grande burocracia, na década de vinte, foi marcada, principalmente, pelo avanço da telemática, que possibilitou o surgimento de modelos como o da Toyota, pioneira na terceirização de sua produção para fornecedores independentes.
II. Com a entrada da era da Internet, empresas como a Microsoft e a IBM tornaram-se “ gigantes emperrados" , o que não ocorreu, contudo, com a Apple, graças ao furor inovador de Steve Jobs que adotou o modelo colaborativo do Google.
III. A chamada diluição do poder tirou das grandes corporações de mídia o controle sobre a opinião pública, contudo, essa conquista só foi impetrada com a intervenção do poder público que passou a coibir a interferência da grande imprensa em questões de cunho político e social.
Está em consonância com o texto de Luís Nassif o que se afirmou em:
I. A era da grande burocracia, na década de vinte, foi marcada, principalmente, pelo avanço da telemática, que possibilitou o surgimento de modelos como o da Toyota, pioneira na terceirização de sua produção para fornecedores independentes.
II. Com a entrada da era da Internet, empresas como a Microsoft e a IBM tornaram-se “ gigantes emperrados" , o que não ocorreu, contudo, com a Apple, graças ao furor inovador de Steve Jobs que adotou o modelo colaborativo do Google.
III. A chamada diluição do poder tirou das grandes corporações de mídia o controle sobre a opinião pública, contudo, essa conquista só foi impetrada com a intervenção do poder público que passou a coibir a interferência da grande imprensa em questões de cunho político e social.
Está em consonância com o texto de Luís Nassif o que se afirmou em:
Ano: 2015
Banca:
IBAM
Órgão:
Prefeitura de Santo André - SP
Prova:
IBAM - 2015 - Prefeitura de Santo André - SP - Assistente Econômico Financeiro |
Q615540
Português
Texto associado
ADEUS, SALSICHAS
Feijoada, cachorro quente, presunto, hambúrguer industrializado, salames de todo tipo, linguiça, defumada ou
não, sanduíches consagrados - enfim, carnes processadas são alimentos que concorrem para desenvolver
câncer no aparelho digestivo, especialmente estômago e intestinos. Até mesmo o churrasco comparece à lista, na
medida em que é processado sob fumaça que produz alcatrão.
Quem faz a advertência, de maneira estudada e formal, não é uma ONG de vegetarianos ou uma congregação
de obcecados pregadores de dietas alternativas. Esta também não é uma daquelas superstições populares
amplamente divulgadas no passado - como a de que leite com manga faz mal.
É a Organização Mundial da Saúde que se manifesta agora nesses termos, com todo seu peso institucional. A
conclusão foi divulgada oficialmente após estudo elaborado por 22 cientistas que avaliaram 800 trabalhos sobre a
relação entre esses alimentos e onze tipos de câncer.
Como, apesar das advertências de Bismarck, alemães e austríacos são devoradores contumazes de salsichas;
como o americano típico não dispensa fartas porções de bacon e de ovos mexidos com presunto no seu café da
manhã; como o espanhol não passa nem uma semana sem se regalar com seu prato de tapas, armado com
embutidos de todo tipo. Como o brasileiro é grande entusiasta do churrasco e da feijoada; como no mundo inteiro
aumenta o consumo de hambúrgueres e de carnes industrialmente processadas - então podemos estar diante de
forte ataque à indústria de carnes e de proteína animal.
Se as autoridades sanitárias em todo o mundo se sentirem obrigadas a divulgar as mesmas advertências que
passaram a fazer ao consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas - na base de “o Ministério da Saúde adverte..."
grandes negócios ficarão ameaçados. Imagine o impacto sobre McDonald's, Burger King e todas as indústrias
brasileiras cujos produtos estão sendo hoje promovidos por artistas da Globo.
A partir dos anos 50, assim que começaram a ser divulgados os primeiros informes sobre os prejuízos à saúde
provocados pelo tabaco, as grandes indústrias do setor foram ao contra-ataque. Contrataram especialistas para
produzir pesquisas que refutassem as autoridades mundiais do setor e, com isso, conseguiram adiar a
decadência. Poderá o mesmo acontecer agora com a indústria de carnes? O estrago nas comunicações pode ser
forte, especialmente na área da publicidade, onde apelos ao consumo de alimentos suspeitos começarão a ser
questionados.
O fato é que está em curso, ampla campanha contra coisas boas da vida, especialmente contra alimentos.
Compilado de artigo da autoria de Celso Ming, disponível em [http://economia.estadao.com.br/
noticias/geral,adeus-salsichas, 10000000775], publicado e consultado em 28/10/15.
Da leitura do texto podemos deduzir que Celso Ming:
Ano: 2015
Banca:
IBAM
Órgão:
Prefeitura de Santo André - SP
Prova:
IBAM - 2015 - Prefeitura de Santo André - SP - Assistente Econômico Financeiro |
Q615542
Português
A frase abaixo será utilizada na resolução da questão.
“ O cidadão perderia o sono se soubesse como são feitas as salsichas e as leis".
Otto Von Bismarck, primeiro-ministro da Prússia entre 1862 e 1890.
Da leitura da frase coligimos que, na acepção de Bismarck:
“ O cidadão perderia o sono se soubesse como são feitas as salsichas e as leis".
Otto Von Bismarck, primeiro-ministro da Prússia entre 1862 e 1890.
Da leitura da frase coligimos que, na acepção de Bismarck: