Questões de Concurso Público Prefeitura de Belo Horizonte - MG 2015 para Professor Municipal - Português

Foram encontradas 5 questões

Q640605 Português

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À luz da Sociolinguística, o fenômeno retratado nos textos I e II é conhecido como

Alternativas
Q640611 Português

“Nos últimos anos, o ensino de Língua Portuguesa vem passando por reformulações teóricas e metodológicas. Dentre elas, muito se tem enfatizado, em propostas curriculares, políticas de avaliação do ensino, de formação do professor, de análise de materiais didáticos, dentre outras, a necessidade de desenvolver as capacidades comunicativas dos alunos em diferentes tipos de situação de uso da linguagem, com o objetivo de ampliar suas possibilidades de participação na vida em sociedade. Grande parte dessas reformulações é fundamentada por uma visão discursiva da linguagem. ”

 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELO HORIZONTE, (SMED).

Proposições Curriculares do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa 3º ciclo. Belo Horizonte: SMED,

                                                                                                   2010.

Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.doevento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=educacao&tax=8489&lang=pt_BR&pg=5564&taxp=0&. Acesso em 02 nov. 2015 

Levando em consideração as suas reformulações teóricas e metodológicas, o ensino atual de Língua Portuguesa propõe o, EXCETO: 

Alternativas
Q640616 Português

Tendo em vista que os gêneros textuais são classificados tipologicamente em razão da predominância, relacione a 2ª coluna de acordo com as capacidades de linguagem apresentadas na 1ª coluna:

1ª COLUNA

(1) NARRAR

(2) ARGUMENTAR

(3) EXPOR

(4) DESCREVER

2ª COLUNA

( ) Carta do leitor

( ) Conto parodiado

( ) Conferência

( ) Debate regrado

( ) Instruções de montagem

( ) Tomada de notas

A sequência numérica que classifica CORRETAMENTE os gêneros textuais, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q640619 Português

Observe as figuras e os recursos de linguagem utilizados nos versos:

I. "A tarde descia, pensativa e doce, com nuvenzinhas cor de rosa" (Eça de Queirós)

II. "Que a alma que pode falar com os olhos também pode beijar com a face." (Antônio Machado)

III. “Fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos...” (Eugénio de Castro)

IV. “ ... a gente chama Aquele que a salvar o mundo veio” (L. Camões)

Quanto às figuras e aos recursos de linguagem utilizados em sua construção, a classificação desses versos está CORRETAMENTE indicada em:

Alternativas
Q640625 Português

                                   Cidade Maravilhosa?

      Os camelôs são pais de famílias bem pobres, e, então, merecem nossa simpatia e nosso carinho; logo eles se multiplicam por 1000. Aqui em frente à minha casa, na Praça General Osório, existe há muito tempo a feira hippie. Artistas e artesãos expõem ali aos domingos e vendem suas coisas. Uma feira um tanto organizada demais: sempre os mesmos artistas mostrando coisas quase sempre sem interesse. Sempre achei que deveria haver um canto em que qualquer artista pudesse vender um quadro; qualquer artista ou mesmo qualquer pessoa, sem alvarás nem licenças. Enfim, o fato é que a feira funcionava, muita gente comprava coisas – tudo bem. Pois de repente, de um lado e outro, na Rua Visconde de Pirajá, apareceram barracas atravancando as calçadas, vendendo de tudo - roupas, louças, frutas, miudezas, brinquedos, objetos usados, ampolas de óleo de bronzear, passarinhos, pipocas, aspirinas, sorvetes, canivetes. E as praias foram invadidas por 1000 vendedores. Na rua e na areia, uma orgia de cães. Nunca vi tantos cães no Rio, e presumo que muita gente anda com eles para se defender de assaltantes. O resultado é uma sujeira múltipla, que exige cuidado do pedestre para não pisar naquelas coisas. E aquelas coisas secam, viram poeira, unem-se a cascas de frutas podres e dejetos de toda ordem, e restos de peixes da feira das terças, e folhas, e cusparadas, e jornais velhos; uma poeira dos três reinos da natureza e de todas as servidões humanas.

      Ah, se venta um pouco o noroeste, logo ela vai-se elevar, essa poeira, girando no ar, entrar em nosso pulmão numa lufada de ar quente. Antigamente a gente fugia para a praia, para o mar. Agora há gente demais, a praia está excessivamente cheia. Está bem, está bem, o mar, o mar é do povo, como a praça é do condor – mas podia haver menos cães e bolas e pranchas e barcos e camelôs e ratos de praia e assaltantes que trabalham até dentro d’água, com um canivete na barriga alheia, e sujeitos que carregam caixas de isopor e anunciam sorvetes e, quando o inocente cidadão pede picolé de manga, eis que ele abre a caixa e de lá puxa a arma. Cada dia inventam um golpe novo: a juventude é muito criativa, e os assaltantes são quase sempre muito jovens.

                                                                                                               Rubem Braga 

Em relação a esse texto, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Respostas
1: D
2: D
3: A
4: A
5: B