Questões de Concurso Público FURB - SC 2022 para Técnico em Assuntos de Informática - Desenvolvimento

Foram encontradas 20 questões

Q1956188 Português

Do papel para a tela: biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira


Na educação pública brasileira, 43% dos espaços de aprendizagem dedicados ao Ensino Fundamental não estão equipados com biblioteca. Esse número cai para 11,6% no Ensino Médio. Ainda assim, o volume de estudantes sem acesso a esse espaço - fundamental para a alfabetização e aprendizagem - é muito alto. Os dados são do Anuário Brasileiro de Educação Básica 2021, produzido pelo Todos pela Educação.


Essa realidade também mostra como o país está longe de implementar o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014. Uma das metas do PNE assegura o acesso a bibliotecas a todas as escolas públicas do Brasil.


Estimulada pela pandemia, quando as escolas fecharam suas portas e passaram a operar apenas de forma remota, a criação de bibliotecas digitais escolares representa novas possibilidades, tanto aos estudantes quanto aos professores. Ao armazenar e compartilhar livros digitais, utilizando plataformas gratuitas, muitas escolas viram aumentar o interesse dos alunos pela leitura e passaram a estimular os docentes a utilizarem essa ferramenta em suas práticas pedagógicas.


Biblioteca digital escolar: novo conceito para uma nova escola

É o que acontece no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Ana Maria Ferreira de Paula, em Planaltina (Goiás). A biblioteca digital da unidade possui um acervo diverso, com títulos que vão desde literatura até cadernos de estudo para o Enem, sempre agregando conteúdos de domínio público.


Segundo a gestora do Cepi, Elisangela Dias Custódio, o processo começou durante a pandemia, com a digitalização de parte do acervo da biblioteca física. Os materiais passaram a ser distribuídos via WhatsApp e, com a alta aceitação do formato pelos estudantes e até mesmo suas famílias, a escola passou a centralizar os livros digitais em um site. "A troca de conhecimento que ela gera é muito interessante. Um dos diferenciais do livro digital é permitir que os conteúdos sejam lidos simultaneamente, em conjunto, e, com isso, o livro passa a ser mais vivo no dia a dia escolar", observa Elisangela.


Até abril de 2021, foram criadas 120 bibliotecas digitais escolares na rede de Goiás, todas nas escolas de tempo integral. De acordo com a superintendente de Ensino Integral da Secretaria de Educação do estado, Marcia Rocha Antunes, o "boom" de bibliotecas virtuais foi estimulado pela reconceitualização do espaço escolar que aconteceu durante a pandemia.


"Antes, ainda estávamos presos à ideia de que a escola era só o espaço físico, era o prédio. Depois tivemos que reconstruir esse conceito, pois a escola ainda estava aberta, porém não tínhamos prédio. Era preciso fazer uma ruptura, e um dos espaços remodelados foi a biblioteca", conta Marcia. "Tínhamos que fazer chegar na casa dos estudantes livros, revistas, jornais, e desde a secretaria coordenamos esse processo."


Curadoria de livros digitais


Foram realizadas formações com os docentes, para apoiá-los no uso das ferramentas e, principalmente, na curadoria dos livros digitais. "Precisamos aguçar esse olhar crítico para o professor entender de que forma esses livros o apoiam em sua metodologia, buscando realizar o que está previsto no currículo. E, acima de tudo, atrelar as atividades às competências previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular)."


A superintendente afirma que já é possível visualizar resultados concretos da criação de bibliotecas virtuais. Além de um número maior de debates sobre leitura organizados pelas escolas, os próprios estudantes da rede foram encorajados a produzir suas histórias, através de crônicas e contos. "Três obras foram escritas pelos alunos durante a pandemia e passaram a fazer parte das bibliotecas digitais."

Sobre os sentidos e significados das palavras empregadas no texto "Do papel para a tela: biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira", analise as afirmações:


I - O termo "curadoria" é empregado no texto como processo de triagem, avaliação e organização de diferentes materiais e recursos. Esta requer especial cuidado com qualidade e confiabilidade dos conteúdos.

II - A expressão "boom", que aparece no texto, trata-se de uma expressão informal, característica da fala e que tem sentido de alta e rápida elevação no número de casos relativos a um fato.

III - A palavra "reconceitualização" pode ser considerada um neologismo e tem valor aproximado de resgatar antigos conceitos.


É correto o que se afirma em:

Alternativas
Q1956189 Português

Do papel para a tela: biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira


Na educação pública brasileira, 43% dos espaços de aprendizagem dedicados ao Ensino Fundamental não estão equipados com biblioteca. Esse número cai para 11,6% no Ensino Médio. Ainda assim, o volume de estudantes sem acesso a esse espaço - fundamental para a alfabetização e aprendizagem - é muito alto. Os dados são do Anuário Brasileiro de Educação Básica 2021, produzido pelo Todos pela Educação.


Essa realidade também mostra como o país está longe de implementar o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014. Uma das metas do PNE assegura o acesso a bibliotecas a todas as escolas públicas do Brasil.


Estimulada pela pandemia, quando as escolas fecharam suas portas e passaram a operar apenas de forma remota, a criação de bibliotecas digitais escolares representa novas possibilidades, tanto aos estudantes quanto aos professores. Ao armazenar e compartilhar livros digitais, utilizando plataformas gratuitas, muitas escolas viram aumentar o interesse dos alunos pela leitura e passaram a estimular os docentes a utilizarem essa ferramenta em suas práticas pedagógicas.


Biblioteca digital escolar: novo conceito para uma nova escola

É o que acontece no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Ana Maria Ferreira de Paula, em Planaltina (Goiás). A biblioteca digital da unidade possui um acervo diverso, com títulos que vão desde literatura até cadernos de estudo para o Enem, sempre agregando conteúdos de domínio público.


Segundo a gestora do Cepi, Elisangela Dias Custódio, o processo começou durante a pandemia, com a digitalização de parte do acervo da biblioteca física. Os materiais passaram a ser distribuídos via WhatsApp e, com a alta aceitação do formato pelos estudantes e até mesmo suas famílias, a escola passou a centralizar os livros digitais em um site. "A troca de conhecimento que ela gera é muito interessante. Um dos diferenciais do livro digital é permitir que os conteúdos sejam lidos simultaneamente, em conjunto, e, com isso, o livro passa a ser mais vivo no dia a dia escolar", observa Elisangela.


Até abril de 2021, foram criadas 120 bibliotecas digitais escolares na rede de Goiás, todas nas escolas de tempo integral. De acordo com a superintendente de Ensino Integral da Secretaria de Educação do estado, Marcia Rocha Antunes, o "boom" de bibliotecas virtuais foi estimulado pela reconceitualização do espaço escolar que aconteceu durante a pandemia.


"Antes, ainda estávamos presos à ideia de que a escola era só o espaço físico, era o prédio. Depois tivemos que reconstruir esse conceito, pois a escola ainda estava aberta, porém não tínhamos prédio. Era preciso fazer uma ruptura, e um dos espaços remodelados foi a biblioteca", conta Marcia. "Tínhamos que fazer chegar na casa dos estudantes livros, revistas, jornais, e desde a secretaria coordenamos esse processo."


Curadoria de livros digitais


Foram realizadas formações com os docentes, para apoiá-los no uso das ferramentas e, principalmente, na curadoria dos livros digitais. "Precisamos aguçar esse olhar crítico para o professor entender de que forma esses livros o apoiam em sua metodologia, buscando realizar o que está previsto no currículo. E, acima de tudo, atrelar as atividades às competências previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular)."


A superintendente afirma que já é possível visualizar resultados concretos da criação de bibliotecas virtuais. Além de um número maior de debates sobre leitura organizados pelas escolas, os próprios estudantes da rede foram encorajados a produzir suas histórias, através de crônicas e contos. "Três obras foram escritas pelos alunos durante a pandemia e passaram a fazer parte das bibliotecas digitais."

A respeito do texto "Do papel para a tela: biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira", analise as afirmações a seguir. Marque V, para as verdadeiras, e F, para as falsas:


(  ) Os livros digitais consistem em uma nova tecnologia, que foi descoberta a partir das demandas da pandemia.

(  ) Os livros digitais possibilitam o acesso a materiais literários e de estudos em uma nova relação de tempo e espaço, pois podem ser acessados de onde se estiver e no momento no qual se tiver disponibilidade.

(  ) Uma das potencialidades das mídias digitais é que materiais de livre acesso sejam divulgados e socializados mesmo com as famílias dos estudantes que possivelmente antes não teriam contato com materiais literários.

(  ) Podemos afirmar que a ampla divulgação de livros digitais coloca em risco as bibliotecas e livrarias físicas.


Assinale a alternativa com a sequência correta:

Alternativas
Q1956190 Português

Do papel para a tela: biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira


Na educação pública brasileira, 43% dos espaços de aprendizagem dedicados ao Ensino Fundamental não estão equipados com biblioteca. Esse número cai para 11,6% no Ensino Médio. Ainda assim, o volume de estudantes sem acesso a esse espaço - fundamental para a alfabetização e aprendizagem - é muito alto. Os dados são do Anuário Brasileiro de Educação Básica 2021, produzido pelo Todos pela Educação.


Essa realidade também mostra como o país está longe de implementar o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014. Uma das metas do PNE assegura o acesso a bibliotecas a todas as escolas públicas do Brasil.


Estimulada pela pandemia, quando as escolas fecharam suas portas e passaram a operar apenas de forma remota, a criação de bibliotecas digitais escolares representa novas possibilidades, tanto aos estudantes quanto aos professores. Ao armazenar e compartilhar livros digitais, utilizando plataformas gratuitas, muitas escolas viram aumentar o interesse dos alunos pela leitura e passaram a estimular os docentes a utilizarem essa ferramenta em suas práticas pedagógicas.


Biblioteca digital escolar: novo conceito para uma nova escola

É o que acontece no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Ana Maria Ferreira de Paula, em Planaltina (Goiás). A biblioteca digital da unidade possui um acervo diverso, com títulos que vão desde literatura até cadernos de estudo para o Enem, sempre agregando conteúdos de domínio público.


Segundo a gestora do Cepi, Elisangela Dias Custódio, o processo começou durante a pandemia, com a digitalização de parte do acervo da biblioteca física. Os materiais passaram a ser distribuídos via WhatsApp e, com a alta aceitação do formato pelos estudantes e até mesmo suas famílias, a escola passou a centralizar os livros digitais em um site. "A troca de conhecimento que ela gera é muito interessante. Um dos diferenciais do livro digital é permitir que os conteúdos sejam lidos simultaneamente, em conjunto, e, com isso, o livro passa a ser mais vivo no dia a dia escolar", observa Elisangela.


Até abril de 2021, foram criadas 120 bibliotecas digitais escolares na rede de Goiás, todas nas escolas de tempo integral. De acordo com a superintendente de Ensino Integral da Secretaria de Educação do estado, Marcia Rocha Antunes, o "boom" de bibliotecas virtuais foi estimulado pela reconceitualização do espaço escolar que aconteceu durante a pandemia.


"Antes, ainda estávamos presos à ideia de que a escola era só o espaço físico, era o prédio. Depois tivemos que reconstruir esse conceito, pois a escola ainda estava aberta, porém não tínhamos prédio. Era preciso fazer uma ruptura, e um dos espaços remodelados foi a biblioteca", conta Marcia. "Tínhamos que fazer chegar na casa dos estudantes livros, revistas, jornais, e desde a secretaria coordenamos esse processo."


Curadoria de livros digitais


Foram realizadas formações com os docentes, para apoiá-los no uso das ferramentas e, principalmente, na curadoria dos livros digitais. "Precisamos aguçar esse olhar crítico para o professor entender de que forma esses livros o apoiam em sua metodologia, buscando realizar o que está previsto no currículo. E, acima de tudo, atrelar as atividades às competências previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular)."


A superintendente afirma que já é possível visualizar resultados concretos da criação de bibliotecas virtuais. Além de um número maior de debates sobre leitura organizados pelas escolas, os próprios estudantes da rede foram encorajados a produzir suas histórias, através de crônicas e contos. "Três obras foram escritas pelos alunos durante a pandemia e passaram a fazer parte das bibliotecas digitais."

Em relação ao uso dos porquês, analise as sentenças a seguir:


I - As bibliotecas digitais são uma inovação, por que permitem que várias famílias acessem livros sem custo e de onde estiverem.

II - É necessário discutir o porquê de tantas famílias não terem acesso a livros e materiais escritos.

III - Devemos nos questionar: por que os materiais digitais chegam mais facilmente aos estudantes do que os materiais físicos?


Apresentam correção no emprego dos porquês as sentenças:

Alternativas
Q1956191 Português

Do papel para a tela: biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira


Na educação pública brasileira, 43% dos espaços de aprendizagem dedicados ao Ensino Fundamental não estão equipados com biblioteca. Esse número cai para 11,6% no Ensino Médio. Ainda assim, o volume de estudantes sem acesso a esse espaço - fundamental para a alfabetização e aprendizagem - é muito alto. Os dados são do Anuário Brasileiro de Educação Básica 2021, produzido pelo Todos pela Educação.


Essa realidade também mostra como o país está longe de implementar o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014. Uma das metas do PNE assegura o acesso a bibliotecas a todas as escolas públicas do Brasil.


Estimulada pela pandemia, quando as escolas fecharam suas portas e passaram a operar apenas de forma remota, a criação de bibliotecas digitais escolares representa novas possibilidades, tanto aos estudantes quanto aos professores. Ao armazenar e compartilhar livros digitais, utilizando plataformas gratuitas, muitas escolas viram aumentar o interesse dos alunos pela leitura e passaram a estimular os docentes a utilizarem essa ferramenta em suas práticas pedagógicas.


Biblioteca digital escolar: novo conceito para uma nova escola

É o que acontece no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Ana Maria Ferreira de Paula, em Planaltina (Goiás). A biblioteca digital da unidade possui um acervo diverso, com títulos que vão desde literatura até cadernos de estudo para o Enem, sempre agregando conteúdos de domínio público.


Segundo a gestora do Cepi, Elisangela Dias Custódio, o processo começou durante a pandemia, com a digitalização de parte do acervo da biblioteca física. Os materiais passaram a ser distribuídos via WhatsApp e, com a alta aceitação do formato pelos estudantes e até mesmo suas famílias, a escola passou a centralizar os livros digitais em um site. "A troca de conhecimento que ela gera é muito interessante. Um dos diferenciais do livro digital é permitir que os conteúdos sejam lidos simultaneamente, em conjunto, e, com isso, o livro passa a ser mais vivo no dia a dia escolar", observa Elisangela.


Até abril de 2021, foram criadas 120 bibliotecas digitais escolares na rede de Goiás, todas nas escolas de tempo integral. De acordo com a superintendente de Ensino Integral da Secretaria de Educação do estado, Marcia Rocha Antunes, o "boom" de bibliotecas virtuais foi estimulado pela reconceitualização do espaço escolar que aconteceu durante a pandemia.


"Antes, ainda estávamos presos à ideia de que a escola era só o espaço físico, era o prédio. Depois tivemos que reconstruir esse conceito, pois a escola ainda estava aberta, porém não tínhamos prédio. Era preciso fazer uma ruptura, e um dos espaços remodelados foi a biblioteca", conta Marcia. "Tínhamos que fazer chegar na casa dos estudantes livros, revistas, jornais, e desde a secretaria coordenamos esse processo."


Curadoria de livros digitais


Foram realizadas formações com os docentes, para apoiá-los no uso das ferramentas e, principalmente, na curadoria dos livros digitais. "Precisamos aguçar esse olhar crítico para o professor entender de que forma esses livros o apoiam em sua metodologia, buscando realizar o que está previsto no currículo. E, acima de tudo, atrelar as atividades às competências previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular)."


A superintendente afirma que já é possível visualizar resultados concretos da criação de bibliotecas virtuais. Além de um número maior de debates sobre leitura organizados pelas escolas, os próprios estudantes da rede foram encorajados a produzir suas histórias, através de crônicas e contos. "Três obras foram escritas pelos alunos durante a pandemia e passaram a fazer parte das bibliotecas digitais."

Associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que apresenta as figuras de linguagem com exemplos de seu emprego:


Primeira coluna: Figura de linguagem

(1) Metáfora

(2) Hipérbole

(3) Eufemismo


Segunda coluna: Exemplo

(  ) Nesta história, muitos personagens passaram desta para uma melhor.

(  ) Já li este livro um milhão de vezes.

(  ) Ler é viajar.


Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas:

Alternativas
Q1956192 Português

Do papel para a tela: biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira


Na educação pública brasileira, 43% dos espaços de aprendizagem dedicados ao Ensino Fundamental não estão equipados com biblioteca. Esse número cai para 11,6% no Ensino Médio. Ainda assim, o volume de estudantes sem acesso a esse espaço - fundamental para a alfabetização e aprendizagem - é muito alto. Os dados são do Anuário Brasileiro de Educação Básica 2021, produzido pelo Todos pela Educação.


Essa realidade também mostra como o país está longe de implementar o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014. Uma das metas do PNE assegura o acesso a bibliotecas a todas as escolas públicas do Brasil.


Estimulada pela pandemia, quando as escolas fecharam suas portas e passaram a operar apenas de forma remota, a criação de bibliotecas digitais escolares representa novas possibilidades, tanto aos estudantes quanto aos professores. Ao armazenar e compartilhar livros digitais, utilizando plataformas gratuitas, muitas escolas viram aumentar o interesse dos alunos pela leitura e passaram a estimular os docentes a utilizarem essa ferramenta em suas práticas pedagógicas.


Biblioteca digital escolar: novo conceito para uma nova escola

É o que acontece no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Ana Maria Ferreira de Paula, em Planaltina (Goiás). A biblioteca digital da unidade possui um acervo diverso, com títulos que vão desde literatura até cadernos de estudo para o Enem, sempre agregando conteúdos de domínio público.


Segundo a gestora do Cepi, Elisangela Dias Custódio, o processo começou durante a pandemia, com a digitalização de parte do acervo da biblioteca física. Os materiais passaram a ser distribuídos via WhatsApp e, com a alta aceitação do formato pelos estudantes e até mesmo suas famílias, a escola passou a centralizar os livros digitais em um site. "A troca de conhecimento que ela gera é muito interessante. Um dos diferenciais do livro digital é permitir que os conteúdos sejam lidos simultaneamente, em conjunto, e, com isso, o livro passa a ser mais vivo no dia a dia escolar", observa Elisangela.


Até abril de 2021, foram criadas 120 bibliotecas digitais escolares na rede de Goiás, todas nas escolas de tempo integral. De acordo com a superintendente de Ensino Integral da Secretaria de Educação do estado, Marcia Rocha Antunes, o "boom" de bibliotecas virtuais foi estimulado pela reconceitualização do espaço escolar que aconteceu durante a pandemia.


"Antes, ainda estávamos presos à ideia de que a escola era só o espaço físico, era o prédio. Depois tivemos que reconstruir esse conceito, pois a escola ainda estava aberta, porém não tínhamos prédio. Era preciso fazer uma ruptura, e um dos espaços remodelados foi a biblioteca", conta Marcia. "Tínhamos que fazer chegar na casa dos estudantes livros, revistas, jornais, e desde a secretaria coordenamos esse processo."


Curadoria de livros digitais


Foram realizadas formações com os docentes, para apoiá-los no uso das ferramentas e, principalmente, na curadoria dos livros digitais. "Precisamos aguçar esse olhar crítico para o professor entender de que forma esses livros o apoiam em sua metodologia, buscando realizar o que está previsto no currículo. E, acima de tudo, atrelar as atividades às competências previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular)."


A superintendente afirma que já é possível visualizar resultados concretos da criação de bibliotecas virtuais. Além de um número maior de debates sobre leitura organizados pelas escolas, os próprios estudantes da rede foram encorajados a produzir suas histórias, através de crônicas e contos. "Três obras foram escritas pelos alunos durante a pandemia e passaram a fazer parte das bibliotecas digitais."

Assinale a alternativa que apresenta correção no emprego de pontuação:
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: B
4: B
5: C