Pesquisa realizada em 150 municípios brasileiros, no ano de 2009, pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com a Rosa
Luxemburg Stiftung, da Alemanha, informa que entre os 413 homossexuais entrevistados, a escola foi o local mais
frequentemente apontado como espaço de discriminação, imposta não apenas por colegas, mas por profissionais do ensino.
(CANDAU, 2012, p. 193). Os dados apontam para a necessidade da escola se tornar espaço de respeito, compreensão e
proteção da diferença, seja ela com base na orientação sexual, na cor, na cultura, na religião, ou de outra natureza. Quando a
escola nega-se a compreender e proteger os direitos individuais ligados ao exercício da diferença, ela contribui para: