Questões de Concurso Público Câmara de Nova Iguaçu - RJ 2016 para Contador
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343519
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
De acordo com a autora do texto lido, os seres humanos passaram a ignorar posturas civilizadas e se comportar
como bárbaros, devido
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343520
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
A visão da autora, neste texto, sobre o modo de comportamento dos seres humanos, na época atual, pode ser
qualificada como
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343521
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
Considerando-se, no contexto do texto lido, o trecho Nossa mão esquerda não sabe não quer saber o que faz a direita,
é correto afirmar que, nele, a autora se utiliza de
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343522
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
Segundo a autora, o olhar da futura humanidade para o nosso tempo será marcado pelo espanto diante da
barbárie imperante, porque constatará que
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343523
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
Em Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão
tão assustadoras, ficamos paralisados[...], a conjunção embora e o advérbio tão estabelecem, nesse enunciado,
relações de sentido, respectivamente, de
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343524
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
Assinale a alternativa em que a reescritura do seguinte período retirado do texto lido mantém a clareza de
sentido e a correção sintática.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos ancestrais se conheciam.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos ancestrais se conheciam.
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343525
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
Sobre as ciências sociais ou comportamentais, a autora afirma que estudam nosso comportamento da mesma
maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Sendo assim, pode-se afirmar que esse estudo ocorre de forma
Sendo assim, pode-se afirmar que esse estudo ocorre de forma
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343526
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do comportamento [...]
Diferentemente desse fragmento, o acento grave empregado na expressão “às vezes” não ocorreria no caso a seguir.
Diferentemente desse fragmento, o acento grave empregado na expressão “às vezes” não ocorreria no caso a seguir.
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343527
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
No fragmento Nossa mão esquerda não sabe [...], a palavra esquerda assume, morfologicamente, um valor
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343528
Português
Texto associado
Quando no futuro eles olharem para nós
Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos
como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a
estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo
que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um
agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras,
ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida
atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e
a civilidade.
Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará
espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos
ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve
uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade
ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos
padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do
comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não
como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da
mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa
capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme
gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e
talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.
Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.
Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso
respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos
admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.
LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996. Adaptado
Estudam nosso comportamento da mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies.
O advérbio em destaque, nesse período, estabelece uma relação sintática com o seguinte termo:
O advérbio em destaque, nesse período, estabelece uma relação sintática com o seguinte termo:
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343529
Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
De acordo com o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de
1992), o processo disciplinar poderá ser revisto na seguinte situação:
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343530
Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
A nomeação de acordo com o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei 2378 de 29 de
dezembro de 1992) se dará em caráter
Ano: 2016
Banca:
FUNRIO
Órgão:
Câmara de Nova Iguaçu - RJ
Prova:
FUNRIO - 2016 - Câmara de Nova Iguaçu - RJ - Contador |
Q1343531
Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
No que se refere ao adicional de periculosidade e insalubridade, previsto no Estatuto dos Funcionários do
Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992), é INCORRETO afirmar que