Questões de Concurso Público UFJF 2023 para Técnico de Tecnologia da Informação
Foram encontradas 6 questões
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
UFJF
Provas:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - UFJF - Assistente em Administração
|
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - UFJF - Técnico de Tecnologia da Informação |
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - UFJF - Técnico em Contabilidade |
Q2166220
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Medo da tecnologia levou Platão
a desconfiar da escrita
Com medo de que os avanços na inteligência artificial
(IA) possam custar-lhe o emprego e outras coisas
mais? Bem, você não é o primeiro. Nossos cérebros
temem tudo aquilo que possa representar concorrência
a nossas mentes. Foi assim com a primeira geração
de computadores, que chamávamos de “cérebros
eletrônicos”, e com as máquinas de calcular, que nos
transformariam em analfabetos numéricos. Foi assim
também com a escrita. Sim, leitor, a escrita, a mais
importante de todas as invenções humanas, sem a qual
nossas ciência, tecnologia e filosofia seriam só uma
sombra do que são, foi recebida com desconfiança em
alguns círculos.
E um dos que torceram o nariz para ela não é ninguém
menos do que Platão, um dos mais importantes filósofos
de todos os tempos. Em “Fedro”, Platão sugere que
a disseminação da escrita mataria a memória, pois
ninguém mais se preocuparia em exercitar a capacidade
de guardar informações. A ironia de Platão ter produzido
pela escrita um argumento contra a escrita não passou
despercebida a comentadores.
O fato inconteste é que as previsões catastrofistas
relativas às tecnologias que de alguma forma afetam o
pensamento jamais se materializaram. Pelo contrário,
cada uma dessas invenções contribuiu para tornar
a atividade intelectual mais eficiente. Contas que
antes poderiam exigir minutos ou horas e mostrar-se
erradas hoje são feitas em segundos, para citar um
único exemplo.
Sim, é possível que desta vez seja diferente. Não dá
para descartar a hipótese de que a IA seja tão superior
à mente humana que a escanteará de forma definitiva.
Ficaremos sem emprego e sem propósito.
Mas uma das tentações intelectuais a que precisamos
resistir é a de ver a nós mesmos e a nosso tempo como
excepcionais. O mais verossímil é que a inteligência
artificial, a exemplo de seus antecessores, cause uma
desorganização passageira, mas, depois, mais ajude do
que atrapalhe na sutil tarefa de pensar.
SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: https://www1.folha.
uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2023/01/medo-datecnologia-levou-platao-a-desconfiar-da-escrita.shtml.
Acesso em: 25 jan. 2023.
O parágrafo é uma unidade textual constituída por
“um ou mais de um período, em que se desenvolve
determinada ideia central ou nuclear, a que se agregam
outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo
sentido e logisticamente decorrente dela”, conforme
afirma Garcia (2009, p. 203) em seu livro “Comunicação
em Prosa Moderna”.
Observando a composição desse texto e sua progressão temática, é incorreto afirmar que, o autor, no
Observando a composição desse texto e sua progressão temática, é incorreto afirmar que, o autor, no
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
UFJF
Provas:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - UFJF - Assistente em Administração
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Q2166221
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Medo da tecnologia levou Platão
a desconfiar da escrita
Com medo de que os avanços na inteligência artificial
(IA) possam custar-lhe o emprego e outras coisas
mais? Bem, você não é o primeiro. Nossos cérebros
temem tudo aquilo que possa representar concorrência
a nossas mentes. Foi assim com a primeira geração
de computadores, que chamávamos de “cérebros
eletrônicos”, e com as máquinas de calcular, que nos
transformariam em analfabetos numéricos. Foi assim
também com a escrita. Sim, leitor, a escrita, a mais
importante de todas as invenções humanas, sem a qual
nossas ciência, tecnologia e filosofia seriam só uma
sombra do que são, foi recebida com desconfiança em
alguns círculos.
E um dos que torceram o nariz para ela não é ninguém
menos do que Platão, um dos mais importantes filósofos
de todos os tempos. Em “Fedro”, Platão sugere que
a disseminação da escrita mataria a memória, pois
ninguém mais se preocuparia em exercitar a capacidade
de guardar informações. A ironia de Platão ter produzido
pela escrita um argumento contra a escrita não passou
despercebida a comentadores.
O fato inconteste é que as previsões catastrofistas
relativas às tecnologias que de alguma forma afetam o
pensamento jamais se materializaram. Pelo contrário,
cada uma dessas invenções contribuiu para tornar
a atividade intelectual mais eficiente. Contas que
antes poderiam exigir minutos ou horas e mostrar-se
erradas hoje são feitas em segundos, para citar um
único exemplo.
Sim, é possível que desta vez seja diferente. Não dá
para descartar a hipótese de que a IA seja tão superior
à mente humana que a escanteará de forma definitiva.
Ficaremos sem emprego e sem propósito.
Mas uma das tentações intelectuais a que precisamos
resistir é a de ver a nós mesmos e a nosso tempo como
excepcionais. O mais verossímil é que a inteligência
artificial, a exemplo de seus antecessores, cause uma
desorganização passageira, mas, depois, mais ajude do
que atrapalhe na sutil tarefa de pensar.
SCHWARTSMAN, Hélio. Disponível em: https://www1.folha.
uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2023/01/medo-datecnologia-levou-platao-a-desconfiar-da-escrita.shtml.
Acesso em: 25 jan. 2023.
Em relação à tipologia textual, esse texto é
predominantemente
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
UFJF
Provas:
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Q2166223
Português
Leia este texto.
A origem da cedilha
A origem da palavra vem de “cedilla”, do espanhol. Antes, a cedilha era um pequeno “z” que se colocava embaixo do “c” para evidenciar que a letra tinha o som de “s”. Ou seja, o pequeno “z” sobrescrito, posteriormente, foi acoplado ao “c”, transformando-se em “ç”.
Disponível em: https://mundoescrito.com.br/curiosidadessobre-a-lingua-portuguesa/. Acesso em: 16 jan. 2023.
Ao analisar a construção desse texto, constata-se que, nele, predomina a função
A origem da cedilha
A origem da palavra vem de “cedilla”, do espanhol. Antes, a cedilha era um pequeno “z” que se colocava embaixo do “c” para evidenciar que a letra tinha o som de “s”. Ou seja, o pequeno “z” sobrescrito, posteriormente, foi acoplado ao “c”, transformando-se em “ç”.
Disponível em: https://mundoescrito.com.br/curiosidadessobre-a-lingua-portuguesa/. Acesso em: 16 jan. 2023.
Ao analisar a construção desse texto, constata-se que, nele, predomina a função
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
UFJF
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Q2166224
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Uma língua de ‘étes’ e ‘êtes’
Outro dia, na televisão, alguém falou de uma pancadaria
envolvendo pessoas munidas de cassetete. [...]
O apresentador pronunciou-o “cassetête”, com o “e”
fechado. Embatuquei: não se diz “cassetete”, com o
“e” aberto? Fui ao Aurélio e li: “Cassetete [téte]. Cacete
curto, de madeira ou de borracha, usado pela polícia”.
Como oAurélio não falha, temos então que é “cassetéte”,
não “cassetête”. Mas, se você quiser aproveitar o
dicionário para conferir a pronúncia de “cacete”, lá está:
“Cacete [ê]. Pedaço de pau com uma ponta mais grossa
do que a outra”. [...]
Toda língua comporta essas discrepâncias, que se
explicam pela origem ou índole de certas palavras.
Certa vez, um amigo meu, o jornalista Fernando Pessoa
Ferreira, disse que precisava passar na farmácia para
comprar cotonete — que ele pronunciou “cotonete”.
Corrigi-o: “É ‘cotonéte’, Fernando”. Mas ele não deixou a
bola cair: “E você também fala ‘sabonéte’?”.
Se dois falantes da mesma língua se confundem com a pronúncia de certas palavras, como fica um pobre
estrangeiro aprendendo a falar português? Como
explicar-lhe que tapete se pronuncia “tapête”, mas topete
é “topéte”? E que canivete é “canivéte”, mas estilete
é “estilête”? E que sorvete é “sorvête”, mas chiclete
é “chicléte”?
É frete, mas é “bilhête”, “pivéte” e “foguête”, “vedéte” e
“lembrête”, “dezesséte” e “gabinête”, “giléte” e “macête”,
“enquéte” e “balancête”, “patinéte” e “alfinête”, “trompéte”
e “tamborête”, “boféte” e “rabanête”. E são “banquête”,
“paquête” e “joanête”, não “banquéte”, “paquéte” e
“joanéte”. Mas vá dizer isso ao gringo. [...]
CASTRO, Ruy. Uma língua de ‘étes’ e ‘êtes’. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/01/umalingua-de-etes-e-etes.shtml. Acesso em: 25 jan.2023.
O principal objetivo desse texto é
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
UFJF
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FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - UFJF - Técnico em Contabilidade |
Q2166225
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Uma língua de ‘étes’ e ‘êtes’
Outro dia, na televisão, alguém falou de uma pancadaria
envolvendo pessoas munidas de cassetete. [...]
O apresentador pronunciou-o “cassetête”, com o “e”
fechado. Embatuquei: não se diz “cassetete”, com o
“e” aberto? Fui ao Aurélio e li: “Cassetete [téte]. Cacete
curto, de madeira ou de borracha, usado pela polícia”.
Como oAurélio não falha, temos então que é “cassetéte”,
não “cassetête”. Mas, se você quiser aproveitar o
dicionário para conferir a pronúncia de “cacete”, lá está:
“Cacete [ê]. Pedaço de pau com uma ponta mais grossa
do que a outra”. [...]
Toda língua comporta essas discrepâncias, que se
explicam pela origem ou índole de certas palavras.
Certa vez, um amigo meu, o jornalista Fernando Pessoa
Ferreira, disse que precisava passar na farmácia para
comprar cotonete — que ele pronunciou “cotonete”.
Corrigi-o: “É ‘cotonéte’, Fernando”. Mas ele não deixou a
bola cair: “E você também fala ‘sabonéte’?”.
Se dois falantes da mesma língua se confundem com a pronúncia de certas palavras, como fica um pobre
estrangeiro aprendendo a falar português? Como
explicar-lhe que tapete se pronuncia “tapête”, mas topete
é “topéte”? E que canivete é “canivéte”, mas estilete
é “estilête”? E que sorvete é “sorvête”, mas chiclete
é “chicléte”?
É frete, mas é “bilhête”, “pivéte” e “foguête”, “vedéte” e
“lembrête”, “dezesséte” e “gabinête”, “giléte” e “macête”,
“enquéte” e “balancête”, “patinéte” e “alfinête”, “trompéte”
e “tamborête”, “boféte” e “rabanête”. E são “banquête”,
“paquête” e “joanête”, não “banquéte”, “paquéte” e
“joanéte”. Mas vá dizer isso ao gringo. [...]
CASTRO, Ruy. Uma língua de ‘étes’ e ‘êtes’. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/01/umalingua-de-etes-e-etes.shtml. Acesso em: 25 jan.2023.
No trecho “Mas, se você quiser aproveitar o dicionário
para conferir a pronúncia de “cacete”, lá está [...]”, o termo
em destaque pode ser substituído pelos conectores a
seguir, sem alteração do sentido desse trecho, exceto: