Questões de Concurso Público DPE-MG 2023 para Analista - Contador
Foram encontradas 9 questões
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
DPE-MG
Provas:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - DPE-MG - Analista - Contador
|
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - DPE-MG - Analista - Administrador |
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - DPE-MG - Analista - Assistente Social |
Q2280192
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.
TEXTO I
A identidade adolescente e a variação linguística
A constituição de identidade é bem complexa,
pois nesse processo interferem diversos fatores:
sociológicos, psicológicos, cognitivos e culturais.
Na formação identitária, o papel da língua é primordial,
visto que os sujeitos são constituídos na e pela
linguagem. Além disso, Scherre (2005, p. 10) lembra que
“um povo se individualiza, se afirma e é identificado em
função de sua língua”.
Interagindo com o outro, por meio da fala, o sujeito se
compõe, estabelecendo as diversas relações sociais e
retratando o conhecimento de si próprio e do mundo,
ou seja, seus valores ideológicos e visões de mundo.
Não obstante, conforme relata Castilho (2010, p. 31),
“é na língua que se manifestam os traços mais profundos
do que somos, de como pensamos o mundo, de como
nos dirigimos ao outro”.
A importância da língua é fortalecida ao se constatar
que, por meio dela, é possível reconhecer os sujeitos
dos diferentes agrupamentos, sua idade, os estratos
sociais a que pertencem, o grau de escolaridade,
entre outros aspectos, já que, no ato da fala,
são expressas aos ouvintes indicações sobre nossas
origens e o tipo de pessoas que somos. Nossa escolha
lexical mostra se somos jovens, conservadores ou
urbanos. Também por meio da escolha dos vocábulos
podemos dar mostras de nossa profissão, e é pelo
sotaque que podemos indicar o lugar de onde viemos ou
em que vivemos. Além da origem, nosso comportamento
linguístico é frequentemente submetido a diversas
influências relacionadas à nossa identidade social,
como sexo, idade, inserção no sistema de produção e
pertencimento a grupos.
Aguilera (2008, p. 105) corrobora tal afirmação ao
mencionar que “a atitude linguística assumida pelo
falante implica a noção de identidade, que se pode definir
como a característica ou o conjunto de características
que permitem diferenciar um grupo de outro, uma etnia
de outra, um povo de outro”.
Dentro desse entendimento, e cientes de que as línguas
variam no espaço, no tempo, de um grupo social para
outro, de uma situação comunicacional a outra e de
acordo com a faixa etária, neste trabalho discutimos
o uso da linguagem como marca de identidade em
um grupo especial de indivíduos – os adolescentes
– observando como a variedade linguística por eles
utilizada lhes confere singularidade.
OLIVEIRA, Eliane Vitorino de Moura; BARONAS,
Joyce Elaine de Almeida. A identidade adolescente e a
variação linguística. Polifonia, Cuiabá, MT, v. 18, n. 23,
p. 193-208, jan./jun., 2011 (adaptado).
Com base no texto I, analise as afirmativas a seguir.
I. A constituição de identidade é um processo no qual intervêm vários fatores de diferentes campos de saber.
II. A língua tem papel fundamental na constituição identitária e, em função dela, um grupo de indivíduos se distingue, se afirma e é identificado.
III. Por meio da escolha vocabular, podemos expor nosso desempenho comunicativo, bem como nosso sotaque ou nossas diferentes pronúncias.
IV. A identidade pode ser definida como a característica ou o conjunto de características que permitem distinguir um grupo de outro, uma etnia de outra, um povo de outro.
Estão corretas as afirmativas
I. A constituição de identidade é um processo no qual intervêm vários fatores de diferentes campos de saber.
II. A língua tem papel fundamental na constituição identitária e, em função dela, um grupo de indivíduos se distingue, se afirma e é identificado.
III. Por meio da escolha vocabular, podemos expor nosso desempenho comunicativo, bem como nosso sotaque ou nossas diferentes pronúncias.
IV. A identidade pode ser definida como a característica ou o conjunto de características que permitem distinguir um grupo de outro, uma etnia de outra, um povo de outro.
Estão corretas as afirmativas
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
DPE-MG
Provas:
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Q2280193
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.
TEXTO I
A identidade adolescente e a variação linguística
A constituição de identidade é bem complexa,
pois nesse processo interferem diversos fatores:
sociológicos, psicológicos, cognitivos e culturais.
Na formação identitária, o papel da língua é primordial,
visto que os sujeitos são constituídos na e pela
linguagem. Além disso, Scherre (2005, p. 10) lembra que
“um povo se individualiza, se afirma e é identificado em
função de sua língua”.
Interagindo com o outro, por meio da fala, o sujeito se
compõe, estabelecendo as diversas relações sociais e
retratando o conhecimento de si próprio e do mundo,
ou seja, seus valores ideológicos e visões de mundo.
Não obstante, conforme relata Castilho (2010, p. 31),
“é na língua que se manifestam os traços mais profundos
do que somos, de como pensamos o mundo, de como
nos dirigimos ao outro”.
A importância da língua é fortalecida ao se constatar
que, por meio dela, é possível reconhecer os sujeitos
dos diferentes agrupamentos, sua idade, os estratos
sociais a que pertencem, o grau de escolaridade,
entre outros aspectos, já que, no ato da fala,
são expressas aos ouvintes indicações sobre nossas
origens e o tipo de pessoas que somos. Nossa escolha
lexical mostra se somos jovens, conservadores ou
urbanos. Também por meio da escolha dos vocábulos
podemos dar mostras de nossa profissão, e é pelo
sotaque que podemos indicar o lugar de onde viemos ou
em que vivemos. Além da origem, nosso comportamento
linguístico é frequentemente submetido a diversas
influências relacionadas à nossa identidade social,
como sexo, idade, inserção no sistema de produção e
pertencimento a grupos.
Aguilera (2008, p. 105) corrobora tal afirmação ao
mencionar que “a atitude linguística assumida pelo
falante implica a noção de identidade, que se pode definir
como a característica ou o conjunto de características
que permitem diferenciar um grupo de outro, uma etnia
de outra, um povo de outro”.
Dentro desse entendimento, e cientes de que as línguas
variam no espaço, no tempo, de um grupo social para
outro, de uma situação comunicacional a outra e de
acordo com a faixa etária, neste trabalho discutimos
o uso da linguagem como marca de identidade em
um grupo especial de indivíduos – os adolescentes
– observando como a variedade linguística por eles
utilizada lhes confere singularidade.
OLIVEIRA, Eliane Vitorino de Moura; BARONAS,
Joyce Elaine de Almeida. A identidade adolescente e a
variação linguística. Polifonia, Cuiabá, MT, v. 18, n. 23,
p. 193-208, jan./jun., 2011 (adaptado).
Considerando o suporte, a estrutura composicional e os
elementos linguísticos típicos, o texto I é reconhecido
como a introdução de
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
DPE-MG
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Q2280194
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.
TEXTO I
A identidade adolescente e a variação linguística
A constituição de identidade é bem complexa,
pois nesse processo interferem diversos fatores:
sociológicos, psicológicos, cognitivos e culturais.
Na formação identitária, o papel da língua é primordial,
visto que os sujeitos são constituídos na e pela
linguagem. Além disso, Scherre (2005, p. 10) lembra que
“um povo se individualiza, se afirma e é identificado em
função de sua língua”.
Interagindo com o outro, por meio da fala, o sujeito se
compõe, estabelecendo as diversas relações sociais e
retratando o conhecimento de si próprio e do mundo,
ou seja, seus valores ideológicos e visões de mundo.
Não obstante, conforme relata Castilho (2010, p. 31),
“é na língua que se manifestam os traços mais profundos
do que somos, de como pensamos o mundo, de como
nos dirigimos ao outro”.
A importância da língua é fortalecida ao se constatar
que, por meio dela, é possível reconhecer os sujeitos
dos diferentes agrupamentos, sua idade, os estratos
sociais a que pertencem, o grau de escolaridade,
entre outros aspectos, já que, no ato da fala,
são expressas aos ouvintes indicações sobre nossas
origens e o tipo de pessoas que somos. Nossa escolha
lexical mostra se somos jovens, conservadores ou
urbanos. Também por meio da escolha dos vocábulos
podemos dar mostras de nossa profissão, e é pelo
sotaque que podemos indicar o lugar de onde viemos ou
em que vivemos. Além da origem, nosso comportamento
linguístico é frequentemente submetido a diversas
influências relacionadas à nossa identidade social,
como sexo, idade, inserção no sistema de produção e
pertencimento a grupos.
Aguilera (2008, p. 105) corrobora tal afirmação ao
mencionar que “a atitude linguística assumida pelo
falante implica a noção de identidade, que se pode definir
como a característica ou o conjunto de características
que permitem diferenciar um grupo de outro, uma etnia
de outra, um povo de outro”.
Dentro desse entendimento, e cientes de que as línguas
variam no espaço, no tempo, de um grupo social para
outro, de uma situação comunicacional a outra e de
acordo com a faixa etária, neste trabalho discutimos
o uso da linguagem como marca de identidade em
um grupo especial de indivíduos – os adolescentes
– observando como a variedade linguística por eles
utilizada lhes confere singularidade.
OLIVEIRA, Eliane Vitorino de Moura; BARONAS,
Joyce Elaine de Almeida. A identidade adolescente e a
variação linguística. Polifonia, Cuiabá, MT, v. 18, n. 23,
p. 193-208, jan./jun., 2011 (adaptado).
No desenvolvimento do texto I, tem-se
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
DPE-MG
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Q2280195
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto I para responder à questão.
TEXTO I
A identidade adolescente e a variação linguística
A constituição de identidade é bem complexa,
pois nesse processo interferem diversos fatores:
sociológicos, psicológicos, cognitivos e culturais.
Na formação identitária, o papel da língua é primordial,
visto que os sujeitos são constituídos na e pela
linguagem. Além disso, Scherre (2005, p. 10) lembra que
“um povo se individualiza, se afirma e é identificado em
função de sua língua”.
Interagindo com o outro, por meio da fala, o sujeito se
compõe, estabelecendo as diversas relações sociais e
retratando o conhecimento de si próprio e do mundo,
ou seja, seus valores ideológicos e visões de mundo.
Não obstante, conforme relata Castilho (2010, p. 31),
“é na língua que se manifestam os traços mais profundos
do que somos, de como pensamos o mundo, de como
nos dirigimos ao outro”.
A importância da língua é fortalecida ao se constatar
que, por meio dela, é possível reconhecer os sujeitos
dos diferentes agrupamentos, sua idade, os estratos
sociais a que pertencem, o grau de escolaridade,
entre outros aspectos, já que, no ato da fala,
são expressas aos ouvintes indicações sobre nossas
origens e o tipo de pessoas que somos. Nossa escolha
lexical mostra se somos jovens, conservadores ou
urbanos. Também por meio da escolha dos vocábulos
podemos dar mostras de nossa profissão, e é pelo
sotaque que podemos indicar o lugar de onde viemos ou
em que vivemos. Além da origem, nosso comportamento
linguístico é frequentemente submetido a diversas
influências relacionadas à nossa identidade social,
como sexo, idade, inserção no sistema de produção e
pertencimento a grupos.
Aguilera (2008, p. 105) corrobora tal afirmação ao
mencionar que “a atitude linguística assumida pelo
falante implica a noção de identidade, que se pode definir
como a característica ou o conjunto de características
que permitem diferenciar um grupo de outro, uma etnia
de outra, um povo de outro”.
Dentro desse entendimento, e cientes de que as línguas
variam no espaço, no tempo, de um grupo social para
outro, de uma situação comunicacional a outra e de
acordo com a faixa etária, neste trabalho discutimos
o uso da linguagem como marca de identidade em
um grupo especial de indivíduos – os adolescentes
– observando como a variedade linguística por eles
utilizada lhes confere singularidade.
OLIVEIRA, Eliane Vitorino de Moura; BARONAS,
Joyce Elaine de Almeida. A identidade adolescente e a
variação linguística. Polifonia, Cuiabá, MT, v. 18, n. 23,
p. 193-208, jan./jun., 2011 (adaptado).
Assinale o trecho do texto cujo termo em destaque pode
ser substituído pelo termo entre parênteses, sem gerar
alteração de sentido no contexto em que se insere.
Ano: 2023
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
DPE-MG
Provas:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - DPE-MG - Analista - Contador
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FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - DPE-MG - Analista - Administrador |
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2023 - DPE-MG - Analista - Assistente Social |
Q2280196
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto II para responder à questão.
TEXTO II
IA é a grande ferramenta da atualidade, e quem não
se preparar vai ficar para trás, diz especialista
Após o sucesso de ChatGPT, Lensa e outros
programas, ferramentas de inteligência artificial podem
se tornar mais acessíveis para pessoas comuns
lucrarem com isso
A inteligência artificial virou assunto em todo o mundo
em 2023 após programas como ChatGPT e Lensa
provarem que são capazes de realizar tarefas humanas
com extrema eficiência. Demonstrando um avanço
significativo em pouco tempo, a tecnologia chega até
mesmo a preocupar especialistas e pessoas, que temem
perder seus empregos para os programas de IA.
No entanto, estudiosos de inteligência artificial defendem
que o seu uso, se bem aplicado, pode gerar lucros
e benefícios para quem aprender a dominar a nova
tecnologia. Por isso, é importante estar sempre disposto
a aprender.
Vantagens competitivas
Pensando nisso, Gustavo Mee, especialista em
inteligência artificial com mais de 2 milhões de
seguidores e 100 milhões de visualizações nas redes
sociais, diz que IA é a grande ferramenta da atualidade e
quem não se preparar pode ficar “para trás”.
[...]
“A grande ferramenta que temos hoje são as de
inteligência artificial, e quem não tiver isso ao lado
não vai estar pronto para o que vem por aí. Por isso,
eu decidi direcionar todo o meu conteúdo para isso
e levar o conhecimento para todas as pessoas”,
disse Mee, à EXAME.
A inteligência artificial não é uma tecnologia nova, mas o
seu uso antes era muito limitado às grandes empresas,
como as big techs. Agora, este cenário está mudando,
segundo Mee.
“Estamos bem no início de uma curva de adoção,
onde as pessoas comuns passam a ter acesso às
ferramentas. Isso é uma grande virada de chave para
que essa tecnologia de fato seja a grande tecnologia do
futuro”, disse.
A tecnologia de inteligência artificial também é explorada
por grandes nomes, como Elon Musk e a Microsoft.
“Pelo que eu tenho estudado, testado ferramentas
e visto das pessoas que geram mais impacto no mundo,
eu vejo que essa é a grande aposta de todos esses
caras. E é algo que faz sentido, tem razoabilidade e é
plausível pensando em futuros cenários de inteligência
artificial”, afirmou Mee à EXAME.
Disponível em: https://exame.com/future-of-money/ia-e-agrande-ferramenta-da-atualidade-e-quem-nao-se-preparar-vaificar-para-tras-diz-especialista/ Acesso em: 26 ago. 2023.
De acordo com o texto II:
I. As ferramentas de inteligência artificial da atualidade podem ser acessadas pelas pessoas comuns.
II. O uso bem aplicado da nova tecnologia pode gerar lucros e benefícios, segundo defendem estudiosos de inteligência artificial.
III. A inteligência artificial não é uma tecnologia nova, mas o seu uso antes era muito restrito às grandes empresas.
IV. Grandes nomes do mundo digital desenvolvem pesquisas sobre benefícios das ferramentas de inteligência artificial.
São corretas as afirmativas
I. As ferramentas de inteligência artificial da atualidade podem ser acessadas pelas pessoas comuns.
II. O uso bem aplicado da nova tecnologia pode gerar lucros e benefícios, segundo defendem estudiosos de inteligência artificial.
III. A inteligência artificial não é uma tecnologia nova, mas o seu uso antes era muito restrito às grandes empresas.
IV. Grandes nomes do mundo digital desenvolvem pesquisas sobre benefícios das ferramentas de inteligência artificial.
São corretas as afirmativas