Questões de Concurso Público Prefeitura de Ubá - MG 2021 para Agente de Fiscalização

Foram encontradas 30 questões

Q1871338 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.


TEXTO II

Mudanças imutáveis

“Se você não consegue fugir, é muito corajoso”

Millôr Fernandes

Olin-Pin, abastado negociante de óleos e arroz, vivia numa imponente mansão em Kin-Tipê, na China. Sua posição social e sua mansão só não eram perfeitas porque, à direita e à esquerda da propriedade, havia dois ferreiros que ferravam ininterruptamente, tinindo e retinindo malhos, bigornas e ferraduras. Olin-Pin, muitas vezes sem dormir, dado o tim-pin-tin, pan-tan-pan a noite inteira, resolveu chamar os dois ferreiros e ofereceu a eles 1.000 ienes de compensação, para que ambos se mudassem com suas ferrarias. Os dois ferreiros acharam tentadora a proposta (um iene, na época, valia mil dólares) e prometeram pensar no assunto com todo empenho. E pensaram. E com tanto empenho que, apenas dois dias depois, prevenidamente acompanhados de advogado, compareceram juntos de Olin-Pin. E assinaram contrato, cada um prometendo se mudar de lugar dentro de 24 horas. Olin-Pin pagou imediatamente os 1.000 ienes prometidos a cada um e foi dormir feliz, envolvido em lençóis de seda e adorável silêncio. Mas no dia seguinte acordou sobressaltado, os ouvidos estourando com o mesmo barulho de sempre. E quando ia reclamar indignamente pela quebra de contrato, verificou que não tinha o que reclamar. Os dois ferreiros tinham cumprido fielmente o que haviam prometido.Ambos tinham se mudado. O ferreiro da direita tinha se mudado para a esquerda, e o da esquerda tinha se mudado para a direita.

FERNANDES, Millôr. 100 Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Record, 2003.

A respeito dos dois ferreiros, é correto afirmar que ambos
Alternativas
Q1871339 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.


TEXTO II

Mudanças imutáveis

“Se você não consegue fugir, é muito corajoso”

Millôr Fernandes

Olin-Pin, abastado negociante de óleos e arroz, vivia numa imponente mansão em Kin-Tipê, na China. Sua posição social e sua mansão só não eram perfeitas porque, à direita e à esquerda da propriedade, havia dois ferreiros que ferravam ininterruptamente, tinindo e retinindo malhos, bigornas e ferraduras. Olin-Pin, muitas vezes sem dormir, dado o tim-pin-tin, pan-tan-pan a noite inteira, resolveu chamar os dois ferreiros e ofereceu a eles 1.000 ienes de compensação, para que ambos se mudassem com suas ferrarias. Os dois ferreiros acharam tentadora a proposta (um iene, na época, valia mil dólares) e prometeram pensar no assunto com todo empenho. E pensaram. E com tanto empenho que, apenas dois dias depois, prevenidamente acompanhados de advogado, compareceram juntos de Olin-Pin. E assinaram contrato, cada um prometendo se mudar de lugar dentro de 24 horas. Olin-Pin pagou imediatamente os 1.000 ienes prometidos a cada um e foi dormir feliz, envolvido em lençóis de seda e adorável silêncio. Mas no dia seguinte acordou sobressaltado, os ouvidos estourando com o mesmo barulho de sempre. E quando ia reclamar indignamente pela quebra de contrato, verificou que não tinha o que reclamar. Os dois ferreiros tinham cumprido fielmente o que haviam prometido.Ambos tinham se mudado. O ferreiro da direita tinha se mudado para a esquerda, e o da esquerda tinha se mudado para a direita.

FERNANDES, Millôr. 100 Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Record, 2003.

Assinale a alternativa que contém uma moral adequada a essa fábula.
Alternativas
Q1871340 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.


TEXTO II

Mudanças imutáveis

“Se você não consegue fugir, é muito corajoso”

Millôr Fernandes

Olin-Pin, abastado negociante de óleos e arroz, vivia numa imponente mansão em Kin-Tipê, na China. Sua posição social e sua mansão só não eram perfeitas porque, à direita e à esquerda da propriedade, havia dois ferreiros que ferravam ininterruptamente, tinindo e retinindo malhos, bigornas e ferraduras. Olin-Pin, muitas vezes sem dormir, dado o tim-pin-tin, pan-tan-pan a noite inteira, resolveu chamar os dois ferreiros e ofereceu a eles 1.000 ienes de compensação, para que ambos se mudassem com suas ferrarias. Os dois ferreiros acharam tentadora a proposta (um iene, na época, valia mil dólares) e prometeram pensar no assunto com todo empenho. E pensaram. E com tanto empenho que, apenas dois dias depois, prevenidamente acompanhados de advogado, compareceram juntos de Olin-Pin. E assinaram contrato, cada um prometendo se mudar de lugar dentro de 24 horas. Olin-Pin pagou imediatamente os 1.000 ienes prometidos a cada um e foi dormir feliz, envolvido em lençóis de seda e adorável silêncio. Mas no dia seguinte acordou sobressaltado, os ouvidos estourando com o mesmo barulho de sempre. E quando ia reclamar indignamente pela quebra de contrato, verificou que não tinha o que reclamar. Os dois ferreiros tinham cumprido fielmente o que haviam prometido.Ambos tinham se mudado. O ferreiro da direita tinha se mudado para a esquerda, e o da esquerda tinha se mudado para a direita.

FERNANDES, Millôr. 100 Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Record, 2003.

Nos trechos a seguir, foi identificada, entre parênteses, a função sintática das palavras destacadas.

I. Olin-Pin, abastado negociante de óleos e arroz, vivia numa imponente mansão em Kin-Tipê, na China. (adjunto adverbial)

II. Os dois ferreiros acharam tentadora a proposta”. (predicativo do objeto)

III. Olin-Pin pagou imediatamente os 1.000 ienes prometidos a cada um e foi dormir feliz, envolvido em lençóis de seda e adorável silêncio. (predicativo do sujeito)

IV. Mas no dia seguinte acordou sobressaltado, os ouvidos estourando com o mesmo barulho de sempre. (adjunto adnominal)

Estão corretas as funções sintáticas identificadas em

Alternativas
Q1871341 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto III a seguir para responder à questão.


TEXTO III

Certas coisas figadais

Millôr Fernandes

Quando Tongo Tango, interrogado por Jango Lomango sobre a morte de seu pai, respondeu que ele tinha morrido depois de comer patê de foagrá (pasta feita com fígado de ganso), Lomango se espantou:

– Como? O fígado estava podre?

– Não – explicou Tongo Tango –, estava bom. Mas todos sabem que não se deve comer fígado de ganso, porque é uma coisa terrivelmente tóxica. Mortal.

– Que bobagem mais boba! – riu-se Lomango. – Se o fígado de ganso fosse tóxico, os gansos não andariam por aí, lampeiros. Não resistiriam ao próprio fígado.

– Resistem – concordou Tongo –, mas resistem pouco. Os gansos vivem 2% do que vive o ser humano exatamente por causa do fígado. 

Lomango calou-se, abalado. E como ele próprio possuía um ganso, nessa noite, na surdina, pegou um facão, foi ao quintal, abriu o ganso e lhe tirou o fígado. E ao ver que o ganso morria, concluiu sabiamente:

– Tongo tem toda razão. Se o fígado fora do ganso lhe faz tanto mal, imagina se permanecesse mais tempo lá dentro.

MORAL: Toda lógica é mortal.

FERNANDES, Millôr. 100 Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Record, 2003.

A respeito da moral da fábula, com base na história apresentada, são feitas as seguintes afirmativas:

I. Sugere que a lógica tem limitações.

II. Denota que a obediência cega a um princípio pode provocar a morte.

III. Implica que a lógica propriamente dita não existe.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Q1871342 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto III a seguir para responder à questão.


TEXTO III

Certas coisas figadais

Millôr Fernandes

Quando Tongo Tango, interrogado por Jango Lomango sobre a morte de seu pai, respondeu que ele tinha morrido depois de comer patê de foagrá (pasta feita com fígado de ganso), Lomango se espantou:

– Como? O fígado estava podre?

– Não – explicou Tongo Tango –, estava bom. Mas todos sabem que não se deve comer fígado de ganso, porque é uma coisa terrivelmente tóxica. Mortal.

– Que bobagem mais boba! – riu-se Lomango. – Se o fígado de ganso fosse tóxico, os gansos não andariam por aí, lampeiros. Não resistiriam ao próprio fígado.

– Resistem – concordou Tongo –, mas resistem pouco. Os gansos vivem 2% do que vive o ser humano exatamente por causa do fígado. 

Lomango calou-se, abalado. E como ele próprio possuía um ganso, nessa noite, na surdina, pegou um facão, foi ao quintal, abriu o ganso e lhe tirou o fígado. E ao ver que o ganso morria, concluiu sabiamente:

– Tongo tem toda razão. Se o fígado fora do ganso lhe faz tanto mal, imagina se permanecesse mais tempo lá dentro.

MORAL: Toda lógica é mortal.

FERNANDES, Millôr. 100 Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Record, 2003.

A palavra “figadais” é formada pelo processo de
Alternativas
Respostas
6: C
7: D
8: A
9: B
10: B