Questões de Concurso Público DMAE - MG 2020 para Motorista

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Q1138695 Português

                                Dois caboclos na enfermaria


Lá na minha terra tinha um caboclo que vivia reclamando de uma dor na perna. E, coincidentemente, um compadre dele tinha também a mesma dor na perna, e também estava sempre reclamando da danada. Só que nenhum deles tinha coragem de ir ao médico. Ficavam mancando, reclamando da dor, mas não iam ao hospital de jeito nenhum. Até que um deles teve uma ideia:


Caboclo 1 – Ê, cumpadi, nóis véve sofrendo muito com a danada dessa dor na perna... Por que é que nóis num vamu junto no dotô? Vamos lá. A gente faz a consulta, e tal, se interna no mesmo quarto... Daí fazemo o tratamento e vemo o que acontece. Se curar, tá bom demais!


O compadre gostou da ideia, tomou coragem e lá se foram os dois. Quando chegaram ao hospital, o médico pediu para o primeiro deitar na cama e começou a examinar. Fez algumas perguntas e foi apertando a perna do caboclo:


Doutor – Dói aqui?

Caboclo 1 – Aiiiii...

Doutor – E aqui, como é que está?

Caboclo 1 – Aii, aiii... dói demais!


E o outro só olhando. Quando chegou a vez dele, o médico foi cutucando, apertando, mas nada de ele gemer. Ficou quieto o tempo todo.Aí o médico foi embora e o compadre estranhou:


Caboclo 1 – Mas cumpadi... a minha perna doeu demais da conta com os aperto do hômi... Como é que a sua não doeu nadica de nada?


Caboclo 2 – E ocê acha que eu vou dá a perna que dói pro hômi apertá?


BOLDRIN, Rolando. Almanaque Brasil.

São Paulo: ano 12, n. 133. [s.d.], p. 34.

Sobre o texto Dois caboclos na enfermaria, é correto afirmar que se trata de
Alternativas
Q1138696 Português

                                Dois caboclos na enfermaria


Lá na minha terra tinha um caboclo que vivia reclamando de uma dor na perna. E, coincidentemente, um compadre dele tinha também a mesma dor na perna, e também estava sempre reclamando da danada. Só que nenhum deles tinha coragem de ir ao médico. Ficavam mancando, reclamando da dor, mas não iam ao hospital de jeito nenhum. Até que um deles teve uma ideia:


Caboclo 1 – Ê, cumpadi, nóis véve sofrendo muito com a danada dessa dor na perna... Por que é que nóis num vamu junto no dotô? Vamos lá. A gente faz a consulta, e tal, se interna no mesmo quarto... Daí fazemo o tratamento e vemo o que acontece. Se curar, tá bom demais!


O compadre gostou da ideia, tomou coragem e lá se foram os dois. Quando chegaram ao hospital, o médico pediu para o primeiro deitar na cama e começou a examinar. Fez algumas perguntas e foi apertando a perna do caboclo:


Doutor – Dói aqui?

Caboclo 1 – Aiiiii...

Doutor – E aqui, como é que está?

Caboclo 1 – Aii, aiii... dói demais!


E o outro só olhando. Quando chegou a vez dele, o médico foi cutucando, apertando, mas nada de ele gemer. Ficou quieto o tempo todo.Aí o médico foi embora e o compadre estranhou:


Caboclo 1 – Mas cumpadi... a minha perna doeu demais da conta com os aperto do hômi... Como é que a sua não doeu nadica de nada?


Caboclo 2 – E ocê acha que eu vou dá a perna que dói pro hômi apertá?


BOLDRIN, Rolando. Almanaque Brasil.

São Paulo: ano 12, n. 133. [s.d.], p. 34.

Releia o seguinte trecho:


“E, coincidentemente, um compadre dele tinha também a mesma dor na perna, e também estava sempre reclamando da danada”.


A palavra destacada se refere a

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Q1138697 Português

                                Dois caboclos na enfermaria


Lá na minha terra tinha um caboclo que vivia reclamando de uma dor na perna. E, coincidentemente, um compadre dele tinha também a mesma dor na perna, e também estava sempre reclamando da danada. Só que nenhum deles tinha coragem de ir ao médico. Ficavam mancando, reclamando da dor, mas não iam ao hospital de jeito nenhum. Até que um deles teve uma ideia:


Caboclo 1 – Ê, cumpadi, nóis véve sofrendo muito com a danada dessa dor na perna... Por que é que nóis num vamu junto no dotô? Vamos lá. A gente faz a consulta, e tal, se interna no mesmo quarto... Daí fazemo o tratamento e vemo o que acontece. Se curar, tá bom demais!


O compadre gostou da ideia, tomou coragem e lá se foram os dois. Quando chegaram ao hospital, o médico pediu para o primeiro deitar na cama e começou a examinar. Fez algumas perguntas e foi apertando a perna do caboclo:


Doutor – Dói aqui?

Caboclo 1 – Aiiiii...

Doutor – E aqui, como é que está?

Caboclo 1 – Aii, aiii... dói demais!


E o outro só olhando. Quando chegou a vez dele, o médico foi cutucando, apertando, mas nada de ele gemer. Ficou quieto o tempo todo.Aí o médico foi embora e o compadre estranhou:


Caboclo 1 – Mas cumpadi... a minha perna doeu demais da conta com os aperto do hômi... Como é que a sua não doeu nadica de nada?


Caboclo 2 – E ocê acha que eu vou dá a perna que dói pro hômi apertá?


BOLDRIN, Rolando. Almanaque Brasil.

São Paulo: ano 12, n. 133. [s.d.], p. 34.

O humor da história lida tem a ver com o fato de que
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Q1138701 Português

                                          Boateiro


Diz que era um sujeito tão boateiro, que chegava a arrepiar. Onde houvesse um grupinho conversando, ele entrava na conversa e, em pouco tempo, estava informando: “Já prenderam o novo Presidente”, “Na Bahia os comunistas estão incendiando as igrejas”, “Mataram agorinha o Cardeal”, enfim, essas bossas.

O boateiro encheu tanto, que um coronel resolveu dar-lhe uma lição. Mandou prender o sujeito e, no quartel, levou-o até um paredão, colocou um pelotão de fuzilamento na frente, vendou-lhe os olhos e berrou: “Fogoooo!!!”. Ouviu-se aquele barulho de tiros e o boateiro caiu desmaiado.

Sim, caiu desmaiado porque o coronel queria apenas dar-lhe um susto. Quando o boateiro acordou, na enfermaria do quartel, o coronel falou pra ele:

— Olhe, seu pilantra. Isto foi apenas para lhe dar uma lição. Fica espalhando mais boato idiota por aí, que eu lhe mando prender outra vez e aí não vou fuzilar com bala de festim não.

Daí soltou o cara, que saiu meio escaldado pela rua e logo na primeira esquina encontrou uns conhecidos:

— Quais são as novidades? — perguntaram os conhecidos.

O boateiro olhou pros lados, tomou um ar de cumplicidade e disse baixinho: — O nosso Exército está completamente sem munição.


PONTE PRETA, Stanislaw. Garoto linha dura. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1975. 

É correto afirmar que o coronel
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Q1138704 Português

Leia a tirinha a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


A qual problema da sociedade brasileira os quadrinhos se referem?

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Respostas
1: A
2: B
3: D
4: B
5: A