Questões de Concurso Público Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN 2019 para Professor de Ciências - Ensino Fundamental II

Foram encontradas 22 questões

Q2062485 Português
Futuro a distância

   A aura de sacralidade que envolve o corpo humano e, por extensão, a prática médica enfrenta seguidos desafios postos por inovações técnicas, como a telemedicina, hoje, ou a reprodução assistida, no passado. A inquietação daí surgida justifica prolongar o debate, mas não afastar indefinidamente futuros aperfeiçoamentos.
    O Conselho Federal de Medicina (CFM) baixara resolução, para entrar em vigor em maio, regulamentando o atendimento a distância. Foram tantas as reações contrárias e de questionamento que a norma foi revogada, pois não haveria tempo hábil para processar todas as objeções e sugestões.
   Mas muito do que se regulamentava ali já existe como praxe de mercado, caso de consultas remotas.
   Embora exame físico e anamnese presencial constituam os fundamentos básicos da relação entre médico e paciente, existem casos em que são dispensáveis (como na entrega de resultados de testes laboratoriais) ou ficam impossibilitadas pela distância.
  A resolução do CFM estipulava regras para esse tipo de encontro, como ser necessariamente precedido por um contato pessoal, contar com autorização do paciente e ficar gravado em meio digital. Fixava, ainda, normas para outros procedimentos, como telecirurgias.
   Algumas questões levantadas fazem sentido, como a obrigatoriedade de gravação da teleconsulta. Se não se exige tal coisa em encontros presenciais, por que fazê-lo quando se recorre a meios tecnológicos? Abre-se flanco considerável para deslizes de privacidade e se reforça o preconceito retrógrado contra a modalidade inovadora.
   Por detrás da aparente preocupação com a qualidade do atendimento, está a suspeita, oculta-se o zelo corporativo que tantas vezes resiste ao aumento de produtividade. Não há mal algum em banalizar (no bom sentido da palavra) a telemedicina, se isso não acarretar prejuízo ao doente.
   Não são raras as consultas, hoje em dia, em que o médico dispensa uma conversa atenta e a interação física com pacientes em favor da realização de exames laboratoriais ou de imagem. Identifica-se algo de tecnocrático e desumanizador nesse tipo de relacionamento, com alguma dose de razão.
    Admitindo que seja necessário combater tal tendência, a melhor maneira de fazê-lo seria rever o tipo de formação oferecida nas faculdades de medicina, como já se faz em alguns estabelecimentos. Não será com obstáculos à tecnologia, quando ela se provar mais útil e barata, que se reduzirá o distanciamento entre médicos e pacientes.

Disponível em: <www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 08 mar. 2019.

Algumas questões levantadas fazem sentido, como a obrigatoriedade de gravação da teleconsulta. Se não se exige tal coisa em encontros presenciais, por que fazê-lo quando se recorre a meios tecnológicos? Abre-se flanco considerável para deslizes de privacidade e se reforça o preconceito retrógrado contra a modalidade inovadora. 


As palavras em destaque foram empregadas, respectivamente, no sentido de

Alternativas
Q2062489 Português
Futuro a distância

   A aura de sacralidade que envolve o corpo humano e, por extensão, a prática médica enfrenta seguidos desafios postos por inovações técnicas, como a telemedicina, hoje, ou a reprodução assistida, no passado. A inquietação daí surgida justifica prolongar o debate, mas não afastar indefinidamente futuros aperfeiçoamentos.
    O Conselho Federal de Medicina (CFM) baixara resolução, para entrar em vigor em maio, regulamentando o atendimento a distância. Foram tantas as reações contrárias e de questionamento que a norma foi revogada, pois não haveria tempo hábil para processar todas as objeções e sugestões.
   Mas muito do que se regulamentava ali já existe como praxe de mercado, caso de consultas remotas.
   Embora exame físico e anamnese presencial constituam os fundamentos básicos da relação entre médico e paciente, existem casos em que são dispensáveis (como na entrega de resultados de testes laboratoriais) ou ficam impossibilitadas pela distância.
  A resolução do CFM estipulava regras para esse tipo de encontro, como ser necessariamente precedido por um contato pessoal, contar com autorização do paciente e ficar gravado em meio digital. Fixava, ainda, normas para outros procedimentos, como telecirurgias.
   Algumas questões levantadas fazem sentido, como a obrigatoriedade de gravação da teleconsulta. Se não se exige tal coisa em encontros presenciais, por que fazê-lo quando se recorre a meios tecnológicos? Abre-se flanco considerável para deslizes de privacidade e se reforça o preconceito retrógrado contra a modalidade inovadora.
   Por detrás da aparente preocupação com a qualidade do atendimento, está a suspeita, oculta-se o zelo corporativo que tantas vezes resiste ao aumento de produtividade. Não há mal algum em banalizar (no bom sentido da palavra) a telemedicina, se isso não acarretar prejuízo ao doente.
   Não são raras as consultas, hoje em dia, em que o médico dispensa uma conversa atenta e a interação física com pacientes em favor da realização de exames laboratoriais ou de imagem. Identifica-se algo de tecnocrático e desumanizador nesse tipo de relacionamento, com alguma dose de razão.
    Admitindo que seja necessário combater tal tendência, a melhor maneira de fazê-lo seria rever o tipo de formação oferecida nas faculdades de medicina, como já se faz em alguns estabelecimentos. Não será com obstáculos à tecnologia, quando ela se provar mais útil e barata, que se reduzirá o distanciamento entre médicos e pacientes.

Disponível em: <www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 08 mar. 2019.
Considere o trecho:
O Conselho Federal de Medicina (CFM) baixara resolução, para entrar em vigor em maio, regulamentando o atendimento a distância. Foram tantas as reações contrárias e de questionamento que a norma foi revogada, pois não haveria tempo hábil para processar todas as objeções e sugestões.
Sobre os verbos em destaque, é correto afirmar: 
Alternativas
Q2062493 Pedagogia
Nos últimos anos, diversos estudos têm sido dedicados à história da Didática no Brasil, compreendendo suas relações com as tendências pedagógicas. Os autores, em geral, concordam em classificar as tendências pedagógicas em dois grupos: as de cunho liberal e as de cunho progressista. Essas tendências apresentam diferentes concepções/abordagens sobre ensinar e aprender. Sobre as diferentes abordagens do processo de ensino e aprendizagem, analise as afirmativas:
I. A Abordagem Tradicional enfatiza a transmissão de conceitos e a imitação dos modelos aprendidos. II. Na abordagem Cognitivista, ensinar consiste num arranjo e planejamento de condições externas que levam os estudantes a aprender. É de responsabilidade do professor e do programa estabelecido assegurar a aquisição do comportamento. III. Na abordagem Humanista o ensino está centrado na pessoa, o que implica orientá-la para sua própria experiência para que, dessa forma, possa estruturar-se e agir. IV. Na Abordagem Comportamentalista o importante é como ocorrem a organização do conhecimento, o processamento das informações e os comportamentos relativos a tomada de decisões. V. A Abordagem Sociocultural compreende que o educador e o educando são, portanto, sujeitos de um processo em que crescem juntos. Ensinar e aprender é um processo que contribui para o desvelamento da realidade, um esforço permanente, através do qual os homens vão percebendo criticamente como estão sendo no mundo.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q2062494 Pedagogia
O ato de planejar é uma atividade intencional: buscamos determinar fins. Portanto, é fundamental perceber que a ação educativa é planejada. A elaboração de um planejamento dá-se em diferentes etapas. O plano de ensino, de disciplina e de aula, documentos que sistematizam a ação de planejar do docente é constituído dos seguintes componentes: Identificação, objetivos, conteúdos, metodologias/estratégias de ensino e avaliação. Com relação aos objetivos, é correto afirmar: 
Alternativas
Q2062495 Pedagogia
A avaliação é uma atividade didática necessária e permanente no ato pedagógico. Cipriano Carlos Luckesi, afirma que a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre os dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o trabalho a ser desenvolvido ou em desenvolvimento. Para realizar a avaliação o professor faz uso de técnicas avaliativas, que são instrumentos de feedback para o aluno e o professor e sobre o desempenho com relação à aprendizagem. São consideradas técnicas avaliativas:
Alternativas
Respostas
1: D
2: A
3: D
4: A
5: C