Questões de Concurso Público SME - SP 2023 para Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Português
Foram encontradas 5 questões
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
SME - SP
Provas:
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Português
|
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Educação Física |
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - História |
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Biologia |
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Matemática |
Q2044807
Português
Todas as opções a seguir trazem fragmentos textuais retirados de
jornais conhecidos.
Assinale a opção que apresenta o fragmento que traz exemplo de linguagem coloquial.
Assinale a opção que apresenta o fragmento que traz exemplo de linguagem coloquial.
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
SME - SP
Prova:
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Português |
Q2044840
Português
Texto associado
A questão deve ser respondida a partir do
Texto.
Como ensinar a ler
Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não
começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Eu
a levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e
árvores, falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; a
levaria a uma livraria para que ela visse, nos livros de arte, jardins
de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins,
ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e
tesouras de podar.
Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música, não
começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as
melodias mais gostosas e lhe falaria sobre os instrumentos que
fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela
mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas
bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas
pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção
da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes.
Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura, não
começaria com as letras e as sílabas. Simplesmente leria as
estórias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo
encantado da fantasia. Aí então, com inveja dos meus poderes
mágicos, ela desejaria que eu lhe ensinasse o segredo que
transforma letras e sílabas em estórias.
É muito simples. O mundo de cada pessoa é muito pequeno.
Os livros são a porta para um mundo grande. Pela leitura vivemos
experiências que não foram nossas e então elas passam a ser
nossas. Lemos a estória de um grande amor e experimentamos as
alegrias e dores de um grande amor. Lemos estórias de batalhas
e nos tornamos guerreiros de espada na mão, sem os perigos das
batalhas de verdade. Viajamos para o passado e nos tornamos
contemporâneos dos dinossauros. Viajamos para o futuro e nos
transportamos para mundos que não existem ainda. Lemos as
biografias de pessoas extraordinárias que lutaram por causas
bonitas e nos tornamos seus companheiros de lutas. Lendo,
fazemos turismo sem sair do lugar. E isso é muito bom.
ALVES, Rubem, Ostra feliz não faz pérola.
Ed. Planeta do Brasil Ltda. São Paulo. 2021.
Leia o trecho a seguir.
Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Eu a levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e árvores, falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; a levaria a uma livraria para que ela visse, nos livros de arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins, ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e tesouras de podar.
Sobre esse primeiro parágrafo do Texto, assinale a opção em que está presente uma marca de oralidade.
Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Eu a levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e árvores, falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; a levaria a uma livraria para que ela visse, nos livros de arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins, ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e tesouras de podar.
Sobre esse primeiro parágrafo do Texto, assinale a opção em que está presente uma marca de oralidade.
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
SME - SP
Prova:
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Português |
Q2044841
Português
Texto associado
A questão deve ser respondida a partir do
Texto.
Como ensinar a ler
Se eu fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não
começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Eu
a levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e
árvores, falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; a
levaria a uma livraria para que ela visse, nos livros de arte, jardins
de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins,
ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e
tesouras de podar.
Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música, não
começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as
melodias mais gostosas e lhe falaria sobre os instrumentos que
fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela
mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas
bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas
pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção
da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes.
Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura, não
começaria com as letras e as sílabas. Simplesmente leria as
estórias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo
encantado da fantasia. Aí então, com inveja dos meus poderes
mágicos, ela desejaria que eu lhe ensinasse o segredo que
transforma letras e sílabas em estórias.
É muito simples. O mundo de cada pessoa é muito pequeno.
Os livros são a porta para um mundo grande. Pela leitura vivemos
experiências que não foram nossas e então elas passam a ser
nossas. Lemos a estória de um grande amor e experimentamos as
alegrias e dores de um grande amor. Lemos estórias de batalhas
e nos tornamos guerreiros de espada na mão, sem os perigos das
batalhas de verdade. Viajamos para o passado e nos tornamos
contemporâneos dos dinossauros. Viajamos para o futuro e nos
transportamos para mundos que não existem ainda. Lemos as
biografias de pessoas extraordinárias que lutaram por causas
bonitas e nos tornamos seus companheiros de lutas. Lendo,
fazemos turismo sem sair do lugar. E isso é muito bom.
ALVES, Rubem, Ostra feliz não faz pérola.
Ed. Planeta do Brasil Ltda. São Paulo. 2021.
Entre as opções a seguir, assinale aquela que mostra uma
modificação inadequada da língua culta para a linguagem
informal.
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
SME - SP
Prova:
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Português |
Q2044853
Português
A linguagem dos escritores modernistas em muitos casos
contrariava a norma culta da língua tradicional; estudos mostram
uma série de pontos em que essa “revolução” foi praticada.
Assinale a opção cujo exemplo não corresponde à modificação indicada no início.
Assinale a opção cujo exemplo não corresponde à modificação indicada no início.
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
SME - SP
Prova:
FGV - 2023 - SME - SP - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Português |
Q2044858
Português
Analise o texto a seguir.
“Na linguística atual considera-se só a língua falada ‘primária’ (espontânea ou usual) como “natural” e livre, ao tempo que a língua exemplar (ou “língua padrão”) e a forma literária desta se consideram como “artificiais” e “impostas”. Por conseguinte, considera-se também só a gramática descritiva “objetivista” como realmente científica e a gramática normativa como expressão sem fundamento científico duma atitude antiliberal e dogmática”. Eugenio Coseriu.
Considerando os conhecimentos linguísticos atualmente dominantes, esse segmento
“Na linguística atual considera-se só a língua falada ‘primária’ (espontânea ou usual) como “natural” e livre, ao tempo que a língua exemplar (ou “língua padrão”) e a forma literária desta se consideram como “artificiais” e “impostas”. Por conseguinte, considera-se também só a gramática descritiva “objetivista” como realmente científica e a gramática normativa como expressão sem fundamento científico duma atitude antiliberal e dogmática”. Eugenio Coseriu.
Considerando os conhecimentos linguísticos atualmente dominantes, esse segmento